CAPÍTULO 14

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Kurhaus

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Kurhaus.

O melhor cassino da Alemanha.

E ele era meu.

A inauguração de mais um cassino em Munique estava saindo melhor do que eu imaginava. Luxo era o que definia todo o lugar. O ar mostrava o clima erótico e o poder que o dinheiro tinha na vida das pessoas. Mulheres atrativas presentes para chamar a atenção dos clientes e todos os jogos dos quais eles poderiam usufruir. Gastar e gastar.

Meu olhar corria entre todos que já estavam ali e bebi a vodca do copo. A área VIP só era visitada pelas pessoas escolhidas a dedo por mim. Não era para quem quisesse, nem mesmo para quem poderia pagar; eu decidia, e ponto.

— Que mulher gostosa! — Eddie apontou para a loira circulando pelo salão. — Precisa me passar seus contatos. Mulheres assim não se acha fácil.

— Se pagar, você recebe uma delas para usar como quiser por uma noite. — Bebi mais um gole da vodca.

— Sacanagem — praguejou.

Meu irmão apareceu no meu campo de visão, acompanhado de Amélia.

Ele e Eddie se cumprimentaram e, em seguida, meu irmão levou sua garota para se sentar. A mulher parecida com Esther olhou ao redor, desconfiada, e eu encarei Ronan, divertido. Ela não queria estar ali e não queria disfarçar seu desgosto. Apesar de não reclamar de nada sobre nossa vida profissional, a menina não deixava passar tudo que o futuro marido fazia, e eu zombava dele eternamente.

Não sabia ao certo se Esther viria. Meu irmão havia dito que a convidaria, e eu estava ansioso para a ver. Provar dela desencadeou em mim uma necessidade extrema de contato com seu corpo. Sair do seu quarto sem entrar na sua boceta foi uma tremenda luta. Ela totalmente vulnerável e pronta para mim quase me fez perder a cabeça.

No entanto, eu queria sua resposta em um momento no qual ela poderia decidir sem ser influenciada pelo gozo, afinal, não teria mais volta. Eu teria seu sangue em mim e palavras não importariam mais caso ela se arrependesse.

— Hoffmann. — Girei minha cabeça, e quando David entrou, autorizei sua entrada. — Fez um ótimo trabalho com esse lugar.

Apertei sua mão firmemente e voltei a me sentar, ereto, ouvindo seus elogios excessivos. David fazia parte do mesmo ramo de apostas. Seus cassinos eram mais rústicos, mas eram bem frequentados.

— Aproveitando a noite? — questionei, soando interessado.

— Procurando uma parceira para a minha noite.

— Todas as opções estão à sua disposição.

Ronan e Eddie se sentaram também, relaxando, enquanto eu conversava com o homem alto e esnobe. Minha paciência estava por um fio; não por estar falando com ele, e sim por saber que faltava uma pessoa naquela reunião. Até Suyane já passeava pelo salão como quem não queria nada, e a mulher que morava sob meu teto não estava lá.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Onde histórias criam vida. Descubra agora