CAPÍTULO 8

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Andreas Hoffmann

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Andreas Hoffmann.

Passei anos da minha vida recebendo apenas olhares tristes do homem que deveria me apoiar. Meu pai não demorou a pensar em ir embora assim que eu e Ronan conseguimos nos virar. Mágoa e ressentimento pairavam nele e em todos os Hoffmann e na minha avó desde a morte de Piper Hoffmann. A mulher que deveria nos proteger. A visita de Kim deveria ter sido acompanhada por ele. Uma refeição entre a família que ele se recusou a ir.

— Não vou me desculpar por isso. — ele falou e coçou a cabeça. — Estava ocupado.

— Sempre está.

— Peter, não crie neuroses. Não estou evitando você.

Mordi uma resposta rude, incomodado com sua facilidade em negar.

— Tem que superar o que fez, garoto. — ele repetiu a mesma coisa que disse da última vez que nos vimos. — Eu estou bem.

— Voltou a jogar? — perguntei e ele não respondeu. — Típico.

— Se quer brigar, procure outra pessoa. Eu ainda sou o pai aqui, não me trate como se mandasse nas minhas ações.

Levantou-se da poltrona e cruzei os braços.

— Vai vir para o jantar de final de ano?

— Claro que sim. Kimberly também virá.

— Vou aguardar.

Andreas assentiu e saiu do escritório em seguida. A irritação ainda estava ali presente no meu corpo como se eu pudesse querer explicações dele. Entendia a sua dor, apenas pensei que havia superado seu luto como eu fiz com o meu. Porém, era nítido que eu estava errado.

Ronan surgiu na porta alarmado, assim que Andreas saiu e esperei ele falar o que quisesse. Meu irmão odiava a separação da família, mas não me questionava em nada. Seus olhos mostravam preocupação e ele deu um soco na parede firmemente.

— Temos um problema. — estreitei os olhos na sua direção e abri a boca retrucar.

Meu celular tocou e o nome do motorista que levaria as meninas na consulta apareceu na tela. Franzi o cenho e atendi no mesmo momento, irritadiço com a conversa com meu pai, a reação de Ronan e com a ligação. Era difícil trazer duas garotas para casa?

— O que? — vociferei na linha ainda com os olhos em Ronan.

— Elas tentaram fugir. — contou baixo.

Meu maxilar se trancou com força, meus olhos brilharam de raiva e temi não estar preparado para ouvir o resto.

— A mais velha está com uma faca apontada para nós e sua irmã está atrás dela. Devo intervir usando a força com a senhorita Esther? — esperou.

— Onde estão?

Ouvi o endereço e ordenei que ficassem apenas vigiando-as impedindo que saíssem do lugar que estavam e me levantei da cadeira, puto. Quem elas pensavam que eram para tentar fugir se elas mesmas aceitaram vir para cá? E por que caralhos fariam isso?

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Onde histórias criam vida. Descubra agora