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× SINOPSE ×
Um AGE GAP de tirar o fôlego.
"O ciúme e a posse que Peter sentia por Esther era inexplicável.
Não era apenas desejo, não era apenas pelo sexo. Esther era dele e ele era dela."
Peter Hoffmann era...
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Bebi o suco com calma, enquanto os irmãos Hoffmann comentavam sobre o lucro da noite anterior. A inauguração do cassino foi um sucesso completo, em todos os sentidos: financeiro e pessoal.
Eu imaginava que o negócio em que estava metida estava relacionado a apostas e diversas outras coisas ilegais, mas na outra noite tudo pareceu tão banal, que nem me importei com nada. Aliás, eu me importei sim, com uma pessoa específica que estava me tirando o fôlego.
Saímos do cassino de madrugada e eu me escondi ao máximo das pessoas da casa quando cheguei. Peter me acompanhou até meu quarto e seu rosto me dizia que aquela noite tinha sido apenas o início de uma rotina divertida e erótica.
— As próximas noites serão melhores ainda. Recebemos muitas ligações de reservas de fichas antecipadamente. — Ronan disse e Peter riu de lado, orgulhoso.
Quando levei o pedaço de bolo à boca, o olhar dele veio em minha direção. E o ar malicioso trazido consigo me fez ficar ereta, quase que envergonhada. Ele respondeu ao seu irmão, ainda concentrado em mim, e eu lutei para continuar a comer sem levantar suspeitas.
Quando o café da manhã — quase na hora do almoço — encerrou-se, passei o dia com Amélia, organizando os preparativos para o casamento. A data estava marcada e tudo teria que sair do melhor jeito possível.
— Aquele não é um ambiente para mim. — Mel suspirou. — Eles sabem organizar um evento, mas eu não gosto daquele tanto de mulheres dando em cima do meu Ronan.
Revirei os olhos e acenei, escrevendo os tipos de doces que ela havia escolhido. Eu nem me preocupava em prestar atenção nessas bobagens que Amélia dizia, pois estava nítido o quanto Ronan se preocupava com ela e a respeitava.
E sim, minha irmã tinha razão sobre o gosto deles: aquela inauguração estava perfeita e luxuosa.
— Fiquei procurando você e não a encontrei em lugar nenhum — ela reclamou. — Rodei o cassino atrás de você, e nada. — Não respondi e a vi mudar seu olhar de decepção para curiosidade. — O banheiro feminino estava interditado. Será que tinha pessoas se pegando lá?
— Acho que não.
— Que pena. Eu queria ir para lá fazer exatamente isso.
Gargalhei.
— Deixe de ser safada, Mel. Me respeite. — Coloquei a mão na barriga e deitei na cama, rindo. Ela me acompanhou.
— Vai que esses comentários te façam tomar coragem para ver que sexo é bom — disse, divertida.
Eu já sei, irmã. Eu já sei.
— Não é uma coisa que eu esperava ouvir da minha irmã mais nova.
— Se não for eu, uma grávida em treinamento, quem vai ser?
— Não se preocupe com isso, Mel. Trate de terminar de decidir os sabores dos seus docinhos. — Mostrei-lhe o caderno.
