CAPÍTULO 25

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A noite ao lado de Esther me clareou certas coisas

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A noite ao lado de Esther me clareou certas coisas. Eu me deixei levar pelo momento, mas todo o tempo, desde que ela chegou, provava-me que eu já tinha decidido. O ciúme, a posse e aquela euforia só podiam significar algo do qual eu estava fugindo por tantos anos.

Esther estava ali, ao meu lado, e permaneceria onde estava. Não teria Aaron ou qualquer outro que a tirasse dali. Eu havia me decidido.

Fechei a porta do meu quarto, deixando-a dormindo do lado de dentro, tranquei-a e guardei a chave no bolso. Estava cedo, então ela poderia descansar o quanto quisesse. Eu sabia que estava exausta da noite anterior.

Enquanto ela recarregava suas energias, eu gastaria toda a minha em quem merecia, em uma pessoa que nem sequer deveria ter se metido no seu caminho.

Passei pelos corredores e entrei no galpão grande em que Aaron estava. Amarrado por correntes nos braços, ele permanecia em pé desde a noite passada, e sua cabeça tombava para o lado. Os soldados lhe deram uma boa recepção. Seu rosto machucado me fez rir, chamando sua atenção para mim.

— Demorou — ele zombou e se mexeu, fazendo barulho nas correntes.

— Contou os minutos para me ver, Aaron? — Estalei a língua, andei na sua direção e fiquei à sua frente.

— Claro. Por que não me desamarra e saímos, como os amigos que somos?

— Disse isso para ela? — O sorriso que antes estava no meu rosto, sumia aos poucos. — Que éramos amigos?

— Oh, óbvio que não.

— Bom... — Eu fiz sinal para os soldados e eles o tiraram das correntes. — Então já sabemos por onde começar.

Deitaram-no sobre a mesa de metal e o prenderam com os braços e pernas abertos. Totalmente sem proteção.

— Vai me torturar? Que original. Deveria fazer isso na frente dela, para ela fugir de você de uma vez.

Fugir? Eu só conseguia rir com o que ele dizia. Não iria acontecer.

— Ela viria se não estivesse tão cansada da noite passada — eu deixei no ar e ele tentou se mexer, indignado. — Deve ser difícil imaginar a garota que você cobiça, fodendo com um homem que não seja você. — Indiretamente, minha própria fala me alfinetou e a fúria dentro de mim transcendeu.

Aaron buscava ficar neutro, mas falhava visivelmente e nem sequer sabia como parar sua raiva.

Um dos soldados me trouxe uma maleta metálica e a abriu, disponibilizando-me o que eu desejava. Peguei o martelo simples e o inspecionei com calma, deixando um suspense na mente de Aaron. A melhor tortura nem sempre era a dor física, mas a antecipação dela.

— Você a caçou, a fez aceitar o sexo com você. — Posicionei um prego no meio da mão de Aaron e não hesitei em afundá-lo na sua palma, arrancando-lhe um grito alto e agoniante. — Filho de uma puta!

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Onde histórias criam vida. Descubra agora