VI - Contratada

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– Adrien! Me devolva! – Marinette corria atrás do loiro rindo.

– Só se conseguir me alcançar! – o loiro respondeu rindo e correndo da azulada.

  Os dois estavam no grande jardim da casa de Marinette, com ela correndo atrás dele por ter pego um de seus livros. A azulada então conseguiu derrubá-lo, caindo por cima dele, os dois riram ainda mais da situação.

– O machuquei? – ela perguntou.

– Não, estou bem.

– Que bom, então posso fazer isso! – ela bateu no ombro do rapaz repetidas vezes.

– Ai! Não é apropriado uma dama bater em alguém! – ele falou rindo.

– E não é apropriado um jovem sair correndo pelo jardim de uma dama após ter pego o livro dela! – ela disse recuperando seu livro.

– Touché. – os dois riram, ele se levantou do chão. – Venha, deixe-me ajudá-la.

  Marinette segurou as mãos de Adrien e ele a levantou, os dois se encararam sorrindo por alguns instantes, sem soltarem as mãos um do outro.

– Completei 19 anos recentemente, não posso mais ficar correndo por aí, nem você deve. – ela disse.

– Perdoe-me senhorita, mas com você sinto que posso fazer tudo. – ela riu. – Como quebrar as regras da casa correndo pelo jardim, fugir das minhas tarefas apenas para vir te atormentar e, até mesmo, me ajoelhar perante você... – e assim ele fez, pegando uma caixinha dentro de seu paletó, a azulada arregalou os olhos e derrubou seu livro no chão. – e pedir formalmente para que me dê a honra de se tornar minha esposa.

  E então ele abriu a caixa, revelando um lindo anel de noivado com uma delicada pedra de rubi, a favorita de Marinette. Os olhos dela imediatamente se encheram de água.

– S-sim! É claro que sim! – ele sorriu com os olhos também marejados, e colocou o anel no dedo dela.

  Ele se levantou e os dois se abraçaram fortemente, Adrien rodopiou Marinette no ar ainda abraçado nela, os dois riram.

– Sei que não é apropriado, mas eu não consigo esperar mais um segundo para te beijar. E, por estarmos noivos, não vejo problema nisso. A não ser que a senhorita ainda não se sinta pronta para isso. – ele falou um pouco envergonhado.

– Com você eu me sinto pronta para tudo, e um beijo antes do casamento não faz mal. – os dois sorriram largamente.

  E então eles se aproximaram mais e se beijaram, ainda com uma das mãos entrelaçadas. A outra mão do rapaz segurou delicadamente o rosto dela, enquanto a outra mão dela repousava no peitoral dele.

  Se separaram após alguns segundos, estavam completamente apaixonados um pelo outro. Sorriram mais uma vez, nunca tinham se sentido tão felizes antes.

– Eu te amo, senhorita Beauchamp.

– E eu te amo, senhor Agreste.

  Marinette acordou com o rosto molhado pelas lágrimas que tinha derramado enquanto dormia. Sentou na cama passando a mão no rosto, tentando entender porque aquele sonho tinha dado aquele efeito nela.

  Suspirou, sabia que era inútil tentar entender sua mente e aqueles sonhos com Adrien, que ela só tinha quando o via pessoalmente. Talvez fosse isso, era só parar de se encontrar com ele.

blood and fangsOnde histórias criam vida. Descubra agora