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Boa leitura, sinta-se em casa e obrigada pelo seu tempo!😊
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Estava juntando algumas frutas silvestres, tinha ficado com fome depois de partir vários galhos para fazer lenha, junto aos poucos para quando chegar inverno não vou precisar sair no frio ou chuva.
Escutei uma barulho de algo ou alguém caindo, confirmando ser alguém após alguns segundos com uma voz grossa dizendo alguns palavrões, ajustei a pequena faca na cintura para não aparecer, confirmei se estava com a outra da bota e segui com o machado que usava para partir lenha aqui próximo, quando avistei um homem tentando se levantar.
Como ele estava de costas não percebeu minha presença e continuo tentando levantar, deve ter torcido ou quebrado pois estava bem bravo e espraguejando, deixo meu machado encostado em uma árvore próxima.
Dava para ouvir ele ainda resmungo sobre ser louco ou azarado, pois tinha achado uma ótima idéia de fazer trilha e ficar isolado e agora ia acabar morrendo.
E segui caminhado e comecei fazer um certo barulho ao pisar em galhos e folhas, para que ele percebesse minha presença para não levar um susto, vai que ele tem uma arma, pensando nisso não deveria ir ajudar, no que ele vira tenho vontade de seguir o pensamento de deixá-lo e fugir.
Devia voltar ao meu caminho, mas agora ele já me viu e poderia me processar se sobreviver, que droga de homem lindo, não aquele tipo de propaganda que dizem ser lindo, mas sim aquele rústico que parece ligar o alarme de perigo.
Ele me olha com olhar de raiva, pronto agora deve achar que a burrada que fez foi minha culpa, ele que esta errado invadindo propriedades só levou o que mereceu.
- Está sangrando e qual nivel da dor? ( pergunto me aproximando e ignorando a cara de poucos amigos dele)
- Acho que não estou sangrando, mas pela dor que sinto apenas uma torção, torci o tornozelo e o pulso em lados diferentes o que impossibilita de levantar ( o que diabos ela esta fazendo nas minhas terras)
- Certo ( por mais que não queira essa voz dele próximo a mim causa arrepios que não quero, então tento focar no problema dele e não nele) menos mal, apoia o braço do pulso machucado no meu ombro e vou servir como apoio e ajudar para que fique de pé. ( me olhou por uns segundos, não sei se me achou com cara de louca ou duvidou da minha capacidade)
- É melhor você ir chamar alguém da fazenda e eu ficar aqui esperando, meu celular não tem rede aqui ( da onde que ela vai conseguir, parece ser mulher fraca e vai fazer eu cair e piorar meu estado)
- Olha garoto pode duvidar da minha capacidade, mas sei o que posso e o que não posso ( pela atitude infantil vou tratar que nem criança e ele parece bem novo) então faz o que eu mando geri zekalı *Turco = idiota* aqui tem animais silvestres e do jeito que está, quando eu voltar com ajuda, vamos achar seu corpo ou os restos dele ( em outra situação seria divertido a cara de pânico que ele fez)
- Não sou garoto! ( me deixou muito brabo que abusada, vontade de encher a bunda dela de palmadas)
- Desculpa, hoje em dia não se sabe mais gêneros, seria garota ou quer tratamentos sem gêneros? Dummkopf * Alemão = babaca* ( devia chamar de pivete, mimado ou outra coisa)
- Não esta vendo sou homem, tenho trinta anos e não sou um garoto! E estou entendo as outras línguas ( falo em tom sério para fazer meu ponto)
- Mas tai ai no chão resmungando como um bebê chorão, quer ajuda ou vai virar lanche de algum animal? ( cansei dele, cara chato)
- Ok, tenho que aceitar que me ganhou nessa vez, minha vida anda com excesso de azar, então vamos seguir a sua idéia, mas seu eu ficar pior poder ter certeza que vai ouvir muito ( vou fazer a vida dela um inferno ela vai ver se eu me machucar mais)
- Anda ( não aguento e começo a rir)
- Certo essa foi boa ( começo a rir também)
- Disponha, agora vamos que tenho mais o que fazer ( e fui baixando e puxando braço para passar por cima do meu ombro) para dar certo vamos ter que fazer sincronizado.
- Entendi, foi sua idéia então de as ordens ( vou seguir a risca pra não dar motivo para colocar culpa em mim)
Alina ajudou Juan a levantar deixou ele escorado em uma pedra grande e pegou o machado pois teria que ir por outro caminho que seria mais limpo e mais seguro para ele não se machucar mais, no que voltou para perto dele, ele ficou tenso.
- Para evitar esse seu pânico deixei longe antes de chegar e te ajudar, se minha intenção fosse usar ele não teria deixado longe ou te ajudado ( sei que fui dura, mas estou cansada e não quero dar abertura para ele ter outro momento frescura)
- Certo, só me pegou desprevenido, não estava esperado que uma mulher como você andasse com isso ( antes achei que ela era fraca, mas acho que seria fragil ou delicada a palavra mais certa)
- Tá, usa o cabo do machado como bengala e qualquer coisa te ajudo no trajeto, vamos por aquela direção, vai ser mais tranquilo ( e mais rápido pra me livrar dele)
- Não e não, aquele caminho vai dar em lugar nenhum ( falei pois temos anos essa fazenda e tem apenas campos)
- O invasor eu conheço essas terras muito bem e vivo aqui vai fazer cinco anos, então eu sei o que estou fazendo e esqueceu que você segue minhas ordens pois esta indo pela minha ajuda e idéia? ( mais uns quilômetros e me livro dele)
- Não sou invasor, essas terras são do meu pai, acredito que esta me acusando de algo que você é! ( sei que ela está me ajudando mas mulher chata)
Ela começou a puxar Juan pela direção, mesmo contrariado ele começou a ir pelo caminho indicado. Ela não respondeu a ele e seguiram em silêncio por alguns metros.
- Então não vai me dizer o que você anda fazendo nas terras da minha família? ( tentei controlar minha curiosidade mas não deu, tenho varias teorias e uma mais louca que a outra)
- Eu tenho autorização do dono ele é amigo do meu pai ( se ele for filho mesmo estou levemente encrencada com meu chefe) se é filho então diz o nome dele!
- Meu pai se chama Marcus Alencar, como vou saber se você esta falando a verdade? ( sei que é errado eu falar antes ela pode me dar um golpe, já sei eu conheço todos amigos) qual nome do seu pai?
- Romildo Borba ( otário, achou que eu estava mentindo, toma distraído)
- Não pode ser, o Sr Borba tem uma filha muito simpática além de tímida, conheci quando era pequeno, estava com vestido branco com laços e uns desenhos, o cabelo dela é castanho e não vermelho! ( eu lembro direito daquela menina como se fosse hoje ela é uns cincos anos mais velha e não queria brincar comigo, mas mesmo assim foi bem legal quando disse que não queria usando desculpa do vestido e foi para cozinha com Zélia pois queria aprender algumas receitas)
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Um Sentimento Despertado
RomanceQuando você desiste de tudo que machuca é que encontra o que mais queria, na realidade o que mais queria encontou seu caminho... Um encontro que criou Uma amizade que despertou Um amor de verdade Convido à você a ler a história de Alina e Juan. Boa...