Capítulo 1

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Alina

Acho que devo começar a contar minha jornada do início ou pelo menos de onde lembro, quando era mais nova antes de entrar na escola maioria dos meus momentos era felizes, acho que era por não estar tão aparte do que era conviver com muitas pessoas e vivendo no meu mundinho, criando meu proprio amigo, quem nunca teve um amigo imaginário 😅

Quando iniciei colégio os problemas e rejeição começam, até parece que estar acima do peso é uma doença, poucas crianças mantinham contato durante aula e após nem sabiam que existia, com passar dos anos, fui acostumando a não depender de alguém para fazer algo ou brincar, chegando na adolescência foi ficando pior, isso que não falei nem das pessoas do próprio sangue que vem com discurso de "ajuda" que mais fere do que realmente ajuda.

Quando chegou adolescência aumentou o nível do meu estresse, pois é estipulado um padrão que nem todas as meninas conseguem chegar, por varios fatores acredito que contribuíram para que eu ficasse bem longe disse objetivo.

Ficava evidente que o corpo era um fator que impedia algum garoto de sentir interesse, mas ninguém intende que não viemos com um manual de instrução que diz como corrigir algo que te afeta sem afetar mais, sempre é erro e acerto, mas muito mais erros.

Boa parte tende a descontar na comida quando está triste, feliz ou com raiva, até hoje não sei de ninguém que diz estou triste vou correr ou fazer um exercício, mas normalmente diz vou pegar um sorvete ou brigadeiro.

Se estou errada em minha avaliação me desculpe mas é como pensei a vida toda e faz parte da minha jornada de vida.

Depois que entendi que não fazia parte do cardápio dos garotos mantive foco nos estudos, fui atras de algo para mim.

Comecei a fazer tradução de alguns livros de acordo com minha idade para editora de um amigo dos meus pais, com um estágio, precisava apenas ficar em casa com notebook, após terminar traduções enviava por e-mail e pagamento vinha para minha conta.

Esse valor que eu recebia dividia em guardar uma quantia na poupança, outra quantia ajudava em casa e outra para gastar comigo.

Finalizei ensino médio, fiz vestibular e comecei minha faculdade administração pois imaginei que seria o mais certo já que não estava administrando minha vida corretamente.

Fiz carteira motorista com dinheiro que tinha guardado e meus pais ajudaram dando parte do valor do carro, para facilitar meu deslocamento de casa, faculdade ou curso de línguas.

E comecei a trabalhar fazendo estágio de administração após alguns meses, fiz mais cursos de línguas estrangeiras, hoje acredito que não exista uma que não saiba falar, valeu a pena.

No estágio acabei efetivada pois sempre fui esforçada e refletio na qualidade do meu trabalho mesmo ainda não formada.

No entanto descobri que apenas não sei o que fazer com minha vida ou administrar, trágico não?

Segui anos de modo automático trabalho e estudos, fazendo varios tipos de dieta, mas não conseguia seguir corretamente dai me frustava e desistia.

Até chegar em um ponto que quase não achava roupas que servissem e ficassem decentes, para trabalho comecei a ir em costureira pois lá era exigido roupas formais.

Um Sentimento DespertadoOnde histórias criam vida. Descubra agora