capítulo 6

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Acordo me sentido esmagada e uma respiração na nuca, tento me virar ou sair e ele me aperta mais, ruim não tá, mas isso vai da merda se meu cérebro interpretar diferente, criando possibilidades que não existe.

- Juan! ( nada, acho que mais alto) JUAN! ( uma pedra teria se movido) JUAN! Sinto muito, mas nem tanto.

- Ai droga! Caralho! Atacado por cobra de novo não, corre Lina estou sendo atacado, ai sua maluca, quer me matar, você quase tirou pedaço do meu braço, acho que isso vai deixar cicatriz.

- Exagerado, tentei levantar e me esmagou mais e chamei de várias maneiras e essa foi a mais eficaz ( digo já indo ao banheiro)

- Vou aceitar teu pedido de desculpas pois sei que tenho sono pesado. ( não vou dormir mais ao lado dela, qualquer dia acordarei sem um pedaço ou nem acordaria, que mordida forte)

Juan levantou e ficou feliz que tinha sido depois dela e torceu para ela não ter percebido a ereção que apresentava, o que achou estanho pois isso somente aconteceu quando estava sozinho, quando acompanhando ocorria por um sonho erótico ou por que a mulher estava estimulando e não era o caso, depois ficou pensando que o motivo era muito tempo sem sexo.

Ficou pensando e já fazia aproximadamente uma semana, sendo esse o maior tempo depois que iniciou vida sexual.

Desceu escadas para ir no banheiro simples que ela tinha no piso inferior e fez suas necessidades, lavou a boca e lembrou que teria que buscar itens de higiene pessoal no casarão mais tarde ou ver com Lina se teria algum novo para ele.

Mas a ereção contuou lá, então resolveu se masturbar para que Alina não tivesse uma idéia errada, sobre o fato de ele estar duro, poderia também ficar constrangida mesmo entendendo quando ele justificasse por ser uma ereção matinal.

Após conseguir sua liberação, limpou a bagunça que fez quando os jatos de esperma saíram, após deixar o banheiro em ordem foi até a cozinha e percebeu que ela ainda não tinha descido e ficou feliz por isso.

Pois ela poderia estranhar demora e acabar desconfiando ou até conseguir tirar dele a confirmação do que ele tinha feito fazendo algum comentário que o deixaria sem graça, pensar nessas possibilidades o deixou um pouco constrangido, mas se conformou com o resultado que não gerou um atrito entre eles.

Chegando na cozinha, ele olhou os armários e a geladeira pensando no que fazer para o café, pegou salgados que sobraram do dia anterior e colocou para aquecer.

Colocou água para fazer o café, enquanto esperava começou arrumar mesa e nessa hora já escutou ela descendo as escadas.

Quando ela passou pelo vão da porta ele percebeu que ela já estava de banho tomado e estava com uma roupa leve.

E se repreendeu mentalmente por ter notado que mesmo com sutiã ela estava com o mamilo rígido, mesmo assim não deixou pensar o que havia gerado essa reação.

Se ela estava excitada, com frio ou tinha feito o mesmo que ele porém em banheiros separados, quando seu pau começou a dar sinal tentou focar em outra coisa e agradeceu por ela iniciar um assunto o tirando dos devaneios impróprios.

- Que legal ganhei uma empregada!

- Vou deixar passar essa, por hoje sou seu criado (faço uma reverência dramática) as suas ordens madame.

- Acho que posso ignorar ter sido esmagada se o prêmio for um servo, não vou pagar salário já vou avisando.

- Ótimo entro com processo trabalhista e sobre escravidão.

- Não mesmo, foi você que se ofereceu além do que estou fornecendo moradia, abusado.

- Depois discutimos os termos do meu contrato, vem que estou terminando de passar café e antes de sentar pega salgados que estão no forno.

- Certo, algo mais para fazer?

- Não, já esta tudo em ordem.

Levou o café passado para mesa, enquanto ela servia um prato para cada, ele serviu uma xícara e alcançou para Alina que agradeceu quando recebeu e passou prato que havia servido para ele que retribuiu o gesto também agradecendo.

Enquanto degustavam seus cafés mantiveram um silêncio confortável cada um com seus pensamentos, aproveitando sua comida.

Comeram por alguns minutos até que se sentiram satisfeitos, Alina reuniu louça que usou e se encaminou para pia e lavou as mesmas.

Juan finalizou rápido e depositou louça na pia antes dela finalizar, o que gerou um olhar maligno dela e um sorriso dele de não sei o porque você esta assim e uma tentativa de parecer fofo.

Pelo menos essa atitude sempre funcionou quando ele queria que alguém fizesse algo para ele e mais uma vez Alina mostrou ser uma mulher diferente e possivelmente fará parte do pequeno grupo que realmente mora no coração dele, assim como os pais, irmão e primo.

- Seuuuu ... Nem pensar, pode lavar, pode desfazer essa cara pois tem jeito de golpe e eu estou vacinada pelo mais variados tipos.

- Me atualize o tipos ( dou meu melhor sorriso) dai posso te ajudar aumentar essa lista.

- Nem pensar, não vou te dar armas, conhece " tudo que disser pode ser usado contra você "

- Tudo bem! Descubro sozinho, sou ótimo investigador.

- Ainda bem que não falou aventureiro, pois no meio do mato é zero a esquerda.

Saiu da cozinha deixando ele com restante da louça, da sala podia ouvir ele resmungando sobre as travessas maiores e que teria que aperfeiçoar suas habilidades de persuasão, pois odiava lavar louça.

Enquadro Juan terminava o monólogo de reclamação, Alina aproveitou que o dia estava quente, ficou dentro da casa com ar condicionado ligado e voltou a tradução do livro pois faltava poucas páginas para finalizar aquele livro.

E já tinha sido encaminhado para ela mais dois exemplares que teriam que estar pronto logo, estava feliz pois estes três faziam parte do gênero que gostava.

Ela achava que tinha sorte pelo menos neste trabalho pois raramente recebia livros diferente do seu gosto, as vezes até achava que era coisa do seu chefe, mas logo descartava essa idéia pois era um senhor muito ocupado para ficar prestando atenção em uma simples funcionária.

- Alina?!

- Aqui, pode falar, estou só terminado esse livro.

- Estou indo na fazenda, vou tomar banho ...

- Bem que percebi que tinha algo fedendo!

- Engraçadinha, também vou pegar algumas coisas para não ter que ficar indo e voltando.

Ela não respondeu, apenas levantou uma sobrancelha de forma interrogativa e ele continuou.

- Eu pensei em ficar aqui com você uns dias, logo já vou embora, eu tirei apenas uns dias de férias para fazer trilha e agora eu estou sem possiblidade de fazer e também gosto da sua companhia!

- ok ok, também gosto de conversar com você quando está normal,  vê se eles tem um colchão sobrando no depósito ou nos quartos funcionários, normalmente tem, trás para ficar mais confortável.

-  Não te preocupa tua cama é super confortável e dormi bem, como a muito tempo não fazia. ( falou saindo na porta sem dar chace dela respnder)

Entrou no carro, dando partida e seguindo para fazenda, tentando lembra qual foi última vez que tinha dormido tão bem e acorda com disposição e com sensação boa.

Alina por sua vez estava surtando por dentro, pois havia gostado muito de compartilhar a cama com ele, mas ela já sabia que seria temporário e como ficaria depois da partida dele.

Um Sentimento DespertadoOnde histórias criam vida. Descubra agora