Capítulo 31 - Bônus.

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Ela na mídia 🙈

*Kananda Becker*

Andei.. andei e andei por essa mansão procurando um banheiro e não encontrei, eu já estava apertada e irritada, porque tinha que ser tão enorme? gente rica e suas manias. Bufei entrando em outro cômodo quando topei com alguém caindo de bunda no chão e respirei fundo encarando o sujeito.

Oh.. e que sujeito, eu diria..

Reparando melhor no cara que eu tinha visto minutos atrás, mas estava ocupada demais babando a belezura desse lugar, ele é muito bonito.. mas não um bonito do tipo, "ah, bonito" ele está mais para "caralho, que gato".

Seu corpo grande e musculoso indicando que ele com certeza malha, os cabelos escuros como a noite assim como seus olhos, a barba feita em seu rosto medido da maneira certa, com seu maxilar definido e os lábios chamativos..

- O gato comeu tua língua, branquela? – perguntou exibindo o sorriso perfeito, mas muito arrogante. – Eu entendo, eu causo isso nas mulheres quase sempre.. – se gabou.

Sabe os elogios que acabei de dar? esqueçam ele, esqueçam todos eles!

- Cala a sua boca, seu brutamontes – bati em sua mão me levantando sozinha e limpei meu traseiro provavelmente sujo de poeira, ou não, vai ver esse chão é mais limpo que eu.

- Foi você quem topou em mim, gata. – olhei para ele com vontade de esganá-lo.

- Se você olhasse para onde anda, teria evitado isso. – retruco.

- Eu estava procurando o banheiro, mas não encontrei até agora. Tô começando a achar que aqui nessa casa ninguém caga.

Sorri, isso é verdade, também já estava começando a pensar o mesmo..

- Também tô procurando, mas até agora não encontrei, como pode ver. – digo.

- Podemos ir procurar juntos, ou você ainda precisa de um tempo para me admirar?

- Ô garoto, deixa de ser irritante. Você nem é isso tudo, seu urubu. – passo por ele pisando duro, que cara babaca.

- Não foi o que pareceu minutos atrás..

- Sabe o que eu estava pensando? – virei para encará-lo – Em como pode alguém ser tão feio como você. – digo a primeira coisa que passou na minha mente.

- Hum, não soou convincente, quer tentar de novo? eu deixo..

Mas que diabos! respirei fundo caminhando pelos cômodos com o imbecil logo mais atrás procurando pelo banheiro e  quando o encontrei, assim que fui entrar o mesmo pois a mão na maçaneta também, fazendo com que nossas mãos se tocassem.

- Desculpa – disse – primeiro as damas, gata.. apesar de você não ser nada parecida com uma, sua cavala.

Para mim já deu!

- Sabe de uma coisa? você tem razão. – ele sorriu ladino e semicerrou os olhos para mim – damas não fazem isso aqui.

Nem dei tempo para que ele pudesse raciocinar, acertei suas bolas com um chute certeiro vendo o mesmo ficar pálido e cair de joelhos bem na minha frente com as veias da testa saltando para fora.

- Isso aí, bom menino.. fica quietinho doguinho, depois te dou um biscoitinho, tá? – ele esticou as mãos para me agarrar e corri para dentro do banheiro me trancando gargalhando alto.

- Eu vou matar você, sua branquela! – gritou do outro lado.

- Quero ver você tentar – gritei de volta.

Fiz minhas necessidades e respirei fundo, agora é sério.. e se o cara fosse algum maluco? e se ele me levasse sequestrada daqui? não daria para Peter ouvir meus berros, essa casa é muito grande.

Levei as mãos à cabeça olhando para o espelho sussurrando para mim mesma – fodeu..

Abri a porta em uma brecha pequena vendo o mesmo sentado no chão de olhos fechados.

- Sai logo daí, não vou te matar, sua maluca. – abriu os me olhando e abri a porta dando passagem para ele que levantou e entrou indo fazer suas necessidades.

Eu deveria esperar que ele voltasse? dei de ombros e me encostei na parede esperando ele sair.

Ele abriu a porta, me olhou e passou por mim completamente calado. Ele ficou bravo?

- O que foi em? – perguntei caminhando atrás dele.

- Não sei, pergunta para as minhas bolas que estão doendo até agora.

- Você me insultou! – rebato.

Ele se virou rápido, me fazendo dar um passo para trás assustada e respirou fundo olhando em meus olhos.

- Você mereceu! – cerrei meus punhos sentindo minha mão coçar para dar na cara desse cara – quer me bater? tenta. – provocou – o que foi? tem medo?

Tentei socar seu rosto mas ele foi rápido até demais, parecia o flash agarrando meu punho e me empurrando na parede me deixando de costa para ele que segurava meu braço.

Senti sua respiração próxima ao meu pescoço e engoli em seco.

‐ Você é bem zangadinha, gosto disso.. – disse sorrindo.

- Me solta, vou acabar com você! – ameacei.

- Você não daria conta, branquela. – ele me soltou e bati em seu peito o fazendo rir – vamos logo, estão esperando a gente, provavelmente o jantar já foi servido.

Passei por ele não falando mais nada durante todo o caminho até a sala de estar e sentei ao lado de Peter que me olhou atentamente.

- Você tá bem, Nanda? – perguntou.

- Estou, não se preocupe, Peter. – ele assentiu e voltou a conversar com seu pai.

Do outro lado, no sofá à minha frente, estava o canalha conversando com a Helena, eu sabia quem ela era porque Peter já havia falado dela muitas vezes para mim, e tenho que dizer, ele não economizou mesmo na hora de exaltar a beleza dela, a mina é uma gata.

Os mordomos apareceram anunciando que o jantar estava pronto e fomos todos para a mesa.

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Boa leitura! ❤

eu não tô pensando em fazer um livro deles dois não, né? 🤡

Por uma noite - Livro 2 da saga: Os cavalheiros Onde histórias criam vida. Descubra agora