Ela na mídia 🙈
*Kananda Becker*
Andei.. andei e andei por essa mansão procurando um banheiro e não encontrei, eu já estava apertada e irritada, porque tinha que ser tão enorme? gente rica e suas manias. Bufei entrando em outro cômodo quando topei com alguém caindo de bunda no chão e respirei fundo encarando o sujeito.
Oh.. e que sujeito, eu diria..
Reparando melhor no cara que eu tinha visto minutos atrás, mas estava ocupada demais babando a belezura desse lugar, ele é muito bonito.. mas não um bonito do tipo, "ah, bonito" ele está mais para "caralho, que gato".
Seu corpo grande e musculoso indicando que ele com certeza malha, os cabelos escuros como a noite assim como seus olhos, a barba feita em seu rosto medido da maneira certa, com seu maxilar definido e os lábios chamativos..
- O gato comeu tua língua, branquela? – perguntou exibindo o sorriso perfeito, mas muito arrogante. – Eu entendo, eu causo isso nas mulheres quase sempre.. – se gabou.
Sabe os elogios que acabei de dar? esqueçam ele, esqueçam todos eles!
- Cala a sua boca, seu brutamontes – bati em sua mão me levantando sozinha e limpei meu traseiro provavelmente sujo de poeira, ou não, vai ver esse chão é mais limpo que eu.
- Foi você quem topou em mim, gata. – olhei para ele com vontade de esganá-lo.
- Se você olhasse para onde anda, teria evitado isso. – retruco.
- Eu estava procurando o banheiro, mas não encontrei até agora. Tô começando a achar que aqui nessa casa ninguém caga.
Sorri, isso é verdade, também já estava começando a pensar o mesmo..
- Também tô procurando, mas até agora não encontrei, como pode ver. – digo.
- Podemos ir procurar juntos, ou você ainda precisa de um tempo para me admirar?
- Ô garoto, deixa de ser irritante. Você nem é isso tudo, seu urubu. – passo por ele pisando duro, que cara babaca.
- Não foi o que pareceu minutos atrás..
- Sabe o que eu estava pensando? – virei para encará-lo – Em como pode alguém ser tão feio como você. – digo a primeira coisa que passou na minha mente.
- Hum, não soou convincente, quer tentar de novo? eu deixo..
Mas que diabos! respirei fundo caminhando pelos cômodos com o imbecil logo mais atrás procurando pelo banheiro e quando o encontrei, assim que fui entrar o mesmo pois a mão na maçaneta também, fazendo com que nossas mãos se tocassem.
- Desculpa – disse – primeiro as damas, gata.. apesar de você não ser nada parecida com uma, sua cavala.
Para mim já deu!
- Sabe de uma coisa? você tem razão. – ele sorriu ladino e semicerrou os olhos para mim – damas não fazem isso aqui.
Nem dei tempo para que ele pudesse raciocinar, acertei suas bolas com um chute certeiro vendo o mesmo ficar pálido e cair de joelhos bem na minha frente com as veias da testa saltando para fora.
- Isso aí, bom menino.. fica quietinho doguinho, depois te dou um biscoitinho, tá? – ele esticou as mãos para me agarrar e corri para dentro do banheiro me trancando gargalhando alto.
- Eu vou matar você, sua branquela! – gritou do outro lado.
- Quero ver você tentar – gritei de volta.
Fiz minhas necessidades e respirei fundo, agora é sério.. e se o cara fosse algum maluco? e se ele me levasse sequestrada daqui? não daria para Peter ouvir meus berros, essa casa é muito grande.
Levei as mãos à cabeça olhando para o espelho sussurrando para mim mesma – fodeu..
Abri a porta em uma brecha pequena vendo o mesmo sentado no chão de olhos fechados.
- Sai logo daí, não vou te matar, sua maluca. – abriu os me olhando e abri a porta dando passagem para ele que levantou e entrou indo fazer suas necessidades.
Eu deveria esperar que ele voltasse? dei de ombros e me encostei na parede esperando ele sair.
Ele abriu a porta, me olhou e passou por mim completamente calado. Ele ficou bravo?
- O que foi em? – perguntei caminhando atrás dele.
- Não sei, pergunta para as minhas bolas que estão doendo até agora.
- Você me insultou! – rebato.
Ele se virou rápido, me fazendo dar um passo para trás assustada e respirou fundo olhando em meus olhos.
- Você mereceu! – cerrei meus punhos sentindo minha mão coçar para dar na cara desse cara – quer me bater? tenta. – provocou – o que foi? tem medo?
Tentei socar seu rosto mas ele foi rápido até demais, parecia o flash agarrando meu punho e me empurrando na parede me deixando de costa para ele que segurava meu braço.
Senti sua respiração próxima ao meu pescoço e engoli em seco.
‐ Você é bem zangadinha, gosto disso.. – disse sorrindo.
- Me solta, vou acabar com você! – ameacei.
- Você não daria conta, branquela. – ele me soltou e bati em seu peito o fazendo rir – vamos logo, estão esperando a gente, provavelmente o jantar já foi servido.
Passei por ele não falando mais nada durante todo o caminho até a sala de estar e sentei ao lado de Peter que me olhou atentamente.
- Você tá bem, Nanda? – perguntou.
- Estou, não se preocupe, Peter. – ele assentiu e voltou a conversar com seu pai.
Do outro lado, no sofá à minha frente, estava o canalha conversando com a Helena, eu sabia quem ela era porque Peter já havia falado dela muitas vezes para mim, e tenho que dizer, ele não economizou mesmo na hora de exaltar a beleza dela, a mina é uma gata.
Os mordomos apareceram anunciando que o jantar estava pronto e fomos todos para a mesa.
___________________________________________
Boa leitura! ❤
eu não tô pensando em fazer um livro deles dois não, né? 🤡
VOCÊ ESTÁ LENDO
Por uma noite - Livro 2 da saga: Os cavalheiros
RomanceQuando a química e a atração andam de mãos dadas, fica impossível resistir a tentação de não querer ter a pessoa em sua cama. Ainda mais quando se trata de um homem e uma mulher que vivem como dois libertinos, aproveitando a vida tendo seus sexos ca...