Capítulo 18.

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*Ana Clara*

Aninhei meu rosto no pescoço de Miguel e respirei fundo com preguiça de abrir os olhos.

- Bom dia, princesinha.. - sua voz sonolenta chegou em meus ouvidos fazendo meu coração acelerar e sorri feito uma boba o abraçando.

- Bom dia, Miguel. Que horas são?

- Ainda são seis da manhã - assenti levantando o rosto para olhá-lo e ficamos incontáveis segundos apenas nos olhando em completo silêncio.

Eu nunca me cansaria de olhar para os olhos dele. É como viajar para outro lugar calmo e silencioso e me pegar pensando nisso soava preocupante.

- A gente tá se arriscando muito.. - digo baixinho o vendo arquear as sobrancelhas.

- Você não se apaixonaria por mim, ou iria? - perguntou e neguei com a cabeça.

- Mas mesmo assim, o nosso acordo foi para apenas uma noite.

- Não fizemos nada depois daquela noite, Ana.

- Mas você quis? - perguntei.

- Muito.

- Acho melhor pararmos por aqui. - digo e me levanto indo tomar meu banho.

Assim que saí o mesmo entrou para banhar em silêncio e sentei na cama pensando em tudo que estava acontecendo. Nós dois estávamos esquecendo completamente do nosso acordo e passando mais tempo juntos do que antes, eu tenho medo que isso se transforme em algo maior.

Miguel saiu do banho apenas de toalha balançando os fios molhados de seu cabelo e me encarou vindo em minha direção segurando meu rosto com as duas mãos.

- Não sei se consigo parar por aqui - confessou e engoli em seco retirando suas mãos.

- Miguel, o nosso acordo..

- Que se dane o acordo, o desejo que sentimos não passou. - me interrompeu - você quer parar?

- Não.. - sussurrei sentindo o toque dos seus dedos em minha bochecha.

Ele deitou seu corpo sobre o meu na cama e beijou meu pescoço me arrancando suspiros e o puxei para cima o beijando.

Seja lá qual tivesse sido o acordo, agora já não valia de nada, tinha algo em Miguel que me deixava insaciável dele, eu sempre queria mais, eu sempre estava pronta para mais. Eu o desejava como nunca desejei alguém em toda a minha vida e não acho que eu vá me apaixonar por ele.

- Sabe que não tem mais volta, né? - perguntei para ele ofegante.

- Eu não ligo - prendeu minhas mãos na altura da cabeça e voltou a me beijar.

A toalha havia soltado do seu corpo liberando seu membro já duro que roçava nas minhas pernas me excitando e me fazendo levantar o quadril buscando mais contato.

Miguel se afastou pegando sua carteira retirando uma camisinha a vestindo e caminhou até mim.

Agarrou meu seio esquerdo o apertando e com a boca chupou o outro fazendo movimentos circulares com a língua em volta do meu bico rígido e gemi baixinho, eu estava tão molhada que sentia escorrer pelas minhas pernas.

Ele não esperou e nem sequer deu aviso, apenas enfiou seu membro me penetrando e gememos juntos satisfeitos com a sensação, era como se nós dois precisássemos disso. Ele moveu seu quadril em um vai e vem aumentando o ritmo e agarrou meu pescoço me enforcando, mas não de um jeito que me causasse dor, e sim prazer.

Mexi meu quadril o ajudando a ir mais fundo e revirei os olhos, ele enfiava forte e retirava seu pau lentamente me deixando desesperada e querendo mais, depois de conseguir me irritar, entrelacei minhas pernas em volta dele e o puxei com força fazendo ele atingir meu ponto g e gemi alto.

Miguel levantou minhas pernas as pondo em seus ombros e continuou a meter em uma velocidade alucinante agarrando minha cintura me mantendo firme na cama que balançava tanto que pensei que fosse cair a algum momento.

Arranhei suas costas com força enquanto gemia chamando seu nome, meu corpo ficou febril e gozei apertando seus biceps ofegante e logo depois ele também gozou caindo com seu corpo sobre o meu.

- Sou viciado em você - disse cansado e sorri fraco.

- É recíproco. - abracei seu corpo esperando nossas respirações se acalmarem e fomos tomar banho juntos trocando algumas carícias.

- Te vejo mais tarde? - perguntou passando pela porta e sorri para ele.

- É claro que sim - ele sorriu de volta e me puxou pela cintura me beijando e suspirei vendo ele ir para o elevador.

Subi para o quarto trocando de roupa risonha e vesti uma saia preta colada no corpo junto de uma blusa de mangas longas colada também na cor branca, nos pés coloquei botas de cano longo, peguei minhas coisas e saí para a agência.

Depois de uma longa sessão de fotos para uma revista de moda que estava com uma nova linha de roupas da primavera me sentei na cadeira respirando fundo buscando por paz.

Mas paz é algo que eu não tenho nesse trabalho, não com Cristhina aqui.

- O que você quer, minha fã? - perguntei para ela que estava parada na minha frente.

- Você sabe por onde Miguel esteve esse final de semana? eu sei que vocês são amigos.

- Não sei e mesmo que soubesse, pouparia meu amigo de ter um ataque de nervos.

Ela gargalhou alto e disse a coisa mais ridícula depois.

- Miguel gosta de mim, coisa horrenda. Nem se você quisesse queimar meu filme ele acreditaria, eu e ele temos um caso mais antigo do que você pensa. - piscou para mim e saiu me deixando puta da vida.

Ignorei ela e fui almoçar com Jhosy, meu empresário.

*Miguel díaz*

Entrei em minha sala com a fofoqueira atrás de mim e prendi o riso, ô mulher chata.

- O que aconteceu? - perguntou Mabell.

- O que foi em?

- Você não me ligou nenhuma vez esse final de semana para falar de trabalho, é aquela garota misteriosa? - perguntou se sentando na minha mesa e entregando minha agenda do dia.

Sorri ao lembrar de Ana e do nosso final de semana, foi melhor do que eu esperava. Eu não sei o que me deu quando a mesma falou sobre pararmos, mas algo em mim não queria aceitar isso de jeito nenhum, e eu sabia que ela também não queria. Transar com Ana é mil vezes melhor e eu não menti quando disse que estava viciado nela.

- Olha você rindo sozinho.. - Mabell levou a mão à boca fingindo estar chocada - gente, quero dar meus parabéns a essa mulher que me trouxe paz.

- Alguém já te disse que você é chata?

- Sim, você, todos os dias.

- Ótimo, então me deixa repetir, chata.

- Não tanto como você é.

- Eu devia mesmo demitir você, sério.

- Você me ama Miguel, aceita isso. Mas tem um jeito de me fazer calar - ela sorriu sapeca esfregando as mãos uma na outra.

- Ah é? me diz o que você quer então.

- Um aumento hehe - encostou na cadeira sorrindo e apontei para a porta mandando a mesma sair e assim ela fez, rindo da minha cara, é claro. Essa maldita ruiva.

Passei o resto do dia focado no trabalho e em tudo que havia que ser feito haja vista que no final de semana não resolvi nada além de ficar com a Ana.

Mandei uma mensagem para os meninos confirmando nossa noite de filmes amanhã que era sexta e os dois confirmaram na mesma hora.

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Boa leitura! ❤

viciada em escrever sobre esse casal 😩

Por uma noite - Livro 2 da saga: Os cavalheiros Onde histórias criam vida. Descubra agora