Capítulo 38.

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*Ana Clara*

- Bom dia.. – digo risonha ao chegar na cozinha e ver Miguel preparando nosso café da manhã.

Faço carinho em bucky e dou um beijo no meu namorado lindo.

- Bom dia, minha linda – ele virou de costas exibindo o belo bumbum perfeito em sua calça moletom e sua costa nua e me abaixei a mordendo.

- Durinha em..

- Toda sua, se você quiser.. – gargalhei e o mesmo virou-se me beijando agarrando minha nuca enfiando seus dedos em meu cabelo.

Meu deus, como eu o amo!

Ele me pegou em seu colo me pondo em cima da mesa sem interromper nosso beijo que agora não estava mais delicado, estava quente. Miguel levantou minha camisa que eu usava me vendo sem calcinha e abri as pernas para ele vendo sua ereção nítida dentro da calça.

- Você me faz perder o juízo.. – ele apagou o fogo voltando a me beijar e gememos juntos com nossas línguas batalhando desesperadamente querendo ter mais um do outro.

Sua boca logo desceu de encontro à minha parte íntima e sem esperar, me abocanhou me arrancando um gemido, agarrei seu cabelo revirando os olhos sentindo o mesmo me levar ao paraíso com sua língua. Eu amava isso nele, o fato dele sempre estar pronto para me dar prazer, não importa a hora do dia.

Seu polegar começou uma massagem lenta e prazerosa em meu clitóris e com sua outra mão ele abriu mais a minha carne, o dando mais passagem para sua língua que me lambia deliciosamente, ele esfregou seu rosto em minha boceta me causando arrepios por causa da sua barba que estava meio grande e sugou meu clitóris enfiando dois dedos em mim. Meu corpo ficou febril e minhas pernas tremerem loucamente enquanto eu me derretia em sua boca tendo mais um dos orgamos maravilhosos que só o meu namorado sabia me dar.

- Agora sim, bom dia – Miguel atacou minha boca em um beijo calmo e sorrimos ao ouvir bucky latir – Sua mãe gosta disso, filho.. não estou machucando ela.

- Miguel, não diz isso para o nosso filho!

- Ele acabou de presenciar.. – bati em seu braço e desci da mesa com sua ajuda, já que minhas pernas estavam mais para gelatinas e sentei na cadeira.

- A Mabell acabou de me ligar – diz – vai ter uma premiação muito importante hoje à noite, somos a empresa de tecnologias mais famosa no mundo todo e a que mais está lucrando atualmente.

‐ Amor, isso é incrível! – corri até ele o abraçando enquanto sorriamos e o beijei – estou tão orgulhosa de você!

- Quero que vá comigo.

‐ É claro que vou, estarei na primeira fileira quando for pegar seu troféu. Tem troféu nisso? – perguntei o vendo gargalhar.

- Tem amor, vou ligar para os outros, agora deixa eu terminar de preparar nosso café.

Bucky latiu chamando nossa atenção e logo comecou a morder o sapato de Miguel.

- Ele não tem modos, Ana. Você não ensinou modos para esse cachorro?

- Ei – bati em seu braço – eu eduquei ele sim, ok? mas ele ama sapatos, não pode julgá-lo por isso.

- Hum.. não vou, vou comprar uma loja de sapatos para ele mor- o interrompi.

- Nem inventa, Miguel, tô falando sério.

- Por que não posso fazer as vontades do meu filho?

- Uma loja de sapatos é exagero!

- Não é nada, eu vou comprar sim! – diz empinando o nariz e voltando para a pia lavando suas mãos para cozinhar.

Pus as mãos na cintura o encarando e o mesmo fingiu que eu nem estava ali.

- Nem adianta ficar me olhando assim, meu filho vai ter tudo que ele quiser.

- Miguel, eu nem vou discutir com você. – digo me virando e indo para o sofá com bucky atrás de mim.

Sentei no mesmo junto de bucky que assistia desenho, sim. Meu cachorro ama desenho.

Miguel logo apareceu segurando duas bandejas, uma com nosso café, outra com ração para o bucky que latiu animado.

Começamos todos a comer assistindo ao tal desenho e assim que terminei fui para o trabalho.

Trabalho esse que acabou comigo hoje, pois fiz a sessão para a linha de verão da Cressidy. E juro, quase pensei em largar mão dessa profissão, meus pés estão exaustos de tantas horas que fiquei em pé, não comi absolutamente nada e estou cansada de tanto me ajeitarem aqui e ali, minha sorte é que a premiação de Miguel era às onze da noite, e agora eram sete, me dando algumas horas de descanso.

Saí da agência e como se hoje fosse realmente o dia do meu azar, meu carro parou de vez e começou a chover extremamente forte. Liguei para o número de um reboque e ninguém me atendeu, liguei para Miguel mas o mesmo também não me atendia nenhuma vez. Eu estava no meio da rua, atrapalhando a passagem dos carros e molhada.

Uma buzina chamou minha atenção e apertei os olhos vendo Sean em sua moto, logo ele desceu e correu até mim e como se Deus tivesse ouvido minhas preces, o reboque chegou e pude ouvir os agradecimentos de todos atrás de mim.

- Quer uma carona pra casa? – perguntou Sean.

- Eu vou precisar.

Ele apenas assentiu e me guiou até sua moto me dando o capacete que logo pus, eu não estava pensando em nada, só precisava da minha casa agora e trocar essa roupa.

Assim que Sean me deixou na porta do meu apartamento, meus pés estavam encharcados dentro da bota, eu tremia de frio e estava espirrando sem parar, provavelmente um resfriado estava vindo.

- Eu sei um chá muito bom, se quiser posso entrar e fazer pra você antes de ir – diz depois do meu outro espirro.

- Está tudo bem, não precisa, Sean. Mas obrigada, de verdade.

- Ana.. eu posso ajudar. – insiste.

- Amor? – ouvi a voz de Miguel e Sean se virou para encará-lo – você está bem? – Miguel o ignorou totalmente e veio em minha direção.

- É só um resfriado, não se preocupe. Peguei essa chuva e meu carro parou, fiquei esperando o reboque que demorou demais para chegar. Sean me deu uma carona para casa. – digo.

- Obrigado, Sean. Eu assumo daqui, até mais. – Miguel tocou em meu braço delicadamente e entramos em meu apartamento.

- Só preciso dormir um pouco e estarei novinha em folha às onze. – digo.

- Por que não me ligou?

- Eu liguei, mas você não atendeu.

- Certo, me desculpa por isso, estava comprando nossas roupas para essa noite. – assenti espirrando sentindo meu nariz irritar – Vá tomar um banho quente, querida. Vou preparar um chá e levo pra você, não saia da cama.

Me deu um selinho e subi para o quarto tomando meu banho e me enrolando nos lençóis, depois do chá que Miguel trouxe logo caí no sono e acordei um pouco antes das onze, eu já estava me vestindo, mas ainda me sentia exausta.

Desci as escadas encontrando Miguel no telefone vestido em seu smoking preto, mas logo veio até mim.

- Como está se sentindo? – pegou o dorso da minha mão e franziu o cenho levando sua mão até a minha testa – Ana, você está queimando de febre ainda.

- Estou bem, amor.. não se preocupe, eu consigo. – senti minhas pernas amolecerem e Miguel me pegar em seus braços.

Parecia que eu havia sido jogada dentro de um vulcão, meu corpo estava fervendo. O toque da mão dele retirando meus saltos me deu calafrios e logo senti os lençóis me cobrindo de novo.

Miguel apareceu logo depois medindo minha temperatura e me dando algum remédio, mas eu estava delirando demais para saber qual era, em poucos segundos adormeci.

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Boa leitura! ❤

resolvi aparecer e soltar uns dois capítulos nessa noite tediosa de terça-feira. ✨

ps: odeio as terças, até já!

Por uma noite - Livro 2 da saga: Os cavalheiros Onde histórias criam vida. Descubra agora