Capítulo 12 | Motivo da minha loucura.

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𝐂𝐨𝐥𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐢𝐝𝐠𝐞𝐫𝐭𝐨𝐧 •

Olhei para  o campo aberto dos fundos de Aubrey eu não a vi, até que meu olhos rolaram pelo jardim da minha mãe e eu pude enxergar exatamente ela sentada no banco de pedra ao lado dos girassóis que minha mãe apelidara de Pen.
Lá era o seu lugar preferido de fato, quando ela vinha para nossa casa de campo adorava ouvir mamãe contando histórias sobre sua juventude e adorava acompanhar a viscondessa a cuidar de seu jardim, Pen sempre fora ligada muito a minha mãe, ela era praticamente da família e mamãe fazia questão de dizer isso, sempre cuidará dela com tanto amor e carinho e a enchendo de carinhos já que sua mãe de sangue simplesmente a ignorava de várias maneiras. Pen com os Bridgertons se sentia em casa, se sentia acolhida e amada.
Ela sabia que era de fato muito amada pelos 8 irmãos e a viúva, sabia que daquilo não era nada fingindo ou algo por pena, sabia que os sentimentos era genuínos assim como os dela que retribuía todo esse amor em carinho. Ela de fato era uma Bridgerton.

Afastei meus pensamentos para longe e fui ao seu encontro, queria conversar, queria perguntar se estava tudo bem e lhe abraçar se caso precisasse. Eu me importo com ela, e ficaria muito mal se ela estivesse triste pois Pen é uma mulher genuína e boa! Acredita sempre no melhor é se propõe a ajudar a todos. Eu não gostaria de ver seu pobre coração machucado, e se precisasse iria protegê-la de qualquer maneira.

𝐏𝐞𝐧𝐞𝐥𝐨𝐩𝐞 𝐅𝐞𝐚𝐭𝐡𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠𝐭𝐨𝐧 •

Passei pela a porta dos fundos correndo em direção ao jardim de violet, eu precisa de ar, eu necessitava de respirar um pouco e afastar os meu pensamentos.
Lágrimas foram inevitáveis de serem contidas, quando cheguei por fim no jardim me sentei no banco que tinha de frente para os girassóis que a viscondessa amara com tanto carinho, em ao meio de lágrimas sorri olhando aquela pobre flor florescente e cheia de vida, tinha uns brotinhos a nascer e alguns estava quase se abrindo. Como esse lugar é extremamente aconchegante.
O cheiro das flores, as ordens que elas estavam plantadas e até sua evolução.
Limpei as lágrimas que desciam no meu rosto, mesmo estando nesse lugar incrívelmente lindo o meu peito não tirava a angústia de eu não ter um plano B... ter ele eu até que tenho, mas seria perigoso para mim.
De certa forma me livraria dessa sociedade e poderia viver em paz, mas se eu revelar quem realmente sou as pessoas que eu amo e que me amam estariam ameaçadas, não poderia ver minhas irmãs, talvez até mamãe e os Bridgertons... Oh! Os Bridgertons, du não veria eloise pois tecnicamente seria de tamanha atrocidade ela ser vista comigo e bom, tem Colin... o meu amor platônico, eu não poderia vê-lo... eu sei que tudo que tenho sobre Colin Bridgerton é uma mera fantasia de criança, sei que todas as trocas e até essa última foram trocas de carinho de amigos ou talvez irmãos... como eu posso ter trocas assim sendo que eu o desejo com todo o meu coração e alma? Mesmo tentando apagar essa paixonite de adolescência ele não morreu em meu peito, ele bate forte e acelerado toda vez que eu se que penso naqueles olhos verdes cor de esmeraldas, cores das folhas desse jardim, cores da grama de manhã molhadinha por causa da chuva... aqueles olhos são minha perdição.
Sua boca levemente rosada que quando lança um sorriso me faz derrreter completamente, o jeito que ele pode ser expressivo é tão charmoso e quando ele usa toda sua ironia(ou talvez não) me faz derreter completamente por ele...
Mas eu não posso pensar dele assim, não dele! Disse que enterrarei essa paixonite e assim se cumprirá, não irei sofrer a vida inteira por um amor platônico nunca correspondido.
Eu precisa me preocupar com coisas melhores por agora, como por exemplo de como achar um jeito de resolver essa situação sem que eu opte pelo plano B.

𝐂𝐨𝐥𝐢𝐧 𝐁𝐫𝐢𝐝𝐠𝐞𝐫𝐭𝐨𝐧 •

Cheguei de fininho para que ela não percebe minha presença ainda, parecia muito que ela divagava seus pensamentos enquanto olhava para a lua hipnotizada.
Sua pele sendo refletida pela a luz do luar me fez vibrar, sua pele incrívelmente linda brilhava como um tecido de cetim e um dos mais brilhantes.
Seu cabelo de cor tropical, quente igual fogo e frio quando a onde não batia muita luz.
Seu cabelo parecia que estava em chamas, a cor reluzente que ele imitia era uma que eu jamais havia visto, e como ele fica simplesmente lindo em um coque simples e com alguns fios desajeitados é extremamente lindo, eu nunca tinha reparado o quanto Penelope tinha uma beleza única. De fato é uma das mais lindas que eu já vi...
Cheguei por trás dela e pus minhas mãos sobre seus olhos e ela automaticamente as tocou tirando e levantou virando-se parar ver quem era.

Você é o meu amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora