Ganhei!

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J   ungkook estava empolgado. Sua aposta tinha sido aceita e agora ele mataria dois coelhos com uma caixa d'água  só. Iria vencer! Não existia outra opção. Não era só pela competição em si, e sim para ter Beca em sua cama novamente. Se perder em seu cheiro e deslizar seus dedos vorazes por suas curvas. A ideia o atraia muito. 

    Pensava nisto enquanto seguia   beijando o pescoço de sua  acompanhante, esperando o momento exato para fazer o convite.
Deslizou os labios delicadamente por uma pequena porção de pele. Foi deixando um suave caminho que desceu até seu ombro exposto. Ela gemeu e roçou os dedos sobre seu membro. Este era o sinal que ele esperava.

— Podemos terminar o que começamos na minha casa. - Perguntou ele. Jungkook era direto e certeiro quando precisava ser. Enrolar não fazia seu estilo.

— O que te faz pensar que eu quero ir além? - Ela perguntau, sorrindo.

O rapaz  aproximou-se, aproveitando o fato de estarem num canto mais escuro para prensa-la contra a parede, deslizando sua mão por debaixode seu vestido, a tocando delicadamente.

— Se você não quisesse, não estaria tão molhadinha. - susurrou, próximo ao seu ouvido. A resposta dela foi beijá-lo.

— Gosto de homens com atitude. - Declarou quando findou o contato.

     Jungkook nunca passava dos limites. Observava muito o comportamento de quem estava com ele. Conseguiu perceber com facilidade  que ela queria tanto quanto ele. Os sinais foram claros. Sendo assim, começarama a se  dirigirem a saída. Quando passou1 por Beca acenou  sorrindo e a viu olha-lho com  insatisfação. Aquilo o estava deixando mais excitado. Provocá-la era delicioso.

     Aquele safado está tomando a dianteira. Pensou Beca. Ele conseguia ser mais sorrateiro que um gato. A mulher não negava que gostova assim, direto ao ponto. Infelizmente seu parceiro não era tão evoluído.

Tentou de todas as formas mostrar a ele que estava a fim de apimentar  as coisas, porém, o lerdo não entendia. Beca ficou frustrada. Então, partiu para o tudo ou nada. O puxou para mais perto e soltou: — Escuta, se você busca um relacionamento, não vai ser comigo que você vai encontrar. Eu estou aqui em busca de uma única coisa, sexo. Então me diz logo de uma vez se você pode me dar ou não o que eu procuro. - Ele a olhou assustado por alguns segundos.

— Não sabia que podíamos ser tão diretos. Posso te dar isso. - respondeu ainda em tom incerto.

— Perfeito! Vamos para minha casa.

  Beca o puxou para fora daquele lugar e tentou pensar numa maneira de chegar em casa antes de JK. No caminho explicou minhas regras para Heechan, que achau tudo muito divertido.

Quando chegaram,  ela tentou de alguma forma descobrir se JK e sua acompanhante  já estavam em casa. Apurou os ouvidos, contudo não ouviu nada de diferente.

— Malditas paredes a prova de som. - comentou em voz alta.

— Por que está brava? Queria que os vizinhos ouvissem o que vamos fazer aqui? - Heechan agarrou sua cintura e cola seus lábios nos dela. Beca foi os guiando as cegas até seu quarto e deixou as coisas acontecerem naturalmente.

     A noite foi boa, no entanto, faltou algo. Heechan tinha uma pegada boa, só não foi das melhores. Beca levantou-se da cama, tomando o cuidado para não acorda-lo  vestiu uma camisa qualquer e foi a cozinha. Abriu a geladeira e se sirvou de água.

— Beber água gelada não faz muito bem ao seu corpo, especialmente a essa hora. - A voz de JK a assustou e ela acabou fechando a geladeira com força. Ficou rezando para que isso não tivesse acordado Heechan.

— Garoto por que fez isso? - Ele sorriu.
— O corpo é  meu não é  mesmo? Eu gosto de água gelada. - concluiu se aproximando. Ele ficou a secando, perdido em seu corpo. — Tá me olhando assim por que?

— Só admirando meu troféu. - Respondeu, sorrindo e a provocando.

— E quem te nomeou o vencedor da nossa aposta? - Beca questionou  sentindo suas pernas fraquejarem.
O rapaz tirou o celular do bolso e lhe mostrou um pequeno vídeo.

— Eu registrei o momento da minha chegada, vê, fui até o seu quarto e olha só... não tinha ninguém. - Ela perdido! Que droga.

— Yeah! - Se as visitas não tinham acordado com a geladeira, com seu protesto com certeza acordaram.

—  Fala baixo antes que... - Jk não teve tempo de terminar a sentença.

— O que está acontecendo? - A voz feminina ecoou atrás de Becae a forçando a se virar rapidamente para encara-la.

— De repente a sua casa ficou cheia. - Do outro lado surgiu Heechan ainda com o rosto amassado do sono recente.

— É  MEU COLEGA DE QUARTO. - Responderam juntos. Beca nem sabia por que estação  se justificando para dois completos estranhos.

    Um clima estranho tomou conta do ambiente enquanto os quatro. Ficamos la sem saber como lidar com aquela situação.

— Não me disse que uma mulher tão bonita morava com você. - A acompanhante dele quebrou o silêncio.

— Achei que não era relevante. - Jungkook respondeu, encolhendo os ombros.

— Já que estou de pé, irei honrar suas regras e partir. - Heechan comentou voltando ao quarto para pegar seus pentences.

Beca cruzou os braços e ficou esperando uma atitude da mulher.

— Acho que também está na minha hora. - finalmente falou algo.

— Eu te levo. - Jk se ofereceu. Tão prestativo. Ponderou Beca ao mesmo tempo que se sentiu incomodada com tanta gentileza da parte dele para um caso qualquer.

— Não precisa. Moro bem perto daqui. - Respondeu a mulher declinando da oferta generosa. Nesta hora Heechan  estava novamente entre eles

— Deixem que eu levo ela. - Ele afirmou. — Estou de saída mesmo. Se quiser podemos dividir um  taxi. - Ele ofereceu  e por incrível que pareça, ela aceitou. Beca e Jungjook sentaram-se  no sofá que haviam comprado e observaram seus casos saírem como se fossem conhecidos de longa data.

—  É... parece que as pessoas em Seul não são como nos doramas. - Comentou ela em voz alta. Ele riu de sua afirmação.

— Pessoas buscam por coisas assim em qualquer lugar do globo. A decepção com o próximo ajuda a dar um empurrãozinho. Não me diga que você busca o amor puro e verdadeiro como nas nossas novelas?

Beca caiu na gargalhada. Mais não era uma divertida. Era algo carregado de dor e sarcasmo.

— Eu não posso amar. - Ele a olhou com curiosidade. — Quer dizer, a vida é  curta demais para que eu perca tempo com isso.

Enquanto eu ainda estou aqui.Onde histórias criam vida. Descubra agora