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Beca o guiou pelo longo corredor daquele motel. Durante o percurso ela fez suas exigências.
— Muito bem, sem qualquer tipo de conexão emocional, apenas prazer. Quem acordar primeiro deve sair sem olhar pra trás. Geralmente eu não beijo na boca, mas, no seu caso, isso seria um pecado. - pontuou, abrindo a porta.
— Uau! Agor me muito especial sinto especial. - provocou ele, passando por ela e adentrando ao cômodo.
— Engraçadinho. - Respondeu irônica, fechando a porta atrás de si.
Sem demora, o rapaz sentiu seus lábios sendo tomados, uma dança sensual, cheia de luxúria e tesão. Sua língua pediu passagem e Beca cedeu, percorrendo o corpo do rapaz com a ponta de seus dedos. Traçou um caminho com os mesmos até agarrar seu membro, ainda por cima da roupa.
— Uau! como eu imaginei. - comentou, sorrindo assim que o sentiu rijo entre seus dedos.
Jungkook apenas tratou de abrir o vestido dela o mais rápido possível. — Linda!
Ficou admirado com as roupas íntimas que ela usava. Realmente destacavam cada pequeno detalhe. Atacou seu pescoço, faminto por mais contato, enquanto deixou a peça cair. Desceu até seus seios e tratou logo de abocanhar um deles, enquanto massageava o outro.
Sintiu suas mãos adentrando por debaixo da sua camisa, então, se afastou, permitindo que ela a removesse. Na sequência, já estava apenas de cueca, que começava a atrapalhar. Estava pronto para tira-la quando foi impedido por Beca.
Ela beijou seu pescoço e traçou um caminho úmido de beijos e mordidas até seu abdômen, ali ela se deteve, ergueu o olhar e sorriu, descendo sua roupa intima. Voltou a se erguer e o empurrou até a cama. Assim que sintiu o colchão macio, Beca ajoelhou-se entre as pernas dele.
Seus lábios encostaram levemente na glande, o provocando e em seguida ela já o tinha por completo na boca. Jungkook tombou a cabeça para trás e deixou um gemido arrastado escapar por entre seus dentes serrados. Ela sugou, lambeu e mordiscou toda a sua extensão. O rapaz entrelaçou seus dedos nos cabelos dela, puxando sua cabeça, a fazendo erguer o olhar para si.
— Que delicia de boquinha. - Ela sorriu com o comentário.
Para retribuir o prazer recebido, Jungkook a ergueu, agarrou sua cintura e a puxou para cima de si. O ato fez com que ambos deixassem na cama. Ali ele perdeu completamente o controle e percorreu as curvas que Rebeca possuia. Explorou sua boca e em seguida se concentrou em seu pescoço e seios, dando mordidas, a fazendo gemer.
— Fica de quatro. - Sussurrou em seu ouvido e assim ela fez. Ainda deitado, se posicionou entre as pernas de Beca e finalmente sentiu seu gosto. Quanto mais ela se contorcia e gemia, mais intensa eram as carícias dele. Ela gozou em sua boca sem dificuldades. Jungkook nao teve muito tempo para pensar, exigente, ela já estava com seu membro em mãos, abrindo a camisinha com os dentes, a colocando em seguida e após, pincelando sua entrada. Ela a invadiu por inteiro. Apertada. Úmida e completamente entregue à ele. Ela sentou com força e acabaram gemendo juntos. Segurou em sua cintura e a ajudou com os movimentos. O suor de ambos já estavam misturados e Jungkook acabou por inverter as posições. Começou as estocadas ritmadas e ela ergueu o quadril vindo de encontro ao dele, isso o permitiu ir mais fundo dentro dela. Acelerou os movimentos quando percebeu que estavam quase chegando em seus limites. Rápido, com força e o mais fundo possível, a sintiu apertar seu membro e a gritar seu nome gostoso e então, se permito gozar também. Deitou-se ao seu lado e a observou, suada e ofegante, linda. Ao poucos sua respiração foi normalizando e adormeceu. Totalmente inebriado ele a cubrou com o lençol e deixou o cansaço o vencer. Horas se passaram. Ele acordou com alguns raios de sol incomodando seus olhos. Virou-se e viu que a mulher com quem passou a noite ainda dormia tranquila. Queria saber um pouco mais sobre ela, mas, manteve sua palavra. Levantou-se com cuidado para não acorda-la, vestiu-se em silêncio e antes de sair a olhou mais uma vez. Retirou-se sem olhar para trás. Levou consigo a impressão que não seria a última vez que iria vê-la.
A noite foi regada a muito prazer. Há muito tempo que ninguém fazia Beca sentir–se assim, leve. Por uma noite ela podee esquecer o seu destino.
Acordou com o espaço vazio ao seu lado, ele cumpriu com o combinado e isto era, no mínimo inusitado, afinal, todos os outros queriam mais. Levanto-se e notou um papel dobrado ao seu lado na pequena mesa de cabeceira.
" Não costumo sair assim, especialmente quando a mulher ao meu lado me intriga tanto, porém, também sou um homem de palavra. Foi uma noite maravilhosa. Au revoir"
" Fofo"
Pensou ela e logo tratou de afastar este pensamento. Não podia se apagar a ninguém. Especialmente um homem.
Vistiu-se e foi a recepção, descobrindo que ele já tinha pago a conta. Andou pelas ruas movimentadas de Paris em direção ao hotel. Quando estava quase chegando, sintiu uma náusea e uma forte dor. A última coisa que se lembrava era de estar no chão e ver alguns rostos borrados, se aglomerado a sua volta.
Quando Abriu os olhos se viu em um quarto, paredes brancas e um som irritante, que julgou ser de algum aparelho. Olhou ao entorno, finalmente se dando conta que estava em um quanto de hospital.
— A senhorita acordou. - Disse uma enfermeira.
— Onde estou?
— Hospital Saint Antoine. - Respondeu ela checando a situação. — Na emergência e em observação.
— Eu já estou bem. Apenas deixe-me ir.
— A senhorita precisa se acalmar, não pode sair ainda.
—Escute, não deviam perder tempo com alguém como eu. Estão gastando recurso a toa.
— Toda vida é preciosa, até mesmo aquelas que estão se acabando. - Beca escutou um médico dizer e seus olhos automaticamente se encheram de lágrimas. — A senhorita pode se retirar, eu preciso ter uma palavra com a paciente.
— Vai tentar me convencer que preciso amenizar os sintomas?
— Não. Vou apenas lhe dizer que isso não é o fim. Não tiro sua razão de não querer se prestar a isso. Sabe, o tratamento no seu caso, seria paliativo e doloroso do mesmo jeito. No entanto, isso também não quer dizer que eu aprove o desleixo.
Beca não respondeu a ele, apenas virou seu rosto na direção contrária e fitou a parede a sua frente.
— Muito bem! Vou lhe prescrever alguns remédios para dor e assim que esta medicação acabar, você poderá ir. - concluiu ele, ajustando a bolsa de soro e saindo em seguida.
Ela Ficou ali chorando em silêncio. —Droga! Por que ainda machuca? - Era um questionamento bobo na sua opinião. Ela sabia a resposta. Possuía muita vontade de viver. Uma vontade que só emergiu quando soube que não teria mais tempo.
Ironia de um destino cruel.
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Enquanto eu ainda estou aqui.
FanficRebeca, uma empresária bem-sucedida às vésperas de completar 27 anos, vê sua vida dar uma reviravolta quando é diagnosticada com uma doença terminal. Após dedicar seu tempo e energia inteiramente ao trabalho, ela se depara com uma realidade intimida...