Capítulo 11

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Jade Picon

De todas situações que eu imaginei para essa noite, termina-la com uma mão machucada e voltando para casa com o PA com certeza não era uma delas.

Me abraço mais no moletom dele que estou vestida, e sutilmente o cheiro. Como ele era cheiroso. Entre tantas outras coisas, eu nunca havia conseguido esquecer o cheiro do Paulo André. Nenhum corpo que eu experimentei depois dele tinha aquele cheiro. Nenhum perfume importado sequer chegava perto. O cheiro dele era inconfundível e inigualável.

Entre um cochilo e outro, e perdida em meus pensamentos, raios de sol iluminam o carro e percebo que estamos parados, estacionados na frente da minha casa. Provavelmente o porteiro do condomínio nos reconheceu e nos deixou passar sem precisar que eu dissesse algo.

Jade: Chegamos? – Pergunto sonolenta, começando a sentir umas pequenas pontadas na cabeça. O efeito do álcool havia passado e a conta estava chegando.

PA: Está entregue, e inteira. – Ele deu ênfase no "inteira" e um breve sorriso. Sua feição era de cansaço.

Jade: O seu hotel é muito longe daqui? Não quer entrar e descansar um pouco? – Pergunte, ele já tinha feito demais por mim naquela noite, era minha vez de retribuir.

PA: Melhor não Jade. – Ele respondeu de imediato e incisivo, provavelmente para que eu não insistisse.

Jade: Tudo bem. – Aproximo meu corpo dele e dou um beijo no seu rosto, mas naquele momento, desejei que fosse na boca.

DEPOIS DO FIMOnde histórias criam vida. Descubra agora