"Talvez seja a maneira como você diz meu nome, talvez seja a maneira que você joga o seu jogo, mas é tão bom, eu nunca conheci ninguém como você, mas é tão bom, eu nunca sonhei com ninguém como você.
E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vid...
Meu corpo estava pesado e minha cabeça doía levemente. De Ushuaia para o Brasil não tinha diferença de fuso horário, mas o clima frio junto com a viagem me deixaram extremamente cansado. Apesar de ter dormido cedo e com certeza ter frustrado a Jade, que estava com o fogo mais alto que o habitual, minha cabeça não conseguia desligar das notícias que minha mãe tinha me dado. A Thays ameaçou entrar na justiça pela guarda do nosso filho, e segundo minha mãe, ela não estava brincando, nem parecia estar disposta a entrar em algum acordo. Tentei durante todo o dia não pensar em problemas e aproveitar a nossa viagem.
De manhã fomos ao centro da cidade, que era uma mistura de uma pequena aldeia com estilo europeu. As lojinhas eram bem charmosas e Jade comprou presentes até para a próxima geração dela. Eu achava muito fofo ela escolhendo roupas e brinquedos pro PAzinho e sua empolgação imaginando se ele gostaria. Eu não conhecia esse seu lado mais maternal e estava bastante surpreso com isso. Jade escolheu um restaurante aconchegante e um pouco menos movimentado, mesmo a cidade estando cheia de turistas. Entre um assunto e outro, almoçamos e a comida estava deliciosa. Depois de pagar a conta, fomos para um passeio de barco no Canal Beagle, e as paisagens eram de tirar o folego. A maioria delas parecia fundo de tela do windowns, mesclavam relevos acinzentados cobertos de neve com uma vegetação verde e extensa.
Ficamos durante todo o passeio nos fazendo carinho e trocando declarações, e quando voltamos para o quarto do hotel já era noite. Jade tirava todos os casacos que estava vestindo enquanto eu conferi meu celular. Diversas chamadas perdidas da Thays acompanhada por algumas mensagens.
Jade: Um beijo pelos seus pensamentos. – Ela disse se jogando em cima de mim, que apaguei o visor do celular rápido. Não queria atrapalhar nossa viagem, depois do ano novo já voltaríamos para o Brasil e a realidade seria outra mas por mais que eu disfarçasse, Jade era muito observadora e eu não conseguia esconder que estava tenso. – Está acontecendo alguma coisa?
PA: Nada importante – Minha resposta não a convenceu que continuou me fitando. Eu a movi pra que ficássemos deitados lado a lado. – Eu te amo, sabia? – Tentei desviar o foco do assunto.
Jade: Eu sei que está acontecendo algo... – Ela começou a fazer um carinho gostoso no meu rosto – E sei que deve ser sério, porque isso está tirando seu sossego. – Jade começou a distribuir beijos por todo o meu rosto. – Só quero que você saiba que quando estiver confortável pra compartilhar isso comigo, eu vou estar aqui. – Ela deu um beijo na testa e se levantou, indo até o banheiro. Aquela situação de fato estava tirando o meu sossego, e ouvindo os áudios que a Thays tinha mandado só piorou tudo. A voz dela tinha um tom ameaçador, descontrolado, ela não parecia estar em seu estado normal. Encaminhei tudo para o meu advogado que me aconselhou não responder, mas quanto mais ela ficava sem resposta, mas mensagens enviava. Decidi desligar meu celular e o coloquei na mala. Minha mãe tinha o contato da Jade, se algo acontecesse, conseguiria me encontrar.
Vou em busca da minha marrenta no banheiro e abro a porta lentamente. Aquela imagem dela nua, debaixo do chuveiro com os cabelos molhados descendo pelos ombros apagou completamente qualquer outra coisa da minha mente e já senti meu membro reagir em resposta. Ela estava de costas e parecia perdida em seu momento. Tirei rapidamente minha camisa, e puxei de uma vez só minha cueca e calça. Quando abri a porta do box de vidro e peguei em sua cintura, ela se virou e sorriu.
PA: Você é fodidamente gostosa. – Sussurrei encostando meus lábios em seu ouvido e lambi seu lóbulo, que arfou e estremeceu em resposta. – Eu nunca vou me cansar de dizer isso. – Ela me puxou e nos beijamos desesperadamente. Meu membro já estava duro como pedra e ansiava por estar dentro dela. – Eu quero ver sua bunda, Jade. – A virei de costas, que espalmou as mãos na parede e não hesitou em empinar para mim. Comecei a beijar seus ombros, descendo por toda sua coluna e abaixei para alcançar sua bunda com minha boca, beijei, chupei, mordi, passei a língua por toda sua extensão.
Jade gemia alto sem pudor algum, e ficava ainda mais empinada e exposta para mim. Sem aguentar mais, enfiei meu membro em uma estocada só que deslizou fácil porque ela já estava encharcada. Continuei metendo com força, ela empurrando seu quadril para mais próximo, arqueando ainda mais o seu corpo, levei minhas mãos até seus dois seios acariciando e estimulando os mamilos enquanto ela se tocava, até chegar a um orgasmo intenso, avassalador.
Jade: Aaaaaaah... PÁÁÁaaaaa...
Ouvindo-a gemer e gozar chamando meu nome daquela forma que só ela fazia, cheguei ao ápice do meu prazer. Demoramos mas conseguimos terminar o banho. Jade quis mais, transamos no chão do box, depois escorados na pia e gozamos juntos novamente. Ela estava cada vez mais insaciável e eu sendo colocado a prova pra satisfazê-la.
Como se fosse um ritual, escovamos os dentes juntos, penteei seu cabelo e depois nos deitamos abraçados. Conversamos por algumas horas no escuro, nos atualizando sobre coisas que aconteceram enquanto estávamos separados. Jade contava sobre a novela e como era diferente ser reconhecida como atriz, e ouvia atentamente o que eu contava sobre minhas viagens como modelo.
PA: Jade sabe o que eu lembrei agora?
Jade: O quê? – Ela respondeu com um bocejo.
PA: Nós nesse quarto, conversando no escuro, me lembrou quando fazíamos isso no quarto do líder do bbb.
Jade: Sabe o que esses momentos eram pra mim? – Ela suspirou. – Era quando eu me sentia segura. Eu tinha a sensação de que tudo daria certo. Você me acalmava, PA. Mesmo lá na casa, quando os medos eram artificiais porque aquilo é meio que um universo paralelo, você era meu ponto de paz. Você continua sendo meu ponto de paz.
PA: Promete que isso não vai acabar? – Perguntei. – Se o mundo tiver ruindo lá fora, se estiver tudo bagunçado, a gente vai ser sempre... a gente?
Jade: Aconteça o que acontecer, a gente vai ser sempre a gente. Eu prometo.
Respirei fundo e sorri me aconchegando ainda mais em seu corpo e encaixando nossa conchinha. Jade não sabia, mas nesse momento, ela que é meu ponto de paz.
____________________________________ A notícia que ninguém acreditava veio aí, DEPOIS DO FIM voltou 🎉 Me deixem saber 🤍
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Próximo capítulo: 175 estrelinhas e 250 comentários.
