Paulo André
Jade: PA? – Ela me encarava com um olhar assustada parada na porta. – Aconteceu alguma coisa?
PA: Posso entrar? – Perguntei novamente.
Jade: Claro. – Ela deu passagem para eu entrar. Escutei ela fechando a porta, mas não me virei pra ela – Está todo mundo bem?
PA: Todo mundo bem, menos a gente, né Jade. – Falei mais pra mim do que pra ela. Me virei e observei seu olhar, que parou no meu e ficamos assim, nos encarando em fiquei imóvel pela surpresa, mas logo a envolvi num abraço. – O que aconteceu naquela noite? – Perguntei sem a soltar.
Jade: Eu fiquei sem chão quando ela me disse aquelas coisas. Eu fiquei sem chão porque tudo que a gente viveu não podia ter sido mentira. – Ela disse agarrada a mim.
PA: E porque você não falou comigo? Porque preferiu acreditar em alguém que você mal conhecia do que em mim?
Jade: Porque eu não podia te dar a oportunidade de me ferir mais. Porque se você me confirmasse às coisas que ela me disse, eu cairia em um limbo e não conseguiria me reerguer. O meu coração me dizia o tempo inteiro que tudo aquilo era mentira, até ela me dizer que você tinha me deixado pra ficar com ela. Naquela manhã que você disse que saiu pra correr e me deixou sozinha, ela não teria como saber daquilo.
PA: Você ainda acredita no que ela disse? – Abaixei meu rosto para encará-la melhor.
Jade: Ela disse que estava grávida, que vocês seriam pais de novo. – Ela respondeu com o rosto escondido no meu peito.
PA: Nunca teve gravidez, ela mentiu pra você, só que você acreditou, preferiu arruinar uma noite importante pra mim, do que me dar o direito de resposta. – Afastei Jade o suficiente para olhar seu rosto, e fiz ela me olhar. Eu nunca tinha visto a Jade daquela forma, cristalina como água. Nos seus olhos eu consegui enxergar o quanto ela estava magoada e o quanto aquela situação a corroeu por dentro, como fez comigo.
Jade: Ninguém te machucou como eu te machuquei. – Ela disse em meio a lágrimas – Me perdoa, por favor, me perdoa. Eu fui infantil, inconsequente. – Eu passei a mão pelo seu rosto molhado. Poucas vezes eu vi a Jade chorar daquela forma e aquilo me destruía.
PA: Você acha que eu vim aqui de madrugada pra quê? – Tentei tranquiliza-la a dando um beijo na testa.
Jade: Como você soube o que aconteceu?
PA: Agora não importa. Chega disso tudo, Jade. Eu quero recomeçar. Eu quero tudo de volta, e se não der, eu quero nossa amizade. A gente não combina se odiando. – Ela deu um sorriso, o primeiro daquela noite.
Jade: Ninguém te machucou como eu te machuquei. – Ela repetiu – Mas ninguém te ama como eu amo. – Quando ouvi aquilo, não hesitei em inclinar meu corpo na direção da Jade e tomar sua boca de volta pra mim num beijo longo, calmo e intenso. Ela nunca havia dito que me amava e eu não sabia como precisava daquilo até ouvi-la.
Quando nos faltou fôlego, ela pegou minha mão e foi me guiando para as escadas, chegamos em seu quarto quase que correndo. Coloquei minha mochila no chão enquanto ela trancava a porta. Eu sentei na cama e Jade se aproximou ficando em pé entre minhas pernas com um sorriso travesso no rosto. Beijei seus lábios com delicadeza e suavidade.
Comecei a descer os beijos pelo seu pescoço. Com sua ajuda, tirei sua blusa do pijama e deixei os seios que eu era apaixonado a mostra. Lambi e chupei com vontade um, enquanto massageava o outro com minhas mãos, e logo inverti, para me dedicar igualmente aos dois. A deitei na cama, aprofundando nosso beijo, enlaçando sua linga na minha, enquanto ela explorava meus braços e costas com sua unha. Deixei que ela tirasse minha camisa e fui tirando o resto do seu pijama.
PA: Eu quero ver você. – Jade não se sentia intimidada em nada na sua vida, muito menos no sexo. Ela abriu suas pernas pra mim sem pudor nenhum. – Você é perfeita! –Admirar a beleza dela era meu hobby preferido. Sua intimidade brilhava com o liquido que mostrava que ela já estava preparada para mim.
Jade: Eu preciso de você. – Ela disse e me afastei da cama para terminar de me despir. Com os dedos ela tocava sua intimidade com luxuria, ao enfiar um deles em si, soltou um gemido jogando a cabeça para trás. – Eu preciso de você. – Ela repetiu enquanto eu desamarrava meu tênis e tirei o resto de minha roupa. Ela começou a se masturbar olhando diretamente para o meu membro. Ver o quanto ela estava se dando prazer me deixava com ainda mais tesão. Jade fechou os olhos forte e gemeu alto, como uma gata, coisa que só ela fazia.
PA: Abra os olhos. – Ela abriu e me encarou. O poder que ela tinha sobre mim era inexplicável. Minha diaba de olhos cor de mar. – Segurei sua mão para que parasse de se tocar e puxei seu quadril em minha direção, na beira da cama. – Teu cheiro me excita. – Aproximei meu rosto de sua intimidade molhada e passei minha língua nela inteira, depois revezando entre sua entrada e seu clitóris. – Teu sabor é o melhor que já experimentei na vida.
Ela arqueava o corpo a cada movimento meu, e eu sabia que estava prestes a gozar, e não demorou para acontecer. Ela gozou descontroladamente, segurando minha cabeça para que eu intensificasse minha língua e a enfiasse ainda mais dentro, como se fosse possível. Subi na cama e deitei sobre seu corpo, que ainda estava ofegante. Beijei sua boca com tanta voracidade, urgência, beijei seu pescoço, seu colo, distribui chupadas, mordidas, como se eu quisesse um pedaço dela para mim, que se esfregava no meu membro sem parar.
Jade: Eu preciso dele em mim. – Ela arfou e meti nela de uma vez só. Estava sedento pra estar dentro dela. – Aaaaah, mais forte PA. – Comecei a estocar ainda mais forte. O colchão fazia barulho que se misturava com os gemidos dela que ficavam cada vez mais altos. Eu não sei como é estar bêbado, mas me sentia embriagado de tesão. Quanto mais forte eu estocava, mais seus seios balançavam e sua intimidade apertava meu membro como se quisesse estrangulá-lo. Deslizei minha mão no espaço entre nós dois e comecei a movimentar meu dedo em seu clitóris, que a fez gozar gritando meu nome.
Nesse momento, olhei para o seu rosto vermelho, seu cabelo bagunçado e suas sardinhas ainda mais evidente e fui invadindo por todo aquele sentimento. Busquei sua boca como necessidade, apertei meu corpo ainda mais contra ela e sentir meu corpo liberar todo meu prazer dentro ela. Suas pernas e seus braços me envolveram, e ficamos assim, quietos e acalmando a respiração gradativamente.
Eu amo a Jade como nunca amei ninguém, e só queria que ela me amasse o bastante pra esquecer o passado e focar no futuro, juntos.
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Esse capítulo é meu xodó, me deixem saber 🤍Próximo capítulo: 130 estrelinhas e 200 comentário.
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DEPOIS DO FIM
Romantik"Talvez seja a maneira como você diz meu nome, talvez seja a maneira que você joga o seu jogo, mas é tão bom, eu nunca conheci ninguém como você, mas é tão bom, eu nunca sonhei com ninguém como você. E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vid...