1- Conhecer

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Espero que vocês gostem, qualquer erro eu arrumo depois, beijos.

                     

P.O.V Clarke Griffin

                     

Trabalhar na empresa de Motéis de meus avós era um coisa muito doida a se fazer. Fazia um tempo em que tinha esse emprego, eu era herdeira daquilo. Não consegui pensar em trabalhar em outra coisa, mesmo que esse não seja meu completo desejo.

                     

Meu nome é clarke Taylor Griffin e tenho 23 anos. Moro sozinha, mas sempre visito meus pais e irmãos quando possível, ou eles vem me visitar , aproveitando para dar uma olhada em como o Motel estava indo em minhas mãos.

                     

Fazem três anos em que trabalho no Motel. Assim que larguei a faculdade de Administração já vim para trabalhar na empresa. Meu pai me apoiou na decisão e minha mãe não reclamou tanto quanto eu imaginava.

                     

Digamos que trabalhar num Motel me faça ter uma rotina um pouco cômica. Às vezes olhar para as câmeras não era algo muito legal. Ver sexo no corredor não era muito atraente e receber esposas furiosas por maridos que traziam suas amantes eram coisas que me apareciam de vez em quando. Algumas discussões me traziam gargalhadas sinceras, mas nem sempre.

                     

Hoje é um delicioso sábado, já de noite, onde sempre se tem muito mais movimento do que em outro dia útil.

                     

Faziam quase vinte minutos que eu tinha atendido o último casal. Eu estava atrás do balcão, esperando a porta abrir para que pudesse atender mais clientes.

                     

  Alguns minutos depois, vejo a porta abrir e sorrio, um casal passa por ela e arrumo a postura, ainda sorrindo.

                     

  Primeiro meus olhos captaram a mulher. Os traços eram finos e com certeza ela era latina. Seus cabelos eram num tom de castanho escuro e eram enormes. Os olhos da menina observaram o lugar. Logo ao seu lado, pude ver um homem alto. Seus cabelos eram em um topete baixo, penteado para trás. Seus braços eram enormes, ele com certeza fazia ou já fez academia. O rosto másculo era bonito, uma barba rala e um nariz grande pareciam ser sua marca.

                     

Os dedos do casal estavam entrelaçados. O sorriso no rosto da mulher não saiu de lá, e imaginei que seria impossível a ver chorando algum dia. Mas, o homem tinha a expressão séria e dura, como se precisasse se manter assim para ter um ar elegante.

                     

— Olá, boa noite. Sejam bem-vindos, senhor e senhora. — Digo em cumprimentando para os dois quando chegam perto do balcão.

                     

— Boa noite, querida. — Diz a bela moça me olhando.

                     

O olhar do homem ainda era duro, como se ele jamais pudesse sorrir.

                     

  — Pode nos dar o melhor quarto que tiver, por favor. — Foi a única coisa que ele disse e me segurei para não fazer uma careta com sua falta de educação.

                     

— Se puderem me entregar o RG de vocês... — Falo e continuo a sorrir. A mulher mexe em sua bolsa e me entrega o pequeno documento. Logo o homem pega sua carteira e entrega o dele.

                     

Lexa Alycia Debnam e Christopher Jauregui. Belos nomes.

                     

Registro para eles o melhor quarto, em quase um completo silêncio, se não fosse por curtas conversas entre o casal. O homem se afasta e diz baixinho que esqueceu algo no carro e que já voltava.

                     

  — Sabe, viemos passar a lua de mel aqui... — Diz a menina,  puxando assunto. — Ele é um marido maravilhoso. Um homem perfeito, o que toda mulher gostaria de ter, me sinto sortuda e sou muito feliz em tê-lo comigo. — Ela diz sorrindo e com orgulho.

                     

— Parabéns pelo casamento, espero que tenham longos anos um ao lado do outro, senhorita Debnam. — Na verdade, seria melhor se ela estivesse comigo. Brinco em pensamento ao perceber quão bela ela era .

                     

— Obrigada, moça. Na verdade, eu nem sei o seu nome, perdão. — Ela diz com a testa franzida me olhando.

                     

— Griffin. Clarke Taylor Griffin, prazer em conhecê-la, senhorita Debnam. — Digo estendendo-lhe a mão e a garota logo aperta a mesma.

                     

— O prazer é meu, senhorita Grif...

                     

— Pronto, Lexa. Vamos subir? — Chris aparece atrapalhando a fala de Lexa e ela me olha sorrindo e concordando ao seu marido.

                     

— Deixa que eu acompanho vocês até o elevador. — Falo e saio de trás do balcão, caminhando com eles em direção ao elevador. — Já sabem o andar, né? Não percam a chave do quarto, qualquer problema tem um telefone dentro do quarto acima da escrivaninha, apertando o número 1 vocês me ligariam, certo? — Aperto o botão para chamar o elevador que não demora nem um segundo para abrir.

                     

— Certo certo, senhorita Griffin. Obrigada por tudo, com licença. — Diz Lexa sorrindo e entrando no elevador, vejo Chris apertar o botão com o número do andar deles e sorrio para os dois sainda da frente do elevador e voltando ao balcão.                               

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • THE MOTEL • 𝐺𝐼𝑃Onde histórias criam vida. Descubra agora