12 - Horror

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Bom dia e uma  boa noite querido diamante ❤️🌹.

Voltei rápido demais? Espero que gostem do capítulo, queria deixar um aviso aqui que acho que não deixei antes.

  Eu sinto muito se alguém já passou por alguma situação dessas, já viu ou coisa parecida, espero que vocês consigam sair disso porque eu sei o quão difícil é, de verdade. Se sintam a vontade pra me chamar se quiserem e se essa história conten gatilhos, recomendo de verdade que não leia. Minha intenção não é trazer memórias e momentos ruins pra ninguém. Qualquer coisa se vocês acharem muito pesado, por favor me avisem, eu preciso saber o quanto eu posso falar ou não.

Obrigado, boa leitura...

                     

  P. O. V. Clarke Griffin

                     

  Avancei na direção de Christopher e segurei a mão de Lexa. Ele a puxou com força e seu gemido foi baixinho e doloroso. O homem agora estava posicionado na frente da garota de olhos castanhos.

                     

  — Ora ora, você acha que não é da sua conta, Clarke? — Seu sorriso malicioso crescia e meu nojo também, inclusive meu ódio. — Você tem que aprender em que pode se meter ou não. — Ele me olha nos olhos e eu tinha certeza que não era apenas disso que estávamos falando. Revirou os olhos lembrando de um certo dia que Christopher chegou no Motel com outra mulher. Lexa me olhava preocupada.

                     

  — Christopher, você tem que entender que não se deve tocar assim em uma mulher. Na real, em qualquer pessoa. Você não percebe o quanto a Lexa não está bem com isso, você está machucando ela. — Falo calmamente e levo minhas mãos aos bolsos.

                     

  — Já te mandei calar a boca, vadia. — Ele rosna e eu avanço um passo em sua direção.

                     

  — Você não acha que é muito ousado, muleque? Você tá parecendo uma criança. E eu não sou nada sua pra você achar que tem o direito de me chamar de vadia. Nem se eu fosse. — Minha voz ainda saia com calma, porém, mais alta. Avancei mais um passo e Christopher deu um pra trás, com as costas em Lexa que logo se afastou um pouco. Minha mão se fechou em punho e o sorriso nos lábios do homem se desfez.

                     

  — Sua mamãezinha não te ensinou a respeitar um homem? — Ele fala e sinto minhas unhas fincando na palma da minha mão.

                     

  — Claro que sim, e ensinou muito bem. Mas creio que primeiro você não seja esse tal de "homem de verdade", e também acho que você não foi ensinado mesmo a respeitar uma mulher. — Seus olhos era puro ódio e fogo, eu conseguia sentir sua respiração pesada. Seu peito subindo e descendo de raiva.

                     

  — Mantenha a boca fechada, garota. Se não eu te mato. Arrebento você. — Não recuo, estava pronta para levantar um soco em seu rosto ridículo.

                     

  — Clarke… vá embora. — Lexa sussurra por cima do ombro forte do homem e olho para a garota. Seus olhos verde pediam por ajuda, eu sabia. — Vá. Embora. — Ela repete num tom mais exigente. Um tom que eu sabia que Lexa não usaria com ninguém se não fosse por isso. Minha mão relaxa quando percebo que talvez ela tivesse que lidar com isso, mesmo sendo ridiculamente horrível. Eu queria ajuda-la e protege-la, mas Lexa não deixaria e eu também não conseguiria sozinha.

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • THE MOTEL • 𝐺𝐼𝑃Onde histórias criam vida. Descubra agora