37 - O fim e o começo.

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— Você acha que seus pais vão gostar de mim? — A voz saiu baixinha e de forma tímida, era perceptível a forma com que as bochechas estavam coradas e os ombros encolhidos. Nos olhos, um brilho de ansiedade tomava conta do mar verde que Clarke tanto amava.

                     

— Claro que sim, eles vão amar você. Clara está tão ansiosa para te conhecer... E Mike... Bom, a primeira vez que ele te viu não foi muito legal, mas ele está ansioso também. — O sorriso perfeito de Clarke brilhava em seu rosto. Lexa se sentia perdidamente encantada com aquilo, Clarke

                     

— Eu amo você. — Os olhos castanhos brilhavam com todo o amor. As costas da mão direita da menor, acariciava lentamente o rosto de Clarke.

                     

As pálpebras apertadinhas, escondendo os verdes clarinhos. Lexa achava Clarke adorável.

                     

— Eu amo você também, minha princesa. — A maior sussurrou baixinho e inclinou o corpo para frente, depositando um longo beijo sobre a bochecha de Lexa. Logo, traçou caminhos sobre a face corada, até chegar nos lábios carnudos e avermelhados.

                     

— Eu amo esse cuidado que você tem comigo. Amo a forma que você me trata. Eu me sinto a princesa mais poderosa da Terra. — Lexa confessou baixinho, traçando o polegar sobre a sobrancelha grossa de Clarke. A morena não desviava o olhar dos lábios carnudos de sua namorada.

                     

— Você é a princesa mais poderosa da Terra, amor. — Clarke olhou no fundo dos olhos castanhos e avançou num beijo cheio de amor, carinho e certezas.

                     

Os corações batendo junto, as mãos se perdendo entre seus próprios corpos, os lábios inquietos, conhecendo, mais uma vez, um ao outro.

                     

Aquilo era certeza.

                     

(...)

                     

— Filha! — A voz da Griffin mais velha se fez presente. Os dois corpos se chocaram num abraço longo e forte. — Tanto tempo que não te vejo, minha menina. — Com lágrimas nos olhos, Clara afastou seu corpo apenas o suficiente para olhar nos olhos verdes expressivos de sua filha.

                     

A mão de Clarke segurava os ombros de sua mãe, enquanto as de Clara, seguravam as bochechas de sua filha, mantendo-a por perto.

                     

— Que saudades, mãe. — Clarke falou e abraçou a mulher novamente.

                     

Aquele reencontro no corredor era emocionante demais para todos.

                     

— Como você está? Tem comido direito? Beba bastante água, Clarke, você não pode se descuidar com isso e—

                     

— Mãe! — Clarke cortou a fala afobada da mais velha e olhou em seus olhos, sorrindo grande.

                     

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