27 - Trouxa

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Ei diamante, voltei rápido, hm? Como estão? Okay, vamos relembrar que temos que ter paciência e entender as duas histórias.

                     
E nada é feito apenas de flores e não apenas espinhos.

                     
Respeitem a quarentena e se lembrem que eu amo vocês. Boa leitura e não esqueçam de comentar e votar.

                     

~

                     

Beber não era algo que Lexa realmente gostava de fazer. Mas, ali naquela noite, a garrafa de vodka era sua melhor amiga enquanto as lágrimas caiam com força de seus olhos.

                     

  Fazia pouco mais de uma hora que a garota chorava, jogada no tapete do quarto enquanto bebia. As coisas não estavam sendo fáceis. As crises de Lexa eram frequentes. Cada vez mais parecia que as paredes se aproximavam e cada vez mais parecia que seu estômago não se segurava. Aquilo era um claro sinal de crise de pânico, mas Lexa não gostaria de sustentar a ideia.

                     

  A pequena estava com a cabeça no tapete. O teto era embaçado para ela, tanto pelo álcool quanto pelo choro. As duas coisas jamais funcionariam juntas, mas isso não parecia incomodar Lexa. Não naquele momento de desespero.

                     

  O corpo fraco se apoiou para levantar e quase caiu no chão. Ela realmente estava fraca, qualquer um que olhasse, saberia que aquela não era Lexa.

                     

  — Maldito filho da puta. — A garota xingou de forma enrolada pelo álcool. Quase chutou a garrafa sem querer e deu passos perdidos até a cômoda. Não era uma boa situação. A dor dentro de seu coração e mente gritavam mais alto do que qualquer outra coisa.

                     

  Não foi um sorriso que se abriu quando a gaveta da cômoda caiu no chão. Mais lágrimas se formaram nos olhos verde e Lexa desejou morrer. Foi por isso que a pequena apenas se ajoelhou e pegou o pequeno objeto em mãos. Ela poderia jurar que aquilo ajudaria com sua dor. Mesmo que momentaneamente.

                     

(...)

                     

  Assim como Lexa, Clarke também bebia, mas em diversão, ao lado de Octávia.

                     

  — Ei, cale a boca. — Clarke falou rindo diante do comentário da pequena mulher. O Ensino Médio realmente tinha sido uma época engraçada e idiota para as duas. 

                     

  Clarke não hesitou em pegar mais um dos pequenos copinhos e virar em sua boca, garganta abaixo desceu o líquido forte e Clarke sorriu. Whisky era um de seus favoritos.

                     

  — Yaaaay! — Octávia deu um grito de comemoração e logo se engasgou com o ar, fazendo Clarke rir.

                     

  (...)

                     

  O ar preso nos pulmões não ajudavam muito Lexa. Suas mãos trêmulas segurando o pequeno objeto com força enquanto sua calça estava na altura de seus joelhos.

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • THE MOTEL • 𝐺𝐼𝑃Onde histórias criam vida. Descubra agora