30 - Estranhar

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Quem é vivo sempre aparece, não é mexmo? \0 feliz por chega 1k de visualização, vocês CLEXA nanicos são de mais obg por estarem  ao meu lado e por me esperarem .

                     

Como vamos, diamante? Tem bebido água e comido direitinho? Espero que sim!

                     

Peço pra que quando encontrarem alguma referência, marquem nos comentários hehe.

                     

  Amo muito vocês, okay? Boa leitura e enormes beijos para cada um de vocês. Não esqueçam de votar e comentar, esse capítulo tá enorme!

                     

~×~

                     

  — Você está tão linda, Alycia. — O homem disse, se levantando. Lexa sorriu largo enquanto descia as escadas lentamente, com cuidado para não tropeçar. — Linda demais. — Alejandro olhou para o homem de pé ao seu lado e se orgulhou. Lexa tinha escolhido bem.

                     

  Na verdade, Matthew só era um bom ator em um bom papel. Mas, ninguém sabia ainda. Não quando Matthew parecia realmente apaixonado por Lexa.

                     

  Não que ele a tenha enganado completamente, ele realmente se sentia bem ao lado de Lexa, como uma amizade.

                     

  A realidade é que Christopher era gay.

                     

  Mas a sua criação não foi boa. Nada boa. Ser espancado por seu pai e estuprado por mulheres contratadas pelo próprio parente, era algo que Chris tentava se acostumar desde seus 14 anos. A idade em que se assumiu. Aquele foi o começo do inferno em sua vida.

                     

  Christopher sabia quão errado era propagar isso. A homofobia estampada que lhe foi apresentada de uma forma tão cruel. Mas não pôde evitar pensar em diversas formas de sair daquilo.

                     

  Frequentou igrejas. Fez simpatias. Chegou a até pesquisar rituais. Tudo para tentar "converter" sua sexualidade.

                     

  Chris sabia que seu pai não pararia de o perturbar pelo resto da vida, até sua morte. Aquilo era ridículo de se pensar. O homem achava que milhares de formas de tortura e agressão poderiam ser o marco de ajuda para seu próprio filho.

                     

  — Vamos, querida? — O homem alto estendeu o braço e sorriu para Lexa ao seu lado. Sorriu para Alejandro assim que a mulher lhe deu o braço e um selinho na bochecha.

                     

  — Tenham cuidado e juízo, viu crianças? — Alejandro disse de forma séria, porém com um sorriso estampado no rosto. Não poderia deixar de estar feliz por sua filha. Apoiava sua felicidade de qualquer forma que fosse. Não tinha o porque de julgá-la.

                     

  Alejandro tinha consciência de que, mesmo que Lexa e Sofia fossem suas filhas, as duas garotas tinham total liberdade e controle sobre suas vidas. Cada ser é individual e isso foi uma das coisas que o homem aprendeu. Ser pai era muito mais do que apenas estar ali todo momento ou ser protetor todo tempo. Ser pai também era libertar. Deixar viver. Já que mesmo que viesse dele, era outro ser, completamente individual e único.

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • THE MOTEL • 𝐺𝐼𝑃Onde histórias criam vida. Descubra agora