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Pov

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Pov. Jimin

Acordar com o seu próprio grito por conta de um pesadelo não é nada legal. Eu estava tremendo, suando e chorando. Mesmo o sonho sendo muito irreal me sentia apavorado.

Respirando irregularmente me sento na cama, olhando para todos os lados vendo apenas o pequeno abajur ligado. Tiro as cobertas de cima de mim e saio de onde estou, penso em ir no quarto do Jungkook, mas lembro que ele me falou para não fazer tal coisa. O quarto do Tae fica longe e se eu passar por algum corredor escuro desmaio e fico lá mesmo.

Sem opções me sento no chão perto da porta esperando me acalmar, para voltar para a cama. Com a cabeça entre as pernas em uma posição fetal, repito para mim mesmo que foi apenas um sonho nada era real, até sentir duas mãos frias em meu joelho.

Dei um pulo para trás batendo a minha cabeça na parede, sério, essa noite só está piorando.

— Você se machucou? — Uma voz que era impossível não reconhecer perguntou.

—Jungkook?

—Quem seria um fantasma? — Eu me seguro pra não dizer que sim.

—O que faz aqui? — Ignoro a pergunta dele fazendo outra.

—Escutei seu grito, te chamei antes de entrar mais você não ouviu, aconteceu alguma coisa?

— Ah não tá tudo bem, eu não tranquei a porta com a chave? — Perguntei e menti descaradamente, era óbvio que não estava tudo bem eu ainda estava tremendo.

—Não, por que você acha que eu consegui entrar? E então porque está sentado no chão? — Sua voz é tão calma que me pergunto se ele mesmo que está ali ou sei lá um demônio disfarçado.

— Ah! achei que tinha trancado e a minha cama estava quente. — Deus que mentira, eu não me lembro de ter mentido tanto antes.

—Sério? — Ele levanta uma sobrancelha e eu assinto.— Bom se é assim eu já vou indo. — Ele faz menção de se levantar mais eu o seguro.

—Espera, você pode me levar até o quarto do Tae? — Pergunto quase desesperado em não voltar a ficar sozinho.

—Porque você não vai sozinho? — Não complica desgraça.

—Por favor. — Choramingo.

—Se me dizer o porquê, eu levo. — Respiro fundo pra não surtar então resolvo responder.

—Eu tive um pesadelo e não quero dormir sozinho. — Olho para minhas próprias mãos envergonhado.

—Oh... Tá mas eu não vou do outro lado da casa te levar, eu tô morto de sono. — Olho para ele indignado.

—Você disse que me levaria se te contasse.

— Mas não vou tô muito cansado, vem? — Ele fica de pé me estendendo a mão grande e eu o olho confuso.

Quebre as regras, por favor!Onde histórias criam vida. Descubra agora