Família

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Sheldon – 12 anos.

Agora eu estava na faculdade, mas meu objetivo mudou completamente, queria ser engenheiro, quem diria? Se o Sheldon original soubesse disso provavelmente iria querer me matar.

Nada contra física, ainda adoro, mas é mais sobre minha vida anterior moldando essa, eu sempre gostei de movimento, em minha juventude andava de Skate e surfava, tinha um velho opala preto que bebia demais para o meu gosto e precisava sempre de manutenção, mas eu o amava, lembro de trabalhar em uma oficina quando era criança para conseguir alguns trocados, foi ai que minha paixão começou, com o primeiro dinheiro que juntei comprei uma prancha de Skate street, também foi devido a isso que me envolvi com uma galera que passeava de Skate pelas ruas de madrugada e uma coisa levou a outra.

Nessa vida ganhei um Skate do pai aos nove, quando pedi de aniversário, meu irmão ficou com ciúme, ainda mais quando demonstrei meu "talento", mas sempre tive uma relação boa com George jr. nessa vida, o ensinei a andar e o emprestei para ele, mesmo que nossa mãe dissesse que suas notas não mereciam.

Missy caiu uma vez e perdeu o interesse nele, muito para o meu prazer.

Agora meu objetivo é me tornar um engenheiro automobilístico, mas ainda farei meu doutorado em física, mas em vez de teórica faria física aplicada.

Eu comecei cedo, comecei a aprender a desenhar, uma habilidade muito mais simples quando você tem uma memória que pode se lembrar vividamente das coisas, foi só aprender a colocar linhas sobre linhas em formatos certos em locais certos.

Desenvolvi uma bicicleta feita de fibra de carbono, nada novo, mas o design foi projetado para acelerar mais rápido, melhorar em curvas, suspensão precisa e formato aerodinâmico, agora estou nervoso, sentado na recepção de um empresa focada em bicicletas.

-Shelly, se acalme, vai ficar tudo bem. – Minha mãe ao meu lado sentiu meu nervosismo e pegou minha mão.

-Você não tem como saber. – Suspirei.

-O máximo que pode acontecer é não passar, você pode tentar outros lugares e fazer novos modelos no futuro querido. – Ela disse com um sorriso leve. – Eu sempre vou estar orgulhosa de você.

-Só não quero dar uma viagem perdida. – Brinquei tentando me acalmar.

-Não vai, eu sempre quis vir a... Connecticut. – Ela falou tentando não rir, me fazendo suspirar.

Nós estávamos em Bethel, Connecticut, viemos aqui para apresentar meu modelo para a empresa Cannondale, uma fabricante de bicicletas com relativa fama, foi também uma recomendação do Dr. Esturdis, estou muito grato ao homem.

-Senhor Cooper, por aqui, por favor. – Uma mulher em terno feminino apareceu e me convidou para entrar com ela.

Meu nervosismo se acentuou, mesmo sabendo que meu projeto era muito bom, ainda estava nervoso e me alto depreciando, uma coisa que tenho tentado tirar de minha nova vida o máximo que pude.

-Posso levar minha mãe? – Perguntei depois de pensar um pouco.

-Claro, venha também senhora Cooper. – Um sorriso feliz apareceu em meu rosto e ela me lançou um olhar amoroso e encorajador, ela colocou a mão em meus ombros ainda mais baixos que os dela e me apoiou, seu calor me trouxe tremenda conforto e segurança.

Um olhar confiante apareceu nos meus olhos lentamente, quando entrei na sala com uma dúzia de homens de terno, tirei meus projetos e coloquei sobre o suporte em frente a eles.

-Boa tarde, meu nome é Sheldon Lee Cooper, formando desse ano em Engenharia Automobilística, tenho 12 anos e sou do leste do Texas. – Acenei para eles.

A teoria do big bang - A garota do campoOnde histórias criam vida. Descubra agora