Salão das velas.

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O Salão das velas

Com tanto álcool percorrendo meu corpo, é muito difícil me concentrar em ser sensual.
Tenho que tentar de todas as formas, preciso me vingar de Jungkook. Ele já brincou comigo duas vezes, não pode sair poraí provocando almas inocentes como a minha e deixando-as cheias de desejo.

Almas inocentes...

Na verdade, estou bêbada, e minha alma obcecada não é inocente, não se considerarmos as coisas que faço no
escuro do meu quarto quando ninguém vê. Enrubesço ao lembrar as vezes que me toquei pensando em Jungkook. Em minha defesa, devo dizer que Jungkook é o primeiro que conheci na adolescência.
Fico de costas para dar a ele uma boa visão do meucorpo; não é nada espetacular, mas não faço feio e minha bunda não é de se jogar fora. A sede aparece quase imediatamente, me fazendo lamber com frequência meus lábios secos.
Não sei quanto tempo se passou, mas, quando me viro outra vez para encará-lo, Jungkook não está mais na área VIP.
Meu coração quase sai pela boca enquanto eu o procuro por toda parte. Aonde será que ele foi?
Será que desceu e está vindo até mim? Nesse caso, o quedevo fazer?
Não elaborei meu plano de sedução até essa parte.
Jimin, seu idiota, sempre se metendo em brincadeiras que não sabe jogar. Isso não vai ficar assim. Decidido, volto atéa escada onde está o segurança-múmia. Ele me dirige um
olhar cansado.

- Área VIP.

- Eu já sei - respondo de má vontade -, mas um amigo meu está ali em cima e me disse para subir.

- Você espera que eu acredite nisso?

- É verdade, ele vai ficar irritado se souber que você estáme segurando aqui. - Cruzo os braços.

- Se seu amigo quer você lá em cima, deveria vir buscá-la, não acha? Essas são as regras.

- É só um segundo - suplico, mas ele não me dá atenção.
Tento contorná-lo, mas ele me detém.

- Me solta.

Tento me desvencilhar, e o segurança reage apertando meu pulso com mais força.

- Acho que ele disse para você soltá-lo. - Uma voz docechega aos meus ouvidos.
Eu me viro, e eis que vejo sério e bem-vestido.

- Isso não é assunto seu - rebate o segurança em tom grosseiro.

A expressão de Jeff é gentil, mas segura.

- Um processo judicial por agressão é coisa bem grave,duvido que você consiga sair ileso.

O segurança bufa.
- Se está querendo me assustar, saiba que está fazendo um papel ridículo, fedelho.

Olho para o segurança. Por acaso ele sabe com quem está falando? Jeff tem cara de moleque, é verdade, mas é deuma das famílias mais poderosas do estado.
Jeff dá uma risada.

- Fedelho?

O segurança mantém sua postura; eu tento me soltar,mas ele me segura com mais força.

- Sim, por que você não some daqui e para de se meter onde não é chamado?

- Jeff, tudo bem, tentei subir apesar de ele ter dito que eu não podia. - Encaro o segurança.

- Pode me soltar?

O segurança muda de expressão por alguns segundos eacaba me soltando, culpado.

- Me desculpe.

Nós nos afastamos do cara, e Jeff levanta meu braço eo inspeciona: está vermelho, mas não roxo.

- Você está bem?

- Estou, obrigado.

- Se ele não tivesse pedido desculpas, eu o teria demitido.

Através da minha janela (jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora