2.

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-Por que você tá fazendo isso? - ela perguntou enquanto colocava uma bolsa de gelo em sua testa.

-Não se sinta especial. - Eu murmurei enquanto limpava o sangue do nariz dela. - Mas eu não podia deixar eles fazerem aquilo com você. Era pura covardia, Tsc! - Eu estalei a língua no céu da boca, jogando o pano que estava limpando o sangue em cima da maca que ela estava sentada. Eu fiquei a encarando por um tempo e depois soltei alguns risinhos. - Você tá horrível! - Eu ri ainda mais. Ela fechou o rosto dando um soco em meu braço. - Ai ai! Isso dói! - Eu fui parando de rir aos poucos. - Pra quem tava apanhando dos meninos, você até que bate forte. - Eu acariciei a parte que ela havia batido.

-Era 1 contra 6, eu estava em grande desvantagem. - Ela murmurou com desdém. - Nenhum daqueles babacas tem coragem de me enfrentar sozinhos.

-Aqui está seu remédio pra dor! - A enfermeira disse quando entrou devagarzinho na sala. Ela peguei o comprimido e a água da sua mão, tomando de uma vez. - Você vai precisar ficar descansando um pouco. Mas você já pode ir para a sua sala. - Ela disse para [Nome] e para mim respectivamente. Eu me levantei sem falar nada e me dirigi a porta.

-Espera! Hopper... - Eu me virei a olhando, esperando "pacientemente" que ela falasse, meu olhar de questionamento provavelmente demonstrava isso. - Qual sua próxima aula?

-É... - Eu me questionei por um breve momento, eu era deplorável quando o assunto era escola. - Ciências. Por quê?

-Ótimo, perto do meu armário, vai ter meu trabalho jogado pelo chão. Pega e entrega a professora pra mim. - Ela disse simples. Eu arqueei a sobrancelha. Não seria tão fácil assim.

-Não é porque eu te livrei daqueles idiotas que eu sou seu escravo. - Eu sorri de lado. Ela revirou os olhos. - Qual a palavra mágica?

-Vai logo antes que eu te bata? - Eu ri genuinamente pela sua audácia.

-Errado, mas eu vou, só porque eu quero. - Eu falei e saí da sala sorrindo de lado. A [Nome] realmente pode ser divertida as vezes.

Passar em frente ao armário de [Nome] fazia parte do caminho até a sala, então não ignorei esse feito. Por algum grande milagre, seu trabalho continuava lá, mas não se podia dar o título de "intacto" a ele. Ele estava amassado e um pouco sujo. O peguei do chão, limpando a poeira e tentando ao máximo desamassar os papéis colados com grampos. Quando entrei na sala, a professora já estava recolhendo os trabalhos. Fui até a banca dela e deixei o trabalho de [Nome] lá, mas antes de me virar a professora falou comigo.

-Você fez o trabalho, Sr. Hopper? - Ela disse boquiaberta. Nessa situação, eu poderia dizer que sim, e ganhar nota ao invés da [Nome]. Mas algo dentro de mim piscava intensamente me dizendo para não fazer isso. Meu coração acelerou quando eu prestei um pouco de atenção.

-Não, é de [Nome], ela se machucou, então eu trouxe o trabalho dela para que ela não ficasse sem nota. - Admiti. Pisquei algumas vezes, pensando um pouco nisso. E a dúvida que [Nome] tinha agora rebateu em mim.

Por que diabos eu estou ajudando ela?

-É muito fofo da sua parte ajudar a sua namorada. - O que a professora disse me fez arregalar os olhos, meu coração acelerou ainda mais.

-Ela não é minha namorada. - Eu franzi a testa quando pronunciei a palavra. Era estranho me referir a ela com esse título, mesmo que não fosse verdade.

-Mas vocês dois vivem se provocando durante as aulas, é nítido a conexão que vocês tem! - A professora falou rindo da minha cara de espanto.

-Conexão de ódio puro, só se for. Eu a provoco porque ela é uma idiota! - Eu disse e em passos duros fui até a minha mesa.

Eu e [Nome] juntos? Não. Definitivamente não.

----- 💕ฅ^•ﻌ•^ฅ💕 -----

E aí gatinhos? Amores da minha vida como estão??

Mano, primeiro capítulo e a fic já tem 1k de vizu?? Vocês se superam a cada dia, amo vocês💜💜

VEY, a relação deles dois-----
Amo um enemies to lovers 😋😋

Queria um Vance na minha vida namoral

Até terça feira, anjos <33

Não esqueçam de votar ฅ^•ﻌ•^ฅ💕

712 palavras

❤︎ | 𝙸'𝚕𝚕 𝚔𝚒𝚕𝚕 𝚝𝚑𝚎𝚖. | - Vance HopperOnde histórias criam vida. Descubra agora