Amantes por opção

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Ah eu tava com tanta saudade de publicar aqui que vocês não tem noção! Perdão pelo sumiço, eu precisava de um tempo longe daqui para arrumar as minhas histórias e acabei achando essa pérola guardada no meu computador. 

Agora eu tô bem mais organizada, então fiquem tranquilos que essa fanfic já está toda escrita e teremos atualizações duas vezes na semana. Depois desse ainda terão mais onze capítulos a serem publicados, as datas não serão fixas, mas você pode saber certinho o dia de postagem e ter acesso a spoiler e vários extras no meu instagram @autorabunniee!                                                      

A lei da ação e reação, defendida por Newton, diz que você vai receber do mundo tudo o que fez. Algumas pessoas também a conhecem como a lei do tudo que vai volta, ou como Beomgyu prefere chamar: o maldito karma. Não existe maneira de enganar o universo, pois todo o pensamento e palavra têm suas consequências, seja em minutos ou anos após alguma ação, com toda certeza existe uma reação a caminho.

Choi Beomgyu sabia que estava sendo um covarde ao culpar Haneul, seu ex namorado por todos os seus problemas amorosos no momento. Mas como poderia contá-lo que é um agente secreto do FBI? Haneul sempre foi curioso demais, começou a desconfiar do seu emprego, fez perguntas demais para tentar descobrir o seu maior segredo que o fazia chegar tarde em casa, nunca tendo um horário fixo para voltar e foi aí que o agente cometeu seu maior erro: contou toda a verdade. O seu até então namorado insistiu demais para ajudá-lo em uma missão, se envolveu com as pessoas erradas, não foi esperto o suficiente para perceber que estava sendo seguido e acabou morto com uma bala na testa por saber mais do que deveria.

Beomgyu preferiu arrumar todas as suas coisas em uma mala, deixar no passado todo o seu relacionamento para seguir a sua carreira em um outro país, assim não ficaria lembrando do antigo namorado a cada esquina. Ele não queria ficar em casa se lamentando porque o sentimento de perda ainda estaria forte no seu peito se continuasse morando no mesmo lugar de sempre, por isso fez uma prova especial para poder entrar para a equipe americana e como sempre exerceu a sua profissão com excelência, não foi nada desafiador passar pelos mesmos testes de três anos atrás.

Na sua cabeça seria muito fácil esquecer o ex, afinal em um novo território estaria ocupado demais realizando trabalhos para pensar nele. Jamais esperava que sua primeira missão fosse ir até uma boate para pegar um criminoso que supostamente estaria ali, mas pelo menos agora poderia finalmente se embebedar para esquecer dos problemas.

— Mais whisky! — Beomgyu gritou para o barman, já se sentindo tonto pela embriaguez.

Quem diria que um agente sul-coreano renomado acabaria bêbado em uma balada LGBT americana, chorando para o homem no balcão ao contar sobre como o seu ex namorado acabou com o relacionamento dos dois.

Ele virou a quarta dose da bebida, sentindo a garganta queimar e a mente enevoar ainda mais com o álcool entrando em seu organismo. Terminou de contar mais um de seus lamentos para o barman quando sentiu uma presença masculina ao seu lado.

— Ei, você também é coreano?

Os sentidos de Beomgyu começaram a se misturar com a aproximação repentina do rapaz de perfume amadeirado e olhos felinos. A sua mente se encontrava em completa confusão, nunca havia encontrado ninguém que o deixasse sem chão com apenas cinco palavras. O sujeito parecia lhe devorar com os olhos, o sorriso galanteador mostrando que ele sabia o efeito causado no agente, na verdade essa parecia ser de fato a sua intenção desde o começo.

— Coreano e solteiro. — Beomgyu respondeu ao flerte com um sorriso malicioso.

Ele avaliou o rapaz de cima a baixo, os fios alongados em um castanho quase preto jogados para o lado, deixando a testa à mostra. A pele clara em contraste com a blusa de lavagem escura e o pequeno brilho metálico em sua boca, o que era aquilo? Um piercing? Seus olhos saltaram com a possibilidade de beijá-lo, sempre teve a curiosidade de saber como é a sensação gelada do objeto metálico roçando em seus próprios lábios, mas infelizmente os poucos coreanos no país procuravam ser sempre discretos, nada de peças de metal ou cabelos coloridos como na sua pátria original.

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