CAPÍTULO IX

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—Não, não, não. —Minho repetiu— O que mértila deu na cabeça de vocês? Porque entraram aqui?

"Vocês?" —Aurora questionou para si mesma em pensamento e olhou para trás.

O enorme muro, agora fechado, não era a única coisa atrás de si. Também havia um Thomas totalmente confuso e pálido de medo.

Um grito agudo de Alby mais à frente chamou sua atenção para a realidade; Enquanto minho lamentava, thomas afastou-se do muro e correu em direção aos dois Clareanos.

Minho conseguira se levantar e estava em pé de novo, mas a sua aparência era horrível, mesmo na pouca luz ainda restante − suado, sujo, todo arranhado. Alby, no chão, parecia pior, as roupas rasgadas, os braços cobertos de cortes e manchas sanguinolentas. Aurora estremeceu. Será que Alby fora atacado por um Verdugo?

—Fedelho —falou Minho, olhando diretamente para thomas— se você acha que foi corajoso vindo aqui, escute uma coisa. Você é o cara de mértila mais mertilento, fedorento e nojento que já existiu. Pode se considerar morto, assim como nós.

—Não pude ficar só olhando e deixar vocês aqui —Thomas se defendeu, com o rosto vermelho de vergonha.

—E qual é a vantagem de estar aqui com a gente? — Minho rolou os olhos para o alto. — Seja como for, cara. Quebre a Regra Número Um, mate-se, quem se importa?

—Muito obrigado. Só estava tentando ajudar. —Thomas resmungou.

    Minho forçou uma risada amarga, depois se virou para aurora, finalmente parecendo notar a presença dela.

—E você. —Minho ofegou, negando com a cabeça, parecia mais apavorado ainda com o fato de aurora está ali— Eu te falei dezenas de vezes para não entrar aqui. —Ele se aproximou dela— E você não me escutou! Você nunca me escuta, né?

—Você queria que eu ficasse para lá, vendo as portas se fecharem com você aqui dentro?

—Sim, era justamente isso que você deveria fazer. Droga, aurora! Você fez a porra de um juramento.

—Que se dane a porra do juramento. —Aurora se exaltou— Eu não queria fazer essa droga de juramento de qualquer forma.

—Você é maluca, completamente maluca. —Minho soltou um gemido frustrado, passando a mão pelos cabelos— Queria entrar no labirinto desde que chegou e quando viu um oportunidade, foi lá e entrou.

—Seu idiota! —Aurora empurrou minho— Acha mesmo que eu entrei nesse droga de labirinto porque queria fazer uma "exploração"?

—Por que mais seria?

—Por você! —Minho abriu a boca, sem saber o que dizer, mas aurora não deu abertura e apenas continuou falando.— Eu entrei na porra do labirinto porque eu não queria te deixar aqui sozinho e é assim que você me retribui, idiota.

Alby soltou outro gemido, se remexendo no chão e aurora suspirou, se aproximando de seu líder. Thomas estava agachado perto de Alby, assistindo a discussão em silêncio.

—O que aconteceu? —Aurora perguntou, tentando deixar de lado a raiva.

—Vamos dizer apenas que os Verdugos sabem se fingir de mortos muito bem. —Minho murmurou baixo, assistindo aurora colocar dois dedo sob o pulso de Alby, checando sua pulsação.

—Quer dizer que ele... foi mordido? Picado, seja lá o que for? Ele vai passar pela Transformação? —Questionou Thomas.

—Você tem muito que aprender —foi tudo o que Minho se dispôs a dizer, parecia ocupado demais encarando aurora.

REMENBER ME, maze runnerOnde histórias criam vida. Descubra agora