CAPÍTULO XIX

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—Estão todos aqui, minha gatinha. —Falou Minho, enquanto aurora analisava os rostos confusos dos corredores que estavam reunidos ao redor da mesa— Quais são suas ordens?

Os olhos de aurora por um momento pararam em Teresa, que se encontrava no canto oposto do lugar, ao lado de Thomas. Aurora repensou rápidamente se realmente deveria tê-la ali.

—Quais são as ordens dela? —Um dos corredores, que aurora não recordava o nome, questionou— Achei que isso tudo era ideia sua. Você é o encarregado dos corredores não ela. —O garoto voltou seu olhar para aurora— Sem ofensas.

—Ela é a minha encarregada. —Falou Minho— Ela manda em mim e eu mando em vocês. Agora cale essa boca de mértila e deixe minha garota falar. —O asiático olhou para aurora, suavizando sua expressão e dando um aceno com a cabeça, para que ele desse continuidade ao que pretendia.

—Muito bem, eu acho que o Labirinto é um código. Que talvez, em lugar de decifrá-lo para encontrar uma saída, devêssemos ficar atentos a uma mensagem que ele possa estar nos enviando.

—Um código? —indagou Ben. —Como pode ser um código?

Aurora abanou a cabeça, desejando poder responder.

—Eu não sei bem... vocês são muito mais familiarizados com os Mapas do que eu. Mas tenho uma teoria. É por isso que estava esperando que vocês pudessem se lembrar de alguns deles.

Minho olhou para Newt, as sobrancelhas erguidas em dúvida. Newt inclinou a cabeça concordando.

—O que foi? —surpreendeu-se aurora, percebendo que guardavam alguma informação para eles mesmos.— Vocês dois estão agindo como se tivessem um segredo.

Minho esfregou os olhos com as duas mãos e respirou fundo.

—Me desculpe por não ter contado antes, querida. Mas newt me fez prometer que não contaria a ninguém. —Minho olhou para aurora de forma suplicante, como se temesse que ela ficasse chateada com a informação—Nós escondemos os Mapas.

A princípio não caiu a ficha.

—O quê? —Questionou Aurora.

Minho apontou para a Sede.

—Escondemos os malditos Mapas na sala de armas, deixando bobagens no lugar deles. Por causa da advertência de Alby. E por causa do tal Término que a namoradinha do Thomas desencadeou.

Aurora ficou tão entusiasmada de ouvir aquilo que por um instante esqueceu-se de como as coisas tinham se tornado tão horríveis. Lembrou-se de Minho agindo de forma suspeita no dia anterior, dizendo que tinha uma tarefa especial. Então olhou para Newt, que concordou com um movimento de cabeça.

—Eles estão segurinhos da silva − disse Minho.—Cada um dos que foram feitos por aqueles trolhos. Portanto, se você tem uma teoria, pode continuar falando.

—Me leve até eles —pediu aurora, ansiosa por dar uma olhada.

—Muito bem, vamos lá. —Minho estendeu sua mão, que prontamente aurora agarrou, deixando-o sorridente com o ato.

[•••]

Minho acendeu a luz, fazendo aurora semicerrar os olhos por um segundo até se acostumar com a claridade. Sombras ameaçadoras pendiam sobre as caixas de armas espalhadas pela mesa e pelo piso, facas, bastões e outros instrumentos asquerosos pareciam estar esperando, prontos para ganhar vida própria e matar a primeira pessoa idiota o bastante para se aproximar. O cheiro de bolor e umidade só contribuía para intensificar a má impressão que a sala causava.

REMENBER ME, maze runnerOnde histórias criam vida. Descubra agora