REMENBER ME, maze runner

CAPÍTULO XXI

—Eles estão vindo! —Gritou aurora.

Minho finalmente encontrara seus cabelos escuros como a noite em meio aos garotos. Ela estava na frente, bem na linha de frente.

Aurora estava liderando.

—Vamos direto ao Penhasco! Lutem pelo meio, empurrem as malditas coisas para os muros. O que mais interessa é conseguir que Minho e chuck cheguem ao Buraco dos Verdugos!

Minho desviou o olhar dela, de novo observando a aproximação dos monstros, eles estavam a apenas alguns passos de distância.

—Aurora... —Minho sussurrou, apertando com força a lança em sua mão, sentindo um maldito aperto em seu peito.

Ele sentia-se um covarde por ignorar toda a luta e ir direto para o penhasco. Mas sabia que toda a luta, e todas as mortes, seriam em vão se não conseguissem digitar o código, abrindo a porta para chegar aos Criadores.

—Ela vai ficar bem. —Chuck falou, segurando a barra da blusa de Minho.

O pobre garotinho estava aterrorizado mas, ainda sim, tentava passar conforto a Minho.

—Ela é a mais forte aqui. —Continuou chuck.

"Sim, ela é a mais forte aqui" —Minho concordou mentalmente.

—Preparar! —Gritou aurora, erguendo no ar uma das katanas. Ela apontou a outra katana para a horda de Verdugos; um clarão rebrilhou na lâmina. −Agora!

A garota saiu correndo sem esperar uma resposta. Gally foi atrás dela, colado nos seus calcanhares, e depois o resto dos Clareanos os acompanhou, um grupo compacto de garotos rugindo num ataque direto para uma batalha sangrenta, as armas levantadas. Minho pegou chuck pela mão, esperou que passassem − levando encontrões, sentindo o cheiro do suor, percebendo todo o terror deles −, à espera da oportunidade perfeita para desferir o golpe certeiro.

Assim que os primeiros sons dos garotos entrando em luta contra os Verdugos encheram o ar, permeados por gritos e rugidos da maquinaria e da madeira chocando-se contra o aço, thomas passou correndo por minho, que rapidamente estendeu a mão e agarrou-lhe o braço.

Thomas cambaleou para trás, depois olhou para minho, os olhos tão cheios de medo que minho sentiu alguma coisa se romper em pedaços no coração. Naquela fração de segundo, ele tomara uma decisão.

—Você vai comigo —Disse determinado, com autoridade, sem deixar espaço para a dúvida.

Thomas olhou para a batalha encarniçada à frente.

—Mas...—Thomas se interrompeu e minho entendeu que o garoto apreciava a ideia, embora estivesse envergonhado para admitir.

—Precisamos da sua ajuda no Buraco dos Verdugos, para o caso de uma daquelas coisas estar esperando por nós. Além disso... Você e a garota —Minho apontou com a cabeça para Teresa que estava parada próxima, esperando Thomas para que seguissem juntos— Ajudaram a construir essa mértila de lugar. Possa ser que eu encontre algo que só vocês saibam o que é.

Thomas concordou depressa, depressa demais.

—Muito bem, então —Disse minho.— Vamos.

—Eles abriram uma brecha! —Gritou Teresa.

Ela apontava para a frente, e minho viu a passagem estreita que se abrira no meio do corredor, os Clareanos lutando selvagemente para empurrar os Verdugos contra os muros.

—Agora! —Minho gritou.

Ele disparou à frente, puxando chuck atrás de si, thomas puxando teresa atrás dele, correndo a toda velocidade, as lanças e facas levantadas para a batalha, em direção à passagem de pedra coberta de sangue e entrecortada de gritos. Em direção ao Penhasco.