Grávida de um mafioso

Capítulo 7

Olhei para Henry, nem acreditei que ele pensou nisso, achei legal da parte dele. Olhei ao redor e já imaginava como seria. Ele já estava quase saindo quando eu chamei.

-Ei.. Obrigada.

-Não precisa agradecer, não fiz mais do que a minha obrigação.

Nossa, mas é de fato.

Ele saiu e logo anunciou que o almoço estaria pronto em algumas horas, ele explicou algumas regras da casa, coisas simples. Estava terminando de colocar meus livros em uma prateleira do quarto quando meu celular tocou. Quase pulei de alegria ao ver que Mary me ligava. Ela estava no Brasil visitando a família e mal tínhamos tempo de conversar.

-Oi Loree! - Falou eufórica.

-Oi Mary, quanto tempo que a gente não se fala.

- Pois é menina, mas não se preocupe que segunda já estou aí, tenho tanta coisa pra te contar.

-Eu também amiga, e só notícias bombásticas.

-Eita, me fala vai.

-Deixa pra segunda. - Ri.

-Eu tenho ansiedade mulher fale logo!

-Calma amiga, mas só vou te contar uma coisa. Não estou morando mais com minha mãe.

-Como. É? - Ela quase gritou.

-Pois é, eu te falo tudo segunda, vou terminar de ajeitar aqui umas coisas depois a gente conversa.

-Tô ansiosa já Lore. Mas tá, tchau florzinha se cuida.

Ela desligou, eu pensei em mil formas em como dizer pra ela que estava grávida. Também pensei como ela iria reagir. Saí de meus devaneios após Sara, outra empregada, me chamar pra almoçar. Notei que ela não era velha, parecia ter minha idade, não gostei dela porque assim que cheguei ela já me olhou feio, eu em.

Desci e fui para sala de jantar, passei alguns minutos procurando, porque eu ja tinha esqueci onde ficava, a casa era tão grande que era fácil de se perder. Finalmente achei e fui me sentar na mesa já posta, Logo notei que o Henry não estava.

-Marta, cadê o Henry?

-Ele não pôde ficar pra almoçar em casa hoje querida, tem uma reunião importante com o capo.

-Ah, não quer se juntar a mim?

-A não querida, não posso, e eu já almocei, se me der licença. - Marta sai e eu me sirvo.

Estava eu almoçando sozinha naquela imensa mesa, já estava sentindo falta da minha mãe, acho que não vai ser nem um pouco fácil me adaptar.

Henry|

Estou na sala de reuniões da Cosa Nostra. Um miserável tentou sabotar o caminhão que carregava minha carga que vale milhões de euros. Patético. O filho da puta até tentou fugir, mas por sorte ja estávamos sabendo que havia um infiltrado,  e Bingo. Noslen, um de nossos soldados, estava vendendo informações da nossa máfia para outra.

-Eu te falei que esse desgraçado era sem confiança, mas como sempre ninguém me escuta. - Falou Massimiliano.

-A gente sabia que ele não era de confiança, mas precisávamos deixar que ele passasse informações erradas, mas a tentativa do caminhão a gente não falou, a não ser que haja outro infiltrado. - Fabrizio falava já irritado.

Encarei toda aquela situação em silêncio com um copo de whisky na mão. Já estava com uma dor de cabeça do caralho e agora vem essa.

-Onde ele está? - Falei depois de tomar todo o líquido âmbar.