Capítulo 13

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Assim que chegamos a porta A mãe do Henry vem nos recepcionar.

-Oi Henry meu filho querido.- Ela o abraça e logo redireciona o olhar para mim.
-Olhe, essa dever ser a Lorency, prazer minha querida sou Geusephina Cavill.

-Oi senhora Cavill, é um imenso prazer conhece-la.- Estendo a mão mas ela ignora e logo me abraça.

-Me chame de Geu, é um prazer também. E olha que barriguinha mais linda, meus netinhos não vejo a hora de mima-los.- Diferente do ranzinza do Henry a Geu é um amor de pessoa.

- Mãe, já deu né, vamos entrar? - Henry chama antenção da mãe, que insuportável.

-A sim claro, entre querida.

Entramos e sentamos no sofá, Henry entrelaçou sua mão a minha e fiquei um pouco rígida ao toque dele, me sinto mal por mentir para dona Geusephina.

-E então, já escolheram os nomes?

- Ainda não, vamos descobrir o sexo dos bebês ainda. Na próxima consulta vamos ver se dá pra descobrir.

-Não, vocês não podem saber, temos que fazer um chá revelação, ai que demais eu adoro organizar festas.

Olhei para o Henry e o mesmo estava no celular depois notou meu olhar e logo falou.

- Você é que sabe.- levantou as mãos em rendição.

- Eu?- Sussurrei.

- Próxima consulta você me avise filho, vou estar lá ansiosa pelo resultado.

O tempo passou e logo beth chegou toda produzida.

-Oi mamis poderosa. - Abraçou a mãe.

-Oi cunhadinha linda e oi meus sobrinhos lindinhos.- Falou toda animada.

-A, e oi Henry. - Deu um tapinha nas costa entediada.

-Oi favelada. - Henry falou com humor.

- Vamos logo almoçar, tô cheia de fome, e vocês sabem como eu fico quando estou com fome - Falou Beth.

O almoço estava tranquilo, surgiram conversas aleatórias e várias perguntas...

-Onde vocês se conheceram? -Perguntou dona Geusephina.

-Deixa que a Lorency conta, essa história é demais, não é amor. - Henry olha pra mim com um sorrisinho de canto.

O que eu faço agora meu Deus, não posso falar que conheci ele na clínica. Esse filho da mãe me paga.

-É... - Dona Geusephina esperava a resposta com a cabeça encostada na mão.
-A gente se conheceu... Numa floricultura né, aí eu estava comprando tulipas, que são minhas flores favoritas quando o Henry apareceu.

Dei um olhar de me ajuda pro Henry mas ele continuou me olhando sorrindo. Se eu levantar os braços Jesus me leva.

-Ele apareceu e eu nem dei importância, mas como vocês sabem que ele é um exibido veio logo pra perto de mim pra ver se eu dava bola.

Vi o sorriso dele se desfazer. Bingo!

-Fui saindo quando me dei conta que tinha esquecido meu celular na loja, quando voltei o Henry estava com ele em mãos e me devolveu junto com um papelzinho, era o número dele.

Pareceu convincente né?

-Mas o Henry não perde uma mesmo. - Falou Beth tentando ajudar.

-Que história, você gosta de flores Lorency?

-Eu amo, principalmente as tulipas.

-Eu também, até que tenho um jardim inteiro só de flores que eu mesma cultivei, posso te mostrar depois.

-Eu adoraria...

-Lorency a gente tem que ir. -Henry me cortou. - Vamos?

-Mas já. - Dona Geusephina perguntou.

-Sim, tenho algumas coisas pra resolver junto com a Lorency.

-Foi um prazer te conhecer querida - Ela me abraçou.

-O prazer é todo meu Geu. Tchau Beth.

-Tchauzinho cunhada. - Mandou beijinho.

Saímos de lá e entramos no carro, o percurso estava em total silêncio, muito desconfortável.

-Que história foi aquela Lorency? Pensei que tivesse criatividade.

Olhei pra ele e gargalhei surpresa.

-Como é? E por que você não inventou nada? Fala sério.

Estávamos passando por uma rua e vi uma lojinha de donuts.

-Para Henry.

-O quê? - Olhou confuso.

-Vou descer para comprar donuts. - Apontei pra loja.

-Mas você acabou de almoçar. - Falou surpreso.

-Você se esqueceu que eu estou me alimentando por três? Vou descer.

-Deixa que eu vou.- Antes de interferir ele abriu a porta.

Demou mais ou menos um 10 minutos, acho que ele que foi fazer aqueles donuts. Estava distraída mudando a música do rádio até que apareceu "Me and your Mama".

-Essa é da boa. - Fechei o olhos e Henry entrou de repente.

-Não sabia qual você queria então trouxe todos da loja. - Encarei ele com a boca aberta, ele tinha trago Três sacolas cheias de donuts. - Toma.

-Henry do céu, o que eu vou fazer com tantos donuts?

-Comer?

-Você vai me ajudar não vai? - Perguntei olhando dentro da sacola.

-Talvez, não como doces.

- Que chatice.

- Irritante. - Suspirou e arrancou com o carro.

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Se esse capítulo tiver 20 estrelinhas trago o capítulo amanhã mesmo. Beijoos

Capítulo de hoje foi um pouco curta mas prometo que no próximo trago um bem maior.

Obrigada pelos 1K de visualizações!💗

Grávida de um mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora