Pov. Porschay
Fazer aquela tatuagem doeu pra caralho, mas, a recompensa... Ah... A recompensa valeu totalmente a pena. Kim amou o seu presente de aniversário adiantado e eu amei mais ainda porque fiquei totalmente satisfeito. Sem conseguir levantar por um dia inteiro, mas satisfeito.
Na verdade, foi até fofo tê-lo cuidando de mim nos dias seguintes como se eu fosse algo realmente precioso e frágil. Mesmo que eu não fosse. Não mais. Eu havia aprendido a minha lição depois de tudo o que aconteceu. O que não necessariamente me impedia de ser fofo e amável com meu namorado. Principalmente hoje, que era seu aniversário.
E eu tinha planos.
Pra começar, eu dispensei a cozinheira e acordei mais cedo para eu mesmo preparar o café da manhã para ele. Ou melhor, para tentar fazer alguma coisa porque eu sei que não era muito bom na cozinha, mas também não era terrível. A pior parte era sempre a fritura, então, naturalmente, eu fiquei com medo daqueles ovos, mas, ao menos eles não queimaram.
Deixei tudo pronto na mesa e subi de volta para o nosso quarto.
Kim já estava acordado, mas ainda deitado e com o lençol cobrindo seu corpo apenas da cintura para baixo. Subi na cama e me deitei no seu peito
- Bom dia, Kim.
- Bom dia, meu amor. Porque você acordou tão cedo?
- É seu aniversário. Levanta, tenho uma surpresa pra você.
Me afastei dele e tentei sair da cama, mas Kim me puxou deitado novamente e se pôs encima de mim.
- O que está fazendo?
- Você mesmo disse. É meu aniversário e eu quero o meu presente.
- Mas eu já te dei o seu presente.
- Eu quero mais presentes.
Kim baixou seu rosto e eu pensei que fosse me beijar, mas passou direito para o meu pescoço e eu senti sua boca beijando a minha pele pouco antes de ele chupar com força o suficiente para deixar marcado ali. Depois que ele conseguiu arrancar um gemido de mim, Kim finalmente veio me beijar, ao mesmo tempo que a sua mão subiu a minha camisa e começou a abrir a minha calça.
Foi quando eu saí daquele beijo e o segurei pelos ombros, o afastando de mim.
- Pare, Kim.. - mas ele não me ouviu e voltou a atacar o meu pescoço. - Agora não.. Levante-se, sim? Vamos descer ou o café da manhã vai esfriar.
- Porque você está fugindo de transar comigo? Ainda está sentindo alguma dor? Já faz uns dias, pensei que estaria melhor.
- Não estou sentindo mais nada.
- Então pronto.
- Pronto nada. Eu me matei pra fazer café pra você, então ele não será jogado fora.
- Espera. Você cozinhou?
- Sim. Fiz seu café da manhã.
- Estou com menos vontade de sair dessa cama agora.
E o estúpido jogou todo o seu peso encima de mim de novo. Mas eu não era um fraco mais. Porsche e Vegas me ensinaram muitos golpes legais e um deles era ótimo para imobilizar Kim quando ele começava a agir como se eu fosse um garotinho despreparado que não agiria contra ele. Assim, naturalmente, ele sempre ficava surpreso quando eu conseguia tirá-lo de cima de mim e sentar encima dele com as suas mãos presas acima da sua cabeça. Mesmo que, a essa altura, ele já devesse estar acostumado já que acontecia dia sim e dia também.
- Porschay!
- Nós vamos descer e eu vou cantar parabéns pra você. Depois nós vamos tomar o café da manhã que eu não preparei a toa. E então nós vamos para a sala de música e eu vou mostrar a música que fiz pra você. E só depois disso que você vai me comer encima daquele piano. Você entendeu?
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KimChay e a Saga do Pão
FanfictionKim é safado e possessivo. Porschay é surtado e ciumento. O resto dos loucos só estão aqui pra ver o circo pegando fogo. 🔗🔗🔗🔗 Os Theerapanyakul - Livro 1 🍞 História nascida no TikTok