Parte 9

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Pov. Kim

- Tem certeza que quer mesmo ir nessa viagem?

- Sim, eu tenho certeza. - Porschay olhou para baixo, aonde eu abraçava a sua cintura o obrigando a permanecer sentado nas minhas pernas, mas não fez qualquer esforço para tentar se levantar e sair da banheira. - Você vai me soltar agora?

- Não.

Apertei mais o abraço e ele suspirou, mas abraçou o meu pescoço e encostou sua testa na minha.

- Serão apenas alguns dias. Não vai nem dar tempo de sentir saudades.

- Você está sentado no meu colo e eu já estou com saudade.

- De me comer.

- Também.

- Nós acabamos de transar. Deixa de ser tarado. - Chay rolou os olhos e tentou se levantar, mas é claro que ele não conseguiu. - Vamos, Kim, me solta.

- Ainda não.

Puxei seu corpo para mais perto e fechei meus dentes no seu pescoço. Porschay mal conseguiu reclamar antes do gemido escapar pelos seus lábios e a sua mão subir para agarrar o meu cabelo. Ele começou a rebolar no meu colo e eu só queria entrar logo nele e Porschay pareceu pensar a mesma coisa, pois se moveu para recuperar uma camisinha no chão do banheiro e entregou para mim.

- Eu não quero me atrasar.

- Vai ser rápido.

- Disso eu duvido.

Sorri e peguei o objeto da mão dele e ele se levantou na mesma hora para que eu colocasse em mim. Porschay mal me deixou entrar de volta na água antes de deslizar pelo meu pau gemendo o meu nome. Beijei sua boca e aproveitei os seus movimentos, segurando firmemente na sua bunda.

Ficamos assim por alguns longos minutos. Realmente, eu não gostava de ser rápido com ele. Porschay era delicioso e parecia que eu nunca conseguia ficar satisfeito dele. Beijar seu corpo, devorar sua boca e absorver os seus gemidos nunca eram o suficiente. Eu sempre queria mais e mais. Sentir como cada parte do seu corpo reagia a mim era um afrodisíaco que me deixava com mais tesão nele.

- Kim..

- Não goze ainda.

Levantei da banheira com ele no colo e Porschay gritou achando que ia cair. Apertei o seu corpo e ele parou de reclamar ao sentir, por estarmos molhados, que seu corpo escorregou um pouco, mas eu ainda estava firmemente dentro dele.

- Se continuar se mexendo assim, nós vamos cair os dois e eu não quero machucar você ou o meu pênis.

- Tudo bem, eu vou ficar parado. Mas tenha cuidado.

- Eu sempre sou cuidadoso com você.

Caminhei para o quarto e tive que me obrigar a sair de dentro dele ao colocá-lo na cama porque não era naquela posição que eu o queria.

- De quatro pra mim.

Porschay sorriu e subiu até estar de joelhos na beirada da cama e as duas mãos firmes no centro dela. Ele olhou para mim por sobre o ombro e eu mordi o lábio com aquela visão. Eu sei que tenho um namorado lindo pra caralho, mas, assim, entregue a mim e me olhando cheio de tesão, Porschay ficava a verdadeira perfeição.

- Porra, você disse que seria cuidadoso.

Agarrei os seus cabelos, ainda compridos porque eu pedi que ele não cortasse ainda, e puxei a sua cabeça para trás ao mesmo tempo que terminava de entrar novamente nele.

- Isso é ser cuidadoso. - saí lentamente e quase completamente de dentro dele e voltei a entrar rápido. O corpo de Porschay deu uma guinada para frente, mas não se moveu muito pois eu ainda segurava firmemente os seus cabelos. - Eu estou cuidando do tesão do meu namorado.

KimChay e a Saga do PãoOnde histórias criam vida. Descubra agora