diciassette

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Giulia Moretti 🐈‍⬛

Nossa passada por Brasília foi bem demorada, eu já estava com saudades do calor e da intensidade do Rio.

Minha família estavam organizando uma festa para minha avó, já que a senhora vai completar seus 70 anos.

Ela não gosta muito de festas porém ela não tem muita opção já que está tudo certo para a comemoração.

Minha família gostaram tanto de alguns meninos do elenco que resolveram convidá-los para a mini festa.

Nós íamos desembarcar é ir direto para o almoço na casa de minha avó, eu estava super animada, geralmente eu era uma das mais animadas para comemorações assim.

A viagem toda eu passei falando no grupo da família o quanto eu estava animada para o evento.

Iria tudo ser maravilhosamente perfeito.

O time desembarcou e eu saí quase correndo para ir em direção a minha casa.

Apenas João, que era um dos convidados foi para minha casa junto comigo, já que ele iria se arrumar lá.

Eu e ele nos aproximamos muito mais do que o esperado nessas últimas semanas lá em Brasília, foi coisa de doido.

Todos perguntavam se estávamos namorando, todos mesmo, sem excessão, até sai em site de fofoca, fiquei em choque nas primeiras horas, depois meio que "absorvi".

- Eu tô pronta. - Eu estava literalmente uma gostosa.

- Você está linda amor. - AMOR? Oi? Eu só podia está delirando.

Eu estava vermelha igual um pimentão, acho que não me acostumaria a ver ele me chamando desse jeito.

O trânsito estava horrível no Rio, e consequentemente eu e João acabamos nos atrasando um pouquinho, então quando chegamos já estavam todos lá.

- Oi minha flor. - Vó vinha toda feliz, era uma coisa muito boa, pensei que ela não gostaria da surpresa.

- Oi nonna, feliz seu dia, gostou da surpresa?

- Sim meu amor, e vejo que seu namorado veio junto. - Ela olha para João.

- Quase meu namorado vó. - Eu solto uma risada para ela.

- Fala ae giu. - Gabriel chega mais perto de nós.

- Oie, vejo que você e minha avó se deram muito bem né?

- Claro minha segunda vó. - Ele abraça a senhora.

- Dá licença porque eu sou a preferida tá? - Eu tiro ele do abraço da minha avó.

Eu, João, Gabi, arrasca e Matheus ficamos jogando altinha no quintal da minha avó, tenho que confessar que lá era gigante.

Gabi e arrasca estavam acompanhando, Giovana era a mais nova "ficante" do Gabi, porém ele já estava bem envolvido.

E arrasca estava tentando se relacionar com Sara, essa eu conhecia bem, já que era minha amiga de infância.

A festa estava com uma vibe incrível, minha avó e meu avô dançando, coisa que eu não via eles fazendo a muito tempo.

Eu e os meninos e minhas mais novas amigas, sentamos para ter um almoço digno da nossa fome, que era gigante.

Tudo estava bem tranquilo até que ouvimos a campainha tocar, param mim a festa já estava acaba no momento que vi as duas pessoas que passaram pela porta.

o que Anna e Matteo estão fazendo aqui?

Eu me esqueci que minha avó adorava Anna, quando eu morava na Itália, em uma das vezes que minha avó foi me visitar ele conheceu Anna, e elas não se desgrudavam nem por um segundo.

Meus olhos se encheram de lágrima e um embrulho no estômago surgiu em mim, vê eles dois aqui era a última coisa que eu esperava.

- Você acha que que iria perder o aniversário da minha nonna? - A voz dela me irritava profundamente, o que eu mais queria era dar um soco na cara dela. - Oi Giulia, vejo que arrumou um namoradinho novo né?

- É o que parece né Anna? E você, pegou logo o resto que eu deixei para traz? - João estava quase quebrando minha mão de tão forte que o menino estava a segurando.

A menina se abaixou para falar em meu ouvido a coisa mais podre e nojenta que eu poderia ouvir.

- Cuidado para esses seu namoradinho não ser o próximo resto que eu vou pegar.

- Vai tomar no cu Anna. - Eu sai de lá aos prantos.

Como uma pessoa que se dizia se minha amiga por quatro anos faz isso comigo, eu não sei que amiga é essa.

- Giulia? - João me chamava a minha procura. - Você tá aí, você tá bem?

- Não, eu não tô bem. - Eu limpo as lágrimas que insistem em cair.

João apenas não fala nada e me abraça, eu realmente precisava da quilo, meu coração estava quebrado em caquinhos, mas eu tinha que ser forte para catar fotos eles.

Limpei as lágrimas que insistiam em cair, respirei fundo e puxei João para adentrar na casa junto a mim.

Meus amigos me perguntavam o que tinha sido aquilo, eu explico o "básico" para eles.

Para mim que festa já tinha acabado, eu já queria ir embora a todo custo, mas fiz um esforço para ficar no mesmo local que a quela menina.

Eu tentei não estragar a comemoração da minha família brigando com a quela nojenta.

Já estava no finalzinho da festa, eu sinceramente não aguentava mais, ela não parava de se jogar para cima de João, e isso já estava me dando nos nervos.

- Vamos embora. - Eu me despeço de todos e puxo João para irmos.

Eu não queria nem falar com ele de tanta raiva, ele puxava assunto comigo e eu só murmurava, eu estava puta de mais para conversar.

- Você vai me falar o que eu fiz? - João dizia enquanto saia do carro.

- Tudo você fez tudo, olha como a quela vagabunda, por que sim ela é uma vagabunda, ficou se jogando pra cima de você e você não fez nada. - O menino solta uma gargalhada alta. - Tô com cara de palhaça? - Eu cruzo os braços.

- Não, não, mas vida eu não estava dando mole pra ela não, você estava vendo que ela estava de jogando, eu só me afastei dela. - Ele falava rindo.

- Tá, tá, foda-se. - Cruzo os braços e sento no sofá, ele me abraça enquanto ri de mim. -Não tem graça.

- Não, claro que não tem graça. - Ele ri mais ainda.

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Oii amores!!

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beyond this life - João Gomes Onde histórias criam vida. Descubra agora