1.35 𝓓𝓮𝓪𝓽𝓱 𝓡𝓲𝓼𝓮

282 26 21
                                    

-Barry, estamos prontos para atacar cadê voce? Chester falava através do comunicador de Barry Allen

-Foi mal, eu tive que resolver umas coisas no caminho. O Flash responde enquanto corre pela cidade deixando apenas um sopro de vento ao lado das pessoas que ele encontrava. Ao longe podia se ver o ladrão correndo com uma enorme bolsa de dinheiro enquanto o policial sem folego corria atras. Mas para a má sorte do homem de farda ele acaba escorregando e caindo no chão dando assim vantagem para o meliante.

O policial então se recupera e recomeça a perseguição que dura apenas alguns segundos até o flash chegar e cegar a visão do ladrão correndo em volta dele e ajudando o policial a pegar o meliante. No Jitters estava acontecendo um outro assalto, seria um longo dia para o flash. Ele corre até o local aonde encontra o homem sacando sua arma e indo em direção ao caixa, mas antes que algo de ruim acontecesse o homem de vermelho consegue desarmar o malfeitor deixando uma banana na mão do homem ao enves de sua arma.

-Flash, estamos sendo atacados não vamos conseguir! Chester fala novamente preocupado o que acaba preocupando também o nosso velocista escarlate que sai correndo em direção a casa de Joe e ao chegar lá arremessa o pequeno dado de vinte lados na mesa.

-Dezenove! Ataque crítico! Allegra grita animada enquanto os outros na mesa também vibram a vitória de Barry.

-Uvarkk, o clérigo, ataca com a chama sagrada. Barry fala colocando um amendoim na boca

-Muito mais forte do que o meu gladio. Cecile fala indignada enquanto Joe a olha com um olhar de desespero interno. Talvez por ser um dos mais velhos do grupo esteja se sentido deslocado por não saber jogar Dungeons & Dragons.

-Uvarkk extingue o Linch, salvando o nosso bando de aventureiros. A Mestre Allegra conclui a descrição.

-Dano esplendoroso, não é? Chester fala fazendo uma toca aqui com Barry que senta ao seu lado. Joe que havia ficado calado todo esse tempo acaba dando um suspiro e um leve tapa de frustração em seu rosto.

-O que está acontecendo aqui? Ele pergunta ainda mais frustrado olhando para o jogo em sua mesa.

-Eu que o diga. Emma fala pela primeira vez com o mesmo tom de frustração, mas não por não entender o jogo, pelo contrário D& D é o seu jogo favorito. Mas ela pensava que não era justo a familia se divertir enquanto Hope está perdida em sua escuridão.

-Com licença. Ela fala se retirando e indo para a rua se sentar nos degraus. Aquele era um lugar reconfortante para ela, estar ali na casa do vovô Joe, mas cada centímetro daquela casa assim como tudo ao seu redor fazia ela lembrar da Hope. Como a escada aonde elas costumavam sentar no inverno dividindo um cobertor e tomando um belo chocolate quente batizado com whiskey enquanto observavam as estrelas e jogavam conversa a fora.

De repente a porta se abre e de lá sai sua mãe como um cobertor por cima de seu corpo. A mais velha senta ao lado de sua filha e joga o cobertor por cima dela.

-Desistiu de jogar? A loira pergunta a mais velha que apenas dá de ombros. O silencio paira entre as duas por alguns segundos, mas não era algo constrangedor e sim confortante, Emma sabia que poderia contar com sua mãe para qualquer coisa até para um plano suicida talvez.

-Como está a tia Caity? Emma é a primeira a quebrar o silencio.

-Ela diz que esta bem, mas sendo uma pessoa que dividiu um cérebro com ela eu sei que não. -Ela não consegue acreditar que privou a Hope dos poderes, fica se culpando por algo que ainda nem aconteceu.

-Ela vai ficar bem! Quer dizer, quando trouxermos a Hope de volta ela vai entender que talvez o que a tia caity fez foi para o bem dela. Quer dizer, se meus poderes me tornassem uma vilã eu iria querer ficar sem eles. Emma fala com um sorriso sínico o que acaba deixando Nevasca desconfortável por alguns segundos.

Into The DarknessOnde histórias criam vida. Descubra agora