Harry ficou congelado atrás da porta aberta do guarda-roupa. Ele teria conhecido aquela voz em qualquer lugar, depois de três confrontos cara a cara e incontáveis pesadelos. Mas não fazia sentido como ele poderia estar aqui?
A mão de Harry foi instintivamente para sua cicatriz. Não houvera dor, nem visões, nada. A ideia de estar no mesmo prédio que Voldemort e não sentir nada era bem, um mistério.
A voz terrivelmente familiar falou novamente. — Certamente, jovem Malfoy, você não pretende me negar o prazer de sua companhia esta manhã? Estou ansioso pela nossa pequena discussão.
De seu esconderijo, Harry viu Draco olhar para a corda feita em casa, então de volta para a porta. Ele parecia determinado a evitar olhar para Harry.
— Você pode ter certeza, — continuou Voldemort, — Que se você tentar escapar, eu me certificarei de que você seja preso. Não seria nenhum esforço instruir um de meus servos dedicados a encontrá-lo na base dessa corda e garantir que você não possa fugir novamente. Na verdade, acredito que tenho o homem certo para o trabalho. Lucius poderia ser dispensado de seu dever atual de vigiar a delinquente Bellatrix. Ele se tornou mais eficiente em seu uso da maldição Crepitus.
Draco empalideceu. Harry o viu trabalhar mentalmente no cenário de ser torturado por seu próprio pai. Eventualmente, ele suspirou e desceu do parapeito da janela, olhando cansado para Voldemort.
Persuadiu Voldemort. — Agora, acho que preciso convencê-lo de que não é aceitável se desculpar da presença de Lord Voldemort sem ser dispensado. Acho que talvez um gostinho da maldição Cruciatus seja suficiente.
NÃO!
Harry fechou a porta do guarda-roupa e mergulhou entre Draco e Voldemort, levantando sua varinha. Enquanto ele estava ali, tremendo de raiva e medo, ele percebeu tarde demais que sua varinha era inútil.
Voldemort olhou para ele com espanto, então seu rosto se abriu em um sorriso lento e medonho. Atrás dele, Peter Pettigrew pairava excitado, olhando de Harry para Voldemort e de volta em expectativa.
Harry viu a cena em detalhes mórbidos; o frasco de Veritaserum preso na mão humana restante de Wormatil, os dedos esqueléticos de Voldemort segurando sua varinha de teixo dourado pálido o fato de Rabicho ter fechado a porta atrás dele em sua excitação
— Bem, bem, — sussurrou Voldemort encantado. — Parece que o garoto Malfoy foi de alguma utilidade para mim, afinal. — Ele virou a cabeça para olhar para Draco. — Talvez à luz do fato de que você teve sucesso onde tantos falharam, em entregar Harry Potter para mim, eu poderia poupá-lo da maldição Cruciatus. No entanto, estou intrigado em saber como você conseguiu fazer isso.
Draco permaneceu desafiadoramente silencioso.
Voldemort riu. — Eu vou descobrir, jovem Malfoy. Ainda pretendo interrogá-lo sob Veritaserum. Mas primeiro há outro pequeno assunto para cuidar.
Ele se virou para encarar Harry, erguendo sua varinha. — Avada Kedavra! — Ele gritou.
Nada aconteceu.
Harry abaixou sua própria varinha. Parecia que Lucius tinha feito um trabalho extraordinariamente bom de tornar o quarto à prova de magia. Harry e Draco se entreolharam, o mesmo pensamento obviamente ocorrendo a cada um deles.
Voldemort olhou para sua varinha, horrorizado, então se virou para encarar a porta. Encontrando-a fechada e aparentemente impossível de abrir, ele se virou para os dois garotos com um olhar furioso. Ele foi em direção à janela, mas eles estavam prontos para ele.
Com um rugido primitivo, eles saltaram sobre ele juntos e o derrubaram no chão. Draco colocou um braço em volta de seu pescoço e tentou estrangulá-lo, enquanto Harry se sentava em seu peito e o socava repetidamente no rosto. Surpreendentemente, sem magia, o bruxo das trevas mais poderoso do mundo era apenas um velho ossudo sem força física. Suas lutas fracas não foram páreo para os dois adolescentes, e eles continuaram a espancá-lo com entusiasmo furioso.
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Somnio Salvus | Drarry
FanfictionNo sexto ano em Hogwarts, e Draco encontra uma maneira de espionar os medos mais profundos de Harry. Mas ele usará esse conhecimento para ganhar poder sobre Harry ou para mudar seu próprio destino? [Esta é uma tradução autorizada, a obra original pe...