𝐁𝐔𝐒𝐀𝐍,𝐂𝐎𝐑𝐄́𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐒𝐔𝐋Jimin até admitia que ter Jungkook ao seu lado lhe ajudando a raciocinar com um vasto campo de probabilidades era algo que não se deveria descartar,no entanto,o investigador julgava o mais novo como um completo idiota,afinal,por algum motivo desconhecido, Jeon Jungkook não estava sendo coerente,tão pouco parecia estar levando aquele caso a sério.
E na tarde anterior,quando regressaram ao quartel com teorias em mente, Park finalmente pôde analisar o comportamento de seu parceiro e lhe colocou contra a parede,afinal, não precisava de uma companhia a paisana. Estava intrigado, algo no homem lhe deixava com um pé atrás,seu nível de estresse nunca sofreu por tamanhas alterações.
Boa parte de sua noite foi resumida no escritório de sua casa,um xícara de café amargo ao seu lado e um bloco de anotações com rascunhos de pistas que seriam descartadas a medida que descobrissem mais alguma coisa do meliante. E ao cair da madrugada, se permitiu relaxar seu corpo contra o acolchoado de sua cama.
A manhã começou lhe dando uma tremenda rasteira; seu despertador decidiu parar de funcionar,a torneira de seu banheiro não fechava e,para completar sua desgraça eminente,algum moleque furou o pneu de seu carro. Então,com essa lista de má sorte,era perceptível o mal humor estampado em sua feição,assim como sua aura estava impregnando todo o quartel.
Quando entrou naquela sala de reuniões e encontrou Jungkook de conversinha com a recepcionista,seu reflexo foi em bater a porta fazendo o estrondo ecoar e assustar ambos ali presentes. A mulher engoliu a seco e se retirou o mais rápido que conseguia, pois se bem conhecia aquele homem,um caneta fora do lugar seria motivo o suficiente para o inferno se estabelecer naquela cidade.
Jimin não cumprimentou o parceiro de equipe,apenas jogou as pastas sobre a mesa e puxou o quadro com poucas informações ,sobre o mascarado. Diferente do que se encontraria em muitos outros equipamentos investigativos,aquele se encontrava somente com fotos das vítimas e o que faltava em seus corpos quando passaram pela legista.
Não se sabia o certo qual era o fetiche doentio daquele homem pela remoção de órgãos de todas aquelas pessoas,pois se Park bem percebera,nem mesmo um compartimento apropriado para transporte de algo tão frágil, aquele indivíduo deveria ter consigo; então sim,era apenas uma forma de se divertir,enxergar a dor nos olhos alheias e os pedidos por misericórdia.
Kim Min-ji; vinte anos de idade e estudando de arte contemporânea, fora sequestrado no caminho de casa quando estava retornado da universidade. Teve um fígado removido e os cortes as cegas mostrava o quão ele torturou aquela garota,que esteve viva durante os primeiros passos do processo - nada - cirúrgico.
Jung Lee; vinte e um anos de idade e estudante de matemática aplicada,fora raptado quando deixava sua casa para uma saída com os amigos. Com cortes abdominais e peito aberto,teve um dos pulmões perfurados e o outro removido. Ao menos,de acordo com o legista,a vítima havia ido a óbito quando teve o corte feito no peito,por uma pequena serra elétrica.
Park Bora; dezoito anos de idade,estava no segundo ano do colégio,foi vista pela última saindo de uma mercearia perto de sua casa. Diferente das vítimas anteriores,Bora teve o coração removido com tamanho cuidado,o que os levou a acreditar que a garota estava aprisionado em algum lugar com acesso a objetos médicos.
Aquelas informações,de certa forma, não deveria ser dadas a qualquer um,nem todos saberiam lidar com tamanha brutalidade contra jovens como aqueles e todos os outros que foram mortos. Jimin observa aquilo tudo sem expressar nenhuma emoção, observava as fotos como se estivesse diante a um álbum de família, porém, não significava que seus sentimentos perante aquilo estavam mortos. Como mencionado,Jimin gostava de ter controle,mesmo que necessitasse de um grande esforço.
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Caso 369 [∆ CONCLUÍDO∆]
Фанфик𝑼𝒎 𝒉𝒐𝒎𝒆𝒏 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐. 𝑺𝒆𝒖 𝒓𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒆𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐. 𝑼𝒎 𝒆𝒙 𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒆́ 𝒓𝒆𝒄𝒓𝒖𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒏𝒐𝒗𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆. 𝑺𝒖𝒂 𝒎𝒊𝒔𝒔𝒂̃𝒐: 𝑰𝒅𝒆𝒏𝒕𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒍�...