Caso 369 [∆ CONCLUÍDO∆]

0.11 Iɴᴄᴏ́ɢɴɪᴛᴀ

𝑩𝑼𝑺𝑨𝑵,𝑪𝑶𝑹𝑬́𝑰𝑨 𝑫𝑶 𝑺𝑼𝑳

       O ser humano pode se cansar de teorias, possibilidades e incertezas que podem lhe consumir,a mentalidade de uma pessoa possuía limitações,uma linha na qual não se deve ser rompida e ameaçada. Park Jimin estava ali, diante a ousadia e segurança,se questionando até onde deveria ir,até quanto deveria suportar. Sua mente parecia estar cada vez mais fragilizada,cansada de suportar as ordens que teria segur.

       Jimin nunca fora um homem de meio termo,sempre trabalhava com exatidão, então,o simples fato de se encontrar na berlinda o fez se questionar,estabeleceu uma série de perguntas que parecia não ter respostas,ao menos não naquele momento, naquela situação. As partes vagas,as dúvidas e desconfianças estavam lhe desafiando,lhe intrigando a ponto de escolher em qual lado lutar.

       Estando sentado em sua cama,com seus ferimentos limpos e tratados devidamente, o loiro observava Jeon Jungkook caminhando de um lado para o outro enquanto falava com alguém em seu aparelho celular. Não haviam conversado,apenas entraram casa adentro e o mais alto se disponibilizou para lhe cuidar e ajudar, então,mesmo que se frustrasse com a sensação que estava em seu peito, Jimin se preparava para dar inicio a trocas de palavras.

        Seu olhar estava atento na forma em que o parceiro parecia irritado,o jeito no qual puxava os fios de cabelos para trás,até mesmo, seus pequeno tremores disfarçados pelos movimentos e inquietude. Jimin sabia o teor daquela conversa,entendia os motivos pelos quais o mais novo agia de forma tão explosiva,no entanto, também não negava o quão odiava viver entre a cruz e a espada.

        Park não demonstrava, escondia bem o que sentia e como seu coração parecia querer sair de seu corpo,no entanto,era real o sentimento de angústia e temor: sua cunhada estava em algum lugar daquela cidade,nas mãos de um psicopata lunático, alguém que ao menos poderia descrever seus motivos para tamanhos atos e crimes. O investigador se encontrava algemado em uma decisão e consequências que poderia lhe fazer carregar o peso da culpa.

         Então,ao abrir a boca para chamar o mais novo,esse que deu por  encerrada a ligação, seu celular vibrou sobre seu criado mudo. Sob um gemido ao se mover sobre aquele acolchoado, Park estendeu sua mão até o móvel e suspirou ao encarar o nome que iluminava a tela do Android: sua mãe. Sabia que ouviria palavras e frases que lhe deixariam mais frustrado,lhe causaria a decisão de ignorar cada centímetro ferido em seu corpo e procurar aquela que tinha seu tempo de vida decretado por um criminoso.

       Jeon se aproximou e sentou-se nos pés daquela cama,encarou o mais velhos enquanto mantinha o cenho franzido. O mais novo estava em contato com a equipe policial responsável pela busca e pista da garota,se mantinha informado a cada minuto que se passava. Jeon Jungkook não se importava com ninguém,jamais se deixou levar por uma carinha bonita e corpo fodidamente perfeito e que lhe fazia ansiar por tocar,no entanto, algo em si,sua mente e pensamentos lhe fazia enxergar excessões para Park Jimin. Ele era especial.

      Do outro lado da linha telefônica,senhora Park se encontrava sob a presença de seu filho e marido,ambos preocupados e com marcas de choro. Sabiam que aquilo tudo era um aviso,uma forma de afetar o loiro,esse que seria culpado, condenado por seus sonhos terem lhes posto naquela situação. E Jimin ouviria, aceitaria todas as censuras e acusações,mais nunca,em hipótese alguma desistiria daquilo que escolheu e amava fazer.

      Então,quando ouviu o pedido de sua mãe,quando assentiu para as palavras que exigiam sua presença naquela casa,o investigar suspirou e encerrou a ligação. Seu corpo pedia por descanso,mas ele sabia que não tinha tempo para tal feito,tinha consciência de que a vida de sua cunhada estava em jogo e,quem fosse a pessoa por trás daquela máscara,sempre estaria de olho em si e o que fizesse. Sua decisão estava tomada,e mesmo que tivesse de dar seu último suspiro para aquele caso, Jimin jamais se daria por vencido.