0.28 Brincadeiras sadias!

192 36 7
                                    

Capítulo contendo erros. Sem revisão!



     A vida pode ser surpreendente de muitas formas, ela consegue nos encurralar em coisas que jamais pensamos viver algum dia. Para Jimin,acordar em um quarto que não lhe pertencia foi a prova de que aquela água que dizia não beber poderia lhe afogar em pequenas proporções,assim como se viu sendo tolo em ter uma breve noção de como o destino poderia agir de forma cautelosa. Era surreal pensar que seus planos haviam sido frustrados e arremessados na primeira lata de lixo que pôde ser encontrada,mas sentia-se bem em perceber que os novos sentimentos não se mostravam uma ameaça para sua sanidade mental e estabilidade física.

      Portanto, ao girar seu corpo dentro do abraço caloroso de protetor de Jungkook, o loiro sorriu mínimo ao analisar a forma serena que o mais novo dormia. Seus olhos vagaram pelos mínimo detalhes do moreno,analisaram desde os detalhes mais belos até as pequenas imperfeições que o fazia ser único. Seu pequeno indicador tocou levemente sobre a pontinha abaixo dos lábios inferior, e em consequência, sentiu seu coração acelerar em espectativa do que poderia acontecer se Jungkook despertasse naquele exato momento. Havia tantas possibilidades em sua mente que Jimin suspirou profundamente desejando espantar cada uma delas para o mais longe possível.

        A verdade era que aquilo tudo lhe assustava por ser algo desconhecido, experiências novas que lhe amedronravam de uma forma confusa. Ele queria estar ali, se deixar ser livre para explorar o que Jungkook estava disposto a lhe proporcionar, sentir todos os seus sentimentos sem medo de bater seu carinho de ilusões no muro da realidade. Mas a cada vez que se aprofundava mentalmente en seus pensamentos, sentia as insistentes amarras laçarem seus pulsos e tornozelos,o fazendo sentir que aquilo era apenas mais uma forma de lhe mostrar o quão as pessoas podem lhe ferir e brincar com seus sentimentos.

       Sentindo-se incomodado com sua linha de raciocínio, Jimin se desvencilhou do corpo de Jungkook e se levantou cautelosamente, não querendo fazer barulho capaz de acorda-lo. Então, em passos sonolentos mesmo tendo alguns longos minutos desde que havia despertado, o loiro caminhou até o banheiro do quarto e encarou sua imagem no espelho,onde praguejou mentalmente por encontrar as marcas do choro da noite passada e a noite difícil que tivera devido a um dos muitos constantes pesadelos que tinha sobre seu passado. Sabendo que não lhe faria bem pensar naquele tipo de coisa, Jimin ignorou tudo o que estava diante seus olhos,queria começar o dia de maneira mais positiva.

       Após um banho frio e garantir que não ficaria com o mal alito matinal, Park deixou o banheiro vestido em roupas que pertenciam a Jungkook. Ao regressar para o quarto e o encontrando abraçado com um dos travesseiros, um sorriso foi contido ao perceber que, diferente da imagem empoderada e ousada que Jungkook transmitia durante o dia,ele conseguia ser um bebê carente enquanto se prendia no mundo dos sonhos. Jimin jamais admitiria,mais ficou cerca se dez minutos admirando toda a inocência que Jeon não demonstrava com liberdade.

      E por alguns minutos,percebeu que ambos tinham mais coisas em comum do que um dia poderia imaginar; a forma de se auto proteger, o jeito desconfiado e mais introvertido quando se tratava de confiança, os mistérios por trás do olhar,segredos que um dia esperaria descobrir. Park Jimin era um livro fechado que havia sido aberto para que aquele moreno abusado folheasse de cima abaixo, mas que também havia deixado claro ser capaz de tranca-lo sem ao menos cogitar uma segundo chance. O loiro vivia em estado de alerta, pisando como se estivesse em um campo minado, e por esse motivo reforçava casa vez mais o muro que havia criado internamente, permitindo que a única passagem fosse feita através de espinhos dolorosos, esses qie não pensaria duas vezes em arremessar Jungkook se caso ele fizesse algo que lhe machucasse; a entrada foi simples comparado ao que poderia ter sido,mas não significava que a saída fosse da mesma forma.

Caso 369 [∆ CONCLUÍDO∆]Onde histórias criam vida. Descubra agora