Capítulo 10 - Tudo de errado que pode acontecer

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Oi gente, me perdoem a demora, sério, nao me odeiem 😭😭
Eu quero avisar pra vcs que sao sensiveis, esse capítulo pode não ser muito bom pra vc, então por favor, tenha isso em mente. Escrever a parte do Adam eh muito dificil pq ele sofre muito, e se isso acontece com vcs ou com algum amigo ou amiga, avisa pra alguém, pra sua mãe, seu pai, alguém.
Tenham todos uma linda semana.
(Eu demorei mais ainda pq me mudei e meu horário eh diferente com o do Brasil, eu vou tentar escrever mais e mais uma nova história que eu quero começar, entao vo por um cropped e reagir kkkk)

Boa leitura, comentem muito pra me ajudar a ter vontade de continuar a escrever.

Capítulo 10 - Tudo de errado que pode acontecer 

Treinamos durante muito tempo o teatro, teríamos várias sessões, e valia uma boa nota, então todos estavam se esforçando, eu me preocupo de Minzy esteja se esforçando além do que pode, porque ela ensaia com a gente no teatro, treina com as líderes de torcida e depois estuda comigo. E não sou só eu que percebi isso, algumas pessoas vieram falar comigo, para tentar conversar com ela, não precisa vir todas as vezes ensaiar, mas acho que se eu falasse isso, ela iria ficar chateada que o pessoal da sala não quer estar com ela, mesmo não tendo sido isso que disseram.

Como depois da aula, Minzy vai treinar, vou para a biblioteca preparar a aula dela, assim era bom porque também estudo, gosto de sempre estar afiado e não dar aquele branco na prova. Entro na biblioteca silenciosa e pego uma das mesas, elas são grandes, algumas tem computadores, vou em uma que tem, tem também luminária, mas não está escuro, então não preciso acender. Aperto para ligar o computador, a luz do monitor acende, me ajeito na cadeira, sentando o mais confortável o possível, mesmo que não tivesse como, porque as cadeiras daqui não são exatamente confortáveis. Fui arrumando o que poderia ensinar hoje para ela, ela estava com algumas dificuldades em matemática, mas vou esperar para saber o que ela prefere. Ajeito a mesa também, para não ficar toda bagunçada, bagunça não é bom para estudos, além da mente limpa ao redor também deve estar limpo e calmo, não sei como eu consigo estudar em casa com toda aquela zona.

Não sei dizer quanto tempo fiquei ali arrumando, mas senti que alguém estava ao meu lado, em pé, olhei para a pessoa e levantei o olhar para ver quem era, Cintia me olha, abrindo mais os olhos, com os braços para trás, fica aqueles segundinhos em silêncio, meio constrangedor, não sei o que ela quer.

— O que foi? Ta tudo bem? - Ajeito minha postura, para ficar de frente para ela.

— Ahn… si-sim, tudo bem… eu… - Ela respira fundo, desviando o olhar de mim, olhando pra cima, franzo a testa tentando entender o que ela quer. — Eu posso fazer uma pergunta?

— Claro, ué. - Ela volta a me olhar, parece que tentando ver como perguntar, algo dentro de mim parece que me espeta, como uma defesa de algo que estava por vir, prestei atenção em suas mãos, que agora ela colocou para frente, enquanto puxava o dedo indicador com a outra mão, se beliscando e olhando para os lados. Não estou querendo me gabar, longe de mim, mas eu sei o que isso significava, e uma das perguntas com certeza iria ser: "você gosta de alguem?", "Você é gay?", "eu gosto de você, namora comigo?", entre essas, não sei o que aconteceu com as garotas nesse ultimo ano, mas elas costumam me perguntar isso.

— Você… ahn… você está go-gos… - Ela pisca várias vezes, com a respiração irregular. — Gostando… gostando de alguém?

Não me lembro quando, depois da Lia, eu gostei de alguém, até que fiquei mais tempo com Minzy, e pensar nisso me fez dar um leve sorriso, me levantei, Cintia ainda me olhava, não se mexeu um milímetro.

— Eu… é que eu… eu gosto de você, tipo muito. - Cintia diz, não imaginava que ela fosse tímida para essas coisas, eu respiro fundo e empurro a cadeira para frente, ajeitando na mesa e olho para ela de canto. — Eu não espero uma resposta, eu só queria te falar mesmo, e saber… saber se você esta namorando, porque… eu sei que você esta ensinando a Minzy, e vocês passam muito tempo, ai eu não queria ter esperanças, sabe? - Ela ajeita o cabelo atras da orelha, fala isso olhando para o chão, eu viro de costas para a cadeira que eu arrumei e me apoio nela, cruzando os braços.

O Clichê de MinzyOnde histórias criam vida. Descubra agora