Como seria toda a bagunça que aconteceu na vida de Minzy, vista e documentada pela visão do garoto mais nerds e doce que conhecemos?
Nesta história resumida, teremos a história contada pelo Adam, o garoto por quem Minzy, do livro CLICHÊ, resolveu qu...
Eu volto para a sala, mas minha mente tá tão turbilhada, pensando o que vai acontecer, o que eu fiz, o que meu pai disse, o que a diretora está pensando, que não consigo participar da aula da professora, as aulas estão bem extrovertidas, com as professoras conversando e falando, enquanto o pessoal retruca, mas eu não sinto vontade, fico apenas olhando e não querendo participar. Quando da o sinal do intervalo arrumo minhas coisas e me levanto, junto com todos.
— Adam. - Ouço Minzy atrás de mim, mas escuto a professora me chamar também.
— Ei Adam. - Paro de andar e me viro para a professora. — Vem aqui, vamos conversar. - Ela me chama com as mãos, ando até ela, ficando na frente da sua mesa. — O que aconteceu?
— Desculpe? - Pergunto franzindo a testa.
— Você estava muito calado, está tudo bem? Nem participou da minha aula. - Ela pisca algumas vezes, dou um sorriso sem graça.
— Desculpe Professora, não quis ofende-la. - Digo, ajeitando minha mochila nas costas, ela me dá um sorriso.
— Não ofendeu, mas se está tudo bem, então ok, se precisar pode falar comigo. - Ela diz, guardando alguns papéis em uma pasta em cima da mesa.
— Obrigado, com licença. - Eu dou um sorriso meio forçado, e me viro já ficando sério, maldito dia que não presto atenção! Vejo Minzy na porta, me olhando, quando chego perto dela para passar a porta, ela me segue.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Tudo bem? - Ela pergunta me olhando, curiosa.
— Vamos deixar pra amanhã sua aula. - Tento andar mais rápido, mas ela aperta o passo comigo, eu não quero descontar nela.
— Tá, mas o que aconteceu, está tudo bem?
— Eu sou seu professor particular, mas não quer dizer que deva saber da minha vida. - Eu digo soltando a patada, e novamente me arrependo, ela para de andar, eu paro também, fecho os olhos e respiro fundo, ela não merece mesmo, só está preocupada, abro os olhos e me viro olhando para ela, que tem aquela carinha de quem vai chorar, meu coração se parte. — Foi mal, só estou com uns problemas em casa, e não vou conseguir te ajudar.
— Mas se me ajudar você vai esquecer. - Ela diz de repente, como ela tem essas ideias doidas? Ela nem sabe o que está acontecendo, ela não entenderia, tem a vida perfeita. — Estou tentando te ajudar me ajudando. Se quiser pode me ensinar a desenhar, você gostava disso.
— Ah… - Suspiro, não sei se ela quer mesmo me ajudar, ou se está pensando só no celular dela, mas eu não consigo dizer não.
— É você que está reclamando agora. - Ela aponta o dedo fino para mim, levantando as sobrancelhas, e da aquele sorriso travesso, não consigo vencer mesmo. Reviro os olhos bufando.
— Tá bom, 15 minutos na biblioteca. - Continuo andando, indo a caminho da cafeteria.
— Porque não podemos ir juntos? - Dou um breve sorriso com a pergunta dela, e acabo achando fofo ela querer ir comigo.