Capítulo 1 - De volta a vida

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Capítulo 1 - De volta a vida

Eu não acredito que meu pai quis voltar pra essa cidade, não que estivessemos felizes na onde estavamos morando - não estavamos -, mas, porque voltar aqui? De volta para a mesma rua, para mesma casa, para o mesmo colégio

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Eu não acredito que meu pai quis voltar pra essa cidade, não que estivessemos felizes na onde estavamos morando - não estavamos -, mas, porque voltar aqui? De volta para a mesma rua, para mesma casa, para o mesmo colégio. 

Suspiro, entrando no colégio, alguns me olham de canto, consigo até reconhecer os alunos, mas apenas ignoro, indo para a diretoria, hoje era o segundo dia de aula, tinha alguns perdidos ainda, outros procurando onde era a sala. Não consegui vir ontem, graças a meu pai, que descobriu um novo lugar para encher a cara. Tive que buscá-lo, e apartar uma futura briga, sorte que não aconteceu nada, ainda. Quando viro para começar a ir na diretoria, esbarro em alguém. A garota gira um pouco, e cai de joelhos, levanto as sobrancelhas com o susto.

— Odeio que trombem em mim. - Ela diz, já juntando alguns de seus cadernos que derrubei.

— Foi mal, você apareceu do nada. - Me agacho, juntando o resto de seus livros e cadernos.

Quando me levanto para entregar suas coisas, percebo quem era. Ah, sério, justo ela? Seus cabelos ruivos não deixava me enganar, ela me olha abrindo bem os olhos verdes, me reconhecendo, provavelmente, dou uma espiada atrás dela, e é claro que ela é ainda amiga de Lia. De tanta gente pra eu trombar.

 De tanta gente pra eu trombar

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— Foi mal. - Levanto uma sobrancelha, voltando a olhar Minzy, me viro e continuo meu caminho até a diretoria, não estava afim de amizades, ainda mais com elas, não fico nem para ouvir o que elas tem para dizer.

Entro na diretoria, que estava um pouco cheia, a diretora me olha pelo vidro da secretária e vem na minha direção;

— Adam! Que bom te ver. - Ela sai da porta do lado do vidro, abrindo os braços. — Como você está?

— Bom dia diretora, estou bem, vim trazer os papéis. - Recebo o abraço dela, mas não mecho minhas mãos, é um abraço apertado, não é como se ela estivesse mesmo com saudades, é apenas pena. Ela me larga assim que eu termino de falar e fica me olhando, esperando eu entregar, estico a mão para ela, entregando uma pasta preta.

O Clichê de MinzyOnde histórias criam vida. Descubra agora