Capítulo 10

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Pequenos flocos de neve começaram a cair, senti arrepios sobres a minha pele devido ao vento congelante, Gustavo foi o primeiro a quebrar o beijo.

Gustavo: Estou com frio. — ele disse abraçando o próprio corpo.

Cecília: Vamos entrar. Tenho um jeito muito bom de nos esquentar rapidinho. — provoquei, levando as mãos até o membro dele apertando-o sobre a calça. Gustavo não se conteve em soltar um gemido.

Gustavo:C- Cecilia.... sua m-mãe está em casa. — ele tentou avisar, porém, eu não me importei com isso.

Cecília : É só não fazermos barulho. — inclinei-me para sussurrar no seu ouvido. — É só você gemer bem baixinho, só pra mim. Consegue fazer isso?

Gustavo: Eu que lhe pergunto. Consegue fazer isso?

Cecília : Então vamos. — levantei-me assim que ele se levantou, abraçando o meu corpo de lado com a mão firme na minha cintura, enquanto caminhávamos para dentro de casa.

Abri os olhos levando a cabeça lentamente, já estava anoitecendo, acabei de ter um lapso de memória. Abri um sorriso me perguntando se a nossa relação era tão boa quanto as minhas primeiras lembranças aparentam ser, e se foi, por que ele não quis me contar algo tão incrível?

Eu queria entender, mesmo que ele me explique, parece que não faz sentindo, falou que era para o meu bem e por medo da minha reação, mas eu não reagiria mal se tivesse me contado de cara que éramos noivos. Todo bem que Gustavo não tinha como saber disso, porém, deveria ter sido honesto desde o princípio.

Queria lembrar mais, e para isso sei que preciso dele, mas não quero voltar agora, preciso de mais tempo para organizar os meus pensamentos e o pouco de memória que ainda me restou. Gustavo me parece ser alguém tão bom para mim, carinhoso, divertido, atencioso. Eu e ele parecíamos tão ligados um ao outro.

Cecília: Eu entendo porque te amei tanto Gustavo Lários. — sussurro para vento, me perdendo em devaneios.

( Narração Gustavo)

Nesse momento estamos na cozinha da casa de Alex, já fazia uma semana que Cecília voltou para casa da sua mãe, eu não a procurei, preferi que ela tivesse o tempo que quisesse para pensar, porém, não vou negar que tive esperanças de que ela no mínimo mandasse-me uma mensagem falando como está e isso não aconteceu.

Alex: Ela falou o quê? — Alex disse com a voz alterada assim que terminei de contar como foi a reação de Cecília ao saber da verdade.

Gustavo: Alex, ela só estava nervosa. — tento apaziguar a situação, mas Alex parece realmente irritada.

Alex: Você não tente defender aquela mulher não! — retrucou, andando pela cozinha em passos firmes.

Maggie: Amor se acalma, não é para tanto. — Maggie que também estava presente na conversa tenta aquietar a esposa, mas sei que não vai funcionar.

Alex: Maggie, você não me manda ficar calma! — respondeu segurando uma frigideira, eu e Maggie nos encolhemos nas nossas cadeiras. — E você Gustavo, por que não nos contou isso antes?

Gustavo: Eu estava com vergonha de falar sobre isso. — respondo abaixando a cabeça.

Alex: Não fica assim. — Alex colocou a frigideira sobre a pia e veio abraçar-me, quase me derrubando da cadeira, escutei Maggie rir baixinho, a minha irmã tem atitudes meio bipolares as vezes.

Gustavo: Tá tudo bem agora, ela me pediu desculpas. — contei quando Alex distanciava os braços de mim.

Alex me olhou e apertou minha mão. 

You're My SushineOnde histórias criam vida. Descubra agora