Depois de algumas voltas na roda gigante, alguns algodões-doces, e de ter derrubando o molho do cachorro-quente na blusa e a Cecília rindo de mim, fomos dar uma volta no parque. A noite é uma sensação bem diferente, mas não parece sombrio ou amedrontador, é confortável, bonito, eu deveria ter vindo aqui mais vezes durante a noite.
Gustavo: Você está gostando? —Perguntei.
Cecília: Estou, obrigado amor. — disse parando de caminhar e se virando para mim.
Gustavo: Não precisa agradecer. — sorrio.
Cecília: É claro que precisa. — aproximou-se mais abraçando a minha cintura e apoiando a minha cabeça no meu ombro.
Gustavo: Acho que você pode me dar uma coisa como agradecimento.
Cecília: Hm, e o que seria? — ela se fez de desentendida enquanto me afastava dela.
Gustavo: Algo assim... — Aproximei o seu rosto para beija-la, porém, ela colocou um dedo sobre os meus lábios, me impedindo.
Cecília: Aqui não. — avisou ao olhar em volta, tinham muitas pessoas ali perto, principalmente crianças. — Vamos pra lá. — apontou o lugar, era um ponto bem iluminado do parque, mas estava deserto, ela assentiu e seguimos.
Fomos até o local, chegando lá Cecília me chamou.
Cecília: Gustavo. — Ela me chama ao perceber que estou distraído.
Gustavo: Oi?
Cecília: Chega mais perto. — ela pede e assim faço, me colocando bem pertinho dela.
Ficamos naqueles poucos centímetros que antecedem a um beijo, eu estava numa ansiedade que parecia que ia ser o primeiro.
( Narrado por Cecília).
Gustavo me olhava tão apaixonadamente que meu coração estava cada vez mais acelerado.
Cecília: Você é tão lindo. — declarei baixinho, ele riu e agradeceu sussurrando.
Gustavo: Você é mais. — devolveu o elogio com um sorriso nos lábios.
Passamos alguns minutos assim, fitando o rosto alheio de um jeito carinhoso, mas logo quebramos aquela distância, e quando os seus lábios se encontraram aos meus, ofeguei em deleite. Gustavo não tardou para aprofundar o beijo, as nossas línguas se tocaram e acolheram uma a outra. Gustavo faz isso tão bem que apenas o deixo guiar da maneira que desejar.
Longos minutos naquele carinho mútuo, Gustavo conseguia transmitir-me tantas coisas com qualquer carícia, eu apenas apreciava cada segundo daquilo da melhor maneira possível, até que comecei a perceber que algo acontecia, não a nossa volta ou com ele, mas sim comigo, com a minha mente.
Eu estava me lembrando.
Gustavo cortou o beijo quando o oxigênio faltou, mas logo o trouxe para um novo, segurei a sua nuca intensificando o beijo.
Sinto uma das suas mãos descerem pela lateral do meu corpo, até chegar sobre as nádegas, as quais ele apertou com força, tenho um pequeno susto, mas sorrio entre o beijo pela sua ousadia, a minha mente continuava a trabalhar enquanto as nossas línguas dançavam e exploravam cada canto da cavidade bucal do outro.
O meu nome é Cecília Santos e eu tenho 21 anos.
O beijo é quebrado, mas sua boca desce para o meu o pescoço. Suspiro quando Gustavo começa a chupa-lo e morde-lo sem nenhuma calma, afasto-me alguns centímetros deixando que faça o que quer, sinto o meu corpo esquentar. Gustavo conhecer os meus pontos mais sensíveis e usa isso contra mim, apenas fecho os olhos jogando a cabeça para trás, sentindo a pressão dos seus dentes sobre a minha pele, me causando prazer.
"Quando pequena me mudei com a minha família para outra cidade."
Guio as minhas mãos até a barra da sua camisa e adentro o tecido, passeio as pontas dos dedos pelas laterais do seu corpo enquanto sinto ele marcar mais ainda o meu pescoço. Faço alguns leves arranhões no seu tórax, a sua pele se arrepia e Gustavo deixa um grunhido de satisfação sair da sua garganta, logo ele tira os lábios do meu pescoço, enquanto espera para que eu tome a iniciativa.
"Saí da casa dos meus pais com 19 anos, hoje divido um apartamento com Gustavo."
Aproximo o rosto do seu como se fosse lhe beijar, vejo Gustavo fechar os olhos e vou até o seu queixo, deixando uma leve mordida na ponta,parto para os seus lábios, aonde inicio um beijo lento e quente.
Tudo que eu quero é beijar Gustavo com mais rapidez, isso tudo é tão quente e familiar.
"Curso fotografia e o meu sonho é ser uma fotógrafa conhecida e respeitada nessa área."
Não demorou para que o oxigênio faltasse nos meus pulmões me fazendo separar os meus lábios dos dele. Abri os olhos devagar me deparando com Gustavo sorrindo para mim, já é notável o suor na sua testa, a respiração ofegante com a junção dos lábios vermelhos e inchados, isso é tentação demais. Não me contenho e o trago para perto novamente, ousando desbotar os dois primeiros botões da sua camisa. Tenho que admitir que amo quando Gustavo usa essas camisas sociais. Desci um pouco a manga deixando a sua clavícula exposta, onde pressiono os meus lábios sobre e sugo a sua pele, Gustavo geme o meu nome entre os dentes para não soar tão alto.
Beijo o local, mas logo subo destruindo selinhos por sua clavícula até chegar no seu pescoço, paro num determinado ponto e deixo um forte chupão. Gustavo ofega e puxa meus cabelos levemente, tentando controlar a sua própria voz. Sei que ele já está excitado, mas não tanto quanto eu estou. Estou tão excitada que tudo que eu queria agora era arrancar as nossas roupas e fazer amor com ele ali mesmo.
"Quem me inspirou mesmo foi uma garotinha desconhecida, que eu pouco sabia sobre."
Gustavo me olha e sorri.
Gustavo: Cecília... — o ouço assim que coloco a minha boca próxima ao seu ouvido, aproveitando para morder o seu lóbulo, a sua mão ainda entrelaçada aos meus fios de cabelo, fazem um leve carícia no couro cabeludo.
Aquela carícia só fez aumentar o tesão eu que estava sentindo crescer em mim. Não tardei a morder toda a cartilagem da sua orelha prendendo-a entre os meus dentes. Eu sentia-me afoita, excitada e ousada, e não estava me importando com as pessoas em volta. Gustavo parecia fazer o seu máximo para se controlar. Não pude conter um leve sorriso sádico.
"Esse garotinho veio a se tornar o meu melhor amigo anos depois, mas eu não queria somente a sua amizade. "
As carícias, os beijos e as mãos bobas não duraram muito tempo. Deitei a minha cabeça no seu ombro, aspirando o seu perfume e tocando a ponta do meu nariz na sua pele. Gustavo abraçou-me, eu apenas apreciei o calor dos seus braços enquanto ele me olhava por cima do ombro, notando que ainda não há ninguém aqui por perto, a minha cabeça parece que vai explodir de tantos pensamentos que estão surgindo.
"Anos depois tive a surpresa de tê-lo se declarando a mim, mas não com palavras, nós sempre preferimos gestos."
Gustavo quebra o abraço e inicia um novo beijo, eu nunca me canso desses lábios. As suas mãos nunca se cansam de explorar o meu corpo, os seus dedos se prendem na minha jaqueta como se eu fosse escapar por entre os seus dedos a qualquer segundo. Sinto a minha cabeça doer, porém, não demonstro. Gustavo beijou-me com desejo. Ele sabe como deixar alguém sem ar.
"Aminha adolescência trouxe-me ótimas experiências, viver um amor jovem faz b
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You're My Sushine
RomanceUm acidente mudou definitivamente o rumo de duas vidas. Gustavo é apaixonado por sua noiva, Cecília, que recentemente sofreu um grave acidente e perdeu boa parte de sua memória. Preocupado com a amnésia da noiva, Gustavo busca encontrar todos os dia...