Capítulo 24

75 3 0
                                    

Com certa pressa, Gustavo passa a sua mão pela minha barriga, e a desce até o cós da minha calça, até alcançar a minha intimidade e acaricia-la por cima do tecido. Sinto minha intimidade pulsar sobre os seus dedos, não acredito que estou tão excitada no meio de um parque, e a única coisa que o meu noivo faz é rir de mim ao ouvir o meu gemido de satisfação. De repente vem um novo clarão na minha mente, parece que tudo se ligou ao mesmo tempo, e eu finalmente entendi o que está acontecendo comigo.

"Hoje sou noiva de Gustavo Lários, a quem amo muito."

Afasto-me de Gustavo rapidamente levantando do banco em que estamos, fico de pé, estou numa mistura de felicidade em meio a surpresa pelo que aconteceu durante o nosso beijo. Tudo foi tão rápido, as sensações, as lembranças, ele despertou-me do sono mental que aquele acidente causou-me, apenas Gustavo poderia me ajudar, só não tínhamos notado isso antes.

( Gustavo narrando).

Sou surpreendido por Cecília recuando novamente, ela afastou-se com uma expressão assustada, penso de primeira que foi por minha causa.

Gustavo: Sunshine, o que foi? — pergunto preocupado e ponho de pé assim como ela.

Cecília se virou para mim e sorriu. Sim! Simplesmente sorriu, e aquele seu sorriso me deixou confuso. Ela veio se aproximando de mim, parou na minha frente segurando as minhas mãos ainda com uma feição alegre. Eu não estou entendendo nada, mas ela levantou o olhar para me encarar.

Esse jeito de me olhar.

Gustavo: Cecília? — toquei o seu rosto tentando saber se aconteceu o que eu acho que aconteceu.

Cecília: Baby boy. — ela sorriu.

Essa maneira de me chamar.

Gustavo: Você... — tentei falar, mas minha voz falhou, nem notei quando comecei a derramar lágrimas.

Cecília: Eu...? — respondeu franzindo o cenho, me fazendo rir.

Gustavo: Você se lembra?

Cecília: Sim

Gustavo sorriu e beijou Cecília a pegando no colo e a rodando.

Gustavo: Meu deus meu Amor eu....eu não acredito, você está de volta.

Cecília;Graças a você.

Os dois sorriram e voltaram a se beijar.

Estávamos a caminho de casa, eu ainda não conseguia acreditar.

Cecilia:Se continuar chorando assim, vou começar a pensar que não queria que eu recobrasse a memória. — Cecília disse.

Gustavo: Não vou chorar mais. — declarei sorrindo, enrolando os meus dedos no tecido da sua blusa. — Como se sente?

Cecília: Meio estranha, parece que eu estava vivendo no corpo de outra pessoa e num passe de mágica, estava de volta no meu corpo. — ela explicou ao olhar para as luzes que passavam pela janela do carro. — Num minuto eu não sabia nem quem eu era direito, e segundos depois as coisas foram voltando.

Gustavo: Entendo, deve estar confusa. — conclui e ela concordou com a cabeça.

Cecília: Parece que ainda sou eu sem as minhas memórias, porém, agora tenho as respostas para o que me incomodava. Penso que as minhas duas personalidades ainda estão tentando se fundir, a minha mente está meio confusa. — Cecília esclareceu, me apertando mais contra ela.

Gustavo: Quando chegarmos em casa, eu te preparo um banho quente com direito a aqueles sais que você gosta, e depois vamos descansar. — lhe ofereci, mas notei Cecília dar um sorriso de lado.

Cecília: Hm... Na verdade, tenho outros planos para quando chegarmos em casa, e descansar é a última coisa que vamos fazer.

Sorri logo entendendo o que ela queria dizer.

Não que eu não quisesse matar a saudade da Cecília, mais ela tinha acabado de se lembrar.

Gustavo: Meu Deus, Cecília! Você acabou de recuperar as suas memórias e isso é a primeira coisa que pensar em fazer? — perguntei, fingindo uma indignação.

Cecília: Gu, meu amor, estamos há quase dois meses sem fazer sexo, já devo ter criado teia de aranha em certas partes. Nem me tocar nesse tempo eu fiz, porque achava que fazem isso pensando em você era desrespeitoso. — contou, me fazendo rir baixo.

Gustavo: Então quer dizer que eu te deixei com vontade de se tocar nesse tempo? — perguntei lhe provocando.

Cecília: Você se trocava na minha frente o tempo todo, aquilo só podia ser provocação. Eu estava ali, toda inocente, indefesa e você arrancado a roupa na minha frente, não tem quem aguente isso. — falou e eu sai do seu ombro para dar um tapa nele, Cecília riu apenas.

Gustavo: Não foi de propósito, estou acostumado a fazer isso na sua frente, não pensei que causaria algo em você. — respondi, olhando para os meus próprios dedos.

Cecília: Mas foi pior quando tive a lembrança de... Ah... Uma das nossas brincadeiras na cozinha, quase explodi de vergonha na sua frente.

Gustavo: Ah sim, agora entendo porque você ficou toda estranha aquele dia. — comentei rindo ao relembrar a cena.

Cecília: Eu sem as minhas memórias, fiquei muito inocente e você deveria ter aproveitado um pouquinho daquela inocência. — disse. Arregalei os olhos com isso. Cecília realmente estava de volta.

Gustavo: Seria maldade se eu fizesse isso, você as vezes parecia ter medo de mim, eu não queria que se afastasse. — disse e voltei a olhar o trânsito. — E além do mais, eu já me divertia vendo a carinha engraçada que você fazia quando eu começava a tirar a roupa na sua frente.

Cecília: Aha! Eu sabia que era de propósito! — exclamou, me fazendo rir. — Então saiba que vou dar o troco por cada uma dessas provocações.

Gustavo: É mesmo? E como vai fazer isso? — perguntei e fingi não notar o seu tom malicioso.

Cecília: Quando chegarmos em casa você verá, sabe que não gosto quando brincam comigo, baby boy.

Agora estava mais que ansioso para chegar logo em casa.

Assim que chegaram em casa o casal Gucilia não perdeu tempo, Gustavo levou Cecília até o quarto, deixando suas peças de roupas pelo caminho, ambos estavam somente de roupas íntimas..

Gustavo olhou com atenção para a noiva, ela tinha um brilho incomum nos olhos, o moreno sabia que ela tramava algo. Olhou com atenção cada movimento da morena que se abaixava e levava a mão para a cueca do mesmo onde a abaixou revelando seu pênis já ereto, queria ver até onde ela tinha coragem de chegar.

Cecília pegou o membro nas mãos e o abocanhou começando um movimento viciante de vai e vem fazendo o noivo levar as mãos aos cabelos escuros da moça regulando os movimentos, Cecília o lançou um olhar felino e cheio de depravação, definitivamente aquela não era á mulher inocente que estava vivendo com eles nós últimos meses, tinha se transformado completamente.

Gustavo não estava mais nem aí para o jogo perverso da menor, e não se importava se era errado aproveitar do desejo de Cecília, oque queria no momento era sentir o prazer e provar daquela Cecília travessa.

Ele puxou Cecília para cima a fazendo sentar em seu colo e atacou os lábios rosados com avidez, começando um beijo lento e extremamente sensual, as duas línguas se enrolavam com afinco e excitação.

You're My SushineOnde histórias criam vida. Descubra agora