Capítulo 19

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Gustavo me olhou e suspirou.

Gustavo: Eu vou assumir os negócios do meu pai um dia, ele contou-me o quanto estava orgulhoso por eu está seguindo a mesma carreira que ele. — Gustavo confessou brincando com a barra da sua blusa.

Cecília: Eu sei que quer deixar o seu pai orgulhoso, mas ele tem que entender que não é isso que você quer para a sua vida, tem que seguir a sua vocação. — falei calma, numa tentativa de convencer ele.

Gustavo: Cecília é que eu...

Cecília: Não Gustavo, chega de desculpas, vejo o seu sorriso enquanto dança, parece que o lugar inteiro se ilumina com a sua alegria e talento. — declarei, fazendo Gustavo mostrar o seu belo sorriso com os olhos ao fecha-los. — Você não nasceu para ficar trancado num escritório, você nasceu para brilhar num palco.

Os olhos de Gustavo lagrimejaram, sei que era bom para ele ouvir alguém lhe dizendo isso, essas coisas simples. Gustavo tinha o sonho de seguir carreira na dança, mas com o seu pai sempre dizendo o quanto ficaria feliz por ver o seu filho seguindo na mesma profissão, acabou por fazer ele colocar na cabeça que deveria orgulhar o seu pai, mesmo que isso significasse desistir do seu maior sonho.

Eu nunca concordei com isso, sempre tentava fazer o meu namorado mudar de ideia, mas ele ficava naquela indecisão, agradar a família ou fazer o que realmente gosta.

Gustavo: Obrigado Sunshine. — disse ao colocar o seu rosto no vão do meu pescoço. — Você tem razão, vou mudar para dança no próximo semestre.

Cecília: Fico feliz por ouvir isso. — respondi, acariciando os cabelos da sua nuca.

Após passarem o dia juntos Cecília preparou um jantar romântico para os dois, após comerem Cecília ajudou Gustavo ir para a sala. Ele pode notar meu nervosismo com certeza.

Gustavo: Amor, está tudo bem?

Cecília: Está sim. — respondi passando a mão na testa para limpar o suor, Gustavo não parecia ter acreditado na minha afirmação.

Gustavo: Ok, você fez um jantar romântico sem um motivo, me tratou de um jeito super meigo o dia todo, ainda não fez nenhuma piadinha maliciosa e agora está suando como se tivesse corrido uma maratona. O que está havendo? — Ele perguntou com o cenho franzido, eu não conseguia esconder nada dele, e ambos de nós sabíamos disso.

Cecília: Na verdade, o jantar teve sim um motivo, eu tinha preparado algo especial para nós essa noite, mas não aconteceu exatamente como eu imaginava já que você se machucou hoje mais cedo. Porém, eu não estava mais conseguindo guardar isso pra mim e nem esperar por mais tempo, por isso preparei as coisas aqui em casa mesmo. — expliquei, mas aquilo deixou Gustavo mais desentendido ainda.

Gustavo: Do que está falando? Onde quer chegar?

Cecília: Quero chegar nisso aqui. — disse e levantei-me do sofá, ajoelhando-se na frente de Gustavo, que engoliu a seco. Eu já pode sentir o nervosismo me consumir.

Gustavo: Cecília, o que você... — Ele tentou falar, mas ele calou-se quando segurei a sua mão.

Sei que pode parecer estranho mais eu sou assim, gosto de tomar iniciativa.

Cecília: Gustavo Lários, eu nunca fui perfeita, você sabe disso melhor do que ninguém, mas eu nunca tentei ser, sempre quis me tornar a melhor para você, ser a mulher que você teria orgulho de ter ao seu lado. — a minha mão começou a tremer levemente. — Eu sei que já te magoei em alguns momentos, que já fui impaciente para te escutar e, já falei coisas que você não merecia ouvir, mas você sempre me perdoou, mesmo que eu não merecesse. Você é alguém tão precioso que cheguei a questionar o que eu fiz de tão bom para ser merecedora do seu amor. — vi a primeira lágrima descer por sua bochecha. — Gustavo, você sabe que eu nunca fui do tipo romântica, nem daquelas que acreditam em alma gêmea, mas hoje penso que aquela pessoa especial e perfeita que só encontramos uma vez na vida, e tive a sorte de já ter encontrado a minha. — levei a minha mão ao bolso da calça, retirando de lá uma pequena caixinha vermelha aveludada que quase fez Gustavo perder o ar. — E agora desejo que me permita estar sempre contigo, como a sua amiga, a sua confidente, a sua companheira e a sua esposa. — abri a caixinha mostrando as alianças prateadas. — E então baby boy, aceita se casar com essa mulher imperfeita que te ama muito?

Gustavo ficou algum tempo calado, intercalando o seu olhar das alianças para o meu rosto, ele estava quase em estado de choque. 

Gustavo sempre me ouvia dizer que eu seria a fazer este pedido, já que o de namoro foi ele quem fez, mas só não imaginava que isso aconteceria tão cedo.

Cecília: Gustavo, fala alguma coisa. — pedi apreensiva pelo longo silêncio.

Gustavo: Eu aceito! — respondeu já com os olhos transbordando, eu inclinei-me para frente, selando os lábios com meu noivo.

Peguei a sua mão direita e com os dedos ainda trêmulos, coloquei a aliança, gesto este que foi repetido por Gustavo logo depois. Voltei a sentar-me ao seu lado, ele não parava de encarar o anel no seu dedo, os seus olhos brilhavam, eu estava no mesmo estado, mas os meus olhos estavam em Gustavo.

Eu o beijei novamente, minutos depois nossos lábios se separaram, mas eu não perdi tempo em guiá-los até o seu pescoço e disfere beijos estalados pela extensão do mesmo. Gustavo suspirava e a minha mão adentrava a sua calça de moletom, apertando seu membro, fazendo-o gemer. Sorri inclinando meu corpo para cima dele, com a intenção de deita-lo no sofá, mas o ato foi interrompido por um novo gemido de Gustavo, desta vez era de dor.

Cecília: O que foi? — perguntei, afastando-me dele.

Gustavo: As minhas costas doem pelo tombo. Desculpa, mas acho que não vou conseguir fazer nenhum esforço físico essa noite. — explicou, bufando frustrado com as próprias dores no seu corpo.

Cecília: Não se desculpe por isso. — disse, pegando a sua mão direita. — Além do mais, teremos a vida toda para ter noites, manhãs e tardes como essa. — beijei o seu dedo anelar no qual a aliança estava.

Gustavo: Está insinuando que vamos virar um casal de ninfomaníacos, senhorita Santos? — Gustavo perguntou em tom risonho.

Cecília: Talvez eu esteja, senhor Lários. — respondi levantando uma sobrancelha, Gustavo soltou uma risada de um jeito safado. — Vêm, quero cuidar do meu noivo acidentado.- O ajudei a levantar do sofá para irmos ao quarto.

Gustavo: Mas estou machucado. — avisou, assim que eu lhe deitei sobre a cama. Gustavo estava confuso com o que poderia acontecer a seguir.

Cecília: Não quer dizer que eu não possa te ajudar com isso. — respondi e pousei a minha mão novamente sobre o volume em sua calça, ele gemeu manhoso com o toque. Nós sabíamos que aquela noite estava longe de acabar.

( Narrado por Gustavo)

Meus dedos acariciam sua pele em toques leves, apenas sentindo a sua textura macia, ela leva as mãos as minhas costas e desliza suas unhas por minha pele de uma forma totalmente gostosa, solto um grunhido baixo em seu ouvido e ela me puxa pelos cabelos, deixando meu pescoço ao seu dispor, e seus lábios aproveitam muito bem essa região, dando beijos, beijos molhados, mordidas, sua língua desliza em meu ponto de pulso, e minhas mãos apertavam sua cintura em reflexo, e então sinto um chupão e solto um gemido baixo, sentindo uma fisgada dentro de minha cueca.+

Eu subo as mãos a seus cabelos e a puxo para trás e troco nossas posições, deixando-a debaixo de mim eu levo as mãos a sua calça, desabotoando-a, e puxando-a para baixo lentamente, ela se levanta um pouco e eu retiro a peça de roupa de seu corpo de uma vez.

Eu fico um momento de joelhos observando seu corpo, seu rosto um tanto corado, seus lábios entreabertos, seu peito subindo e descendo em um ritmo acelerado, seus seios... Ah... Seus seios eriçados... que visão dos infernos... Seu lindo abdômen lisinho... Uma calcinha preta de renda cobria sua intimidade, e dava para ver que o tecido já estava um tanto úmido.

You're My SushineOnde histórias criam vida. Descubra agora