Penúltimo Capítulo

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Uma noite de domingo em agosto? Será que...

Não, impossível, quais são as chances dela ter perdido os pais e os irmãos na mesma noite que eu sofri aquele acidente? Ok, pensando melhor as chances são grandes, a porcentagem de acidentes automobilísticos numa noite chuvosa com falta de luz infelizmente são enormes, mas não seria muita coincidência? Se bem que depois de todos os acontecimentos na minha vida, não sei se acredito mais em "apenas coincidências".

Cecília: Madison? — chamei e ela levantou o olhar. — O que acharia de ter uma nova família, com um pai e uma mãe que te amariam e cuidariam muito bem de você?

Madison: Está falando sério? — perguntou surpresa com a minha proposta.

Cecília: Claro! — exclamei sorrindo. — Me aceita como a sua mãe?

Madison: SIM! SIM! — respondeu em voz alta animada, o meu sorriso cresceu ao ver a sua alegria, mas a expressão dela mudou rapidamente. — Espera, eu não posso.

Cecília: Por que não? — a olhei desentendida.

Madison: Não posso deixar os meus irmãos. — disse se levantando da cadeira, a encarei confusa, agora percebo que ela falou sobre os seus pais não terem sobrevivido ao acidente, mas nada sobre os irmãos, acho que não prestei atenção nesse detalhe.

Cecília: Irmãos? — perguntei, mesmo que já tivesse entendido o que se passava.

Madison: Sim, ali eles. — ela apontou para as duas crianças, um menino aparentando ser um pouquinho mais novo que Madison, e outra menininha linda, porém, bem menor que ambos.

Gustavo Lários, você vai ter que me perdoar, mas acho que os nossos planos de ter apenas um filho vão ser alterados.

Gustavo Lários, você vai ter que me perdoar, mas acho que os nossos planos de ter apenas um filho vão ser alterados.

Cecília: E se eles viessem junto com a gente? — perguntei, levantando da cadeira e me ajoelhando no chão para ficar da sua altura. Madison me olhava ainda mais surpresa, os seus olhos brilhavam.

Madison: Adotaria nós três? — questionou um pouco temerosa.

Cecília: Se vocês aceitarem. — segurei a sua mãozinha e sorri acolhedor.

Madison: Aceitamos! — exclamou rapidamente me fazendo rir.

Cecília: Não vai perguntar para eles, antes? — falei e ela arregalou os olhos.

Madison: Ah sim, eu vou, espere aqui senhora Cecília. — pediu correndo em direção aos irmãos.

Gustavo: Quem é ela? — Gustavo parou ao meu lado, sorri para ele.

Cecília: A nossa filha. — respondi simplesmente.

Gustavo: Escolheu sem me consultar antes Cecília? — Ele disse em um tom brincalhão.

Cecília: Desculpe mas, eu pensei que agora entendo o que é amor a primeira vista. — falei colocando a mão sobre o peito dramaticamente.

Gustavo: Como assim agora? Não teve amor a primeira vista comigo? — perguntou, colocando as mãos na cintura, ele parece a minha mãe quando faz isso.

Cecília: Gustavo, com você eu tive atração a primeira vista, é algo bem diferente. — disse me sentando novamente, ele fingiu uma expressão incrédulo.

Gustavo: Poxa, fiquei mal agora. — um biquinho se formou nos seus lábios assim que se sentou ao meu lado, coloquei a mão em baixo no queixo dele e puxei o rosto para mim, a olhando fixamente nos olhos. Gustavo riu soprado, me dando um beijo carinho na bochecha.

Cecília: Mas e ai? Gostou de alguma? — perguntei curiosa, me referindo as crianças com quem ele conversou.

Gustavo abriu um sorriso enorme

Gustavo sorriu e olhou para Cecília

Gustavo: Sim! — se ajeitou na cadeira antes de começar a falar animadamente. — Duas, na verdade, uma se chama Noah, ele tem sete anos, você tem que vê-lo Cecília, é tão fofo, bem tímido, mas acho que me cativou com menos de cinco palavras.

Cecília: E a outra? — disse interessada, a maneira como ele parecia feliz me alegrou também, já sorria ao vê-lo falar tão alegremente sobre os pequenos que chamaram a sua atenção.

Gustavo: É a irmã dele, Anna. — os seus olhos se viraram para mim e a sua mão para a minha bochecha, a apertando. — Ela tem quatro anos, as bochechas dela são tão gordinhas, como você diria lembra eu quando criança.

Cecília: Ai, você sabe que tenho uma fixação por suas bochechas.

Gustavo: A culpa não é minha se elas eram tão fofas e dava vontade de morder o tempo inteiro. — Gustavo declarou já se inclinando para o meu lado, passando as mãos na minha cintura e depositando um beijo breve no meu maxilar, subindo selinhos por minha bochecha.

Cecília: Gustavo, aqui não, por favor. — o afastei devagar, olhando em volta já sentindo o meu rosto corar, tinha muitas crianças aqui e esse homem me inventa de ser safado agora. Mereço!

Gustavo: Ah, e os dois tem uma irmã mais velha, mas eu não a vi. — complementou enquanto se afastava e rindo baixinho da minha reação envergonhada.

Madison: Senhora Cecília, esses são meus irmãos. — escutei a voz doce de Madison e olhamos na sua direção, junto dela vinha os seus irmãos, por coincidência as mesmas crianças que Gustavo havia falado. Madison me deu um olhar cúmplice. — Esse é o Noah. — apontou para o menininho ao seu lado e depois para a pequena que segurava a sua mão. — E essa a Anna.

Cecília: Eu fico muito feliz em conhece-los. — abaixei-me para ficar da altura deles e Gustavo fez o mesmo, elas sorriram se aproximando mais.

As crianças ficaram mais tímidas na presença de nós dois, porém, com alguns minutos de conversa elas foram se soltando e nos respondendo mais animadas, fizemos muitas perguntas, e principalmente queríamos ter a certeza de que elas queriam ser adotadas.

( Gustavo Narrando).

Após assinarmos os papéis voltamos pra casa com as crianças, eles se adaptaram bem a nossa casa e a nossa rotina, e para surpresa de todos descobrimos que temos um bebê abordo, isso mesmo Cecília descobriu que estava grávida semanas depois que adotamos nossos filhos.

Meses Depois.

Madison: Papai já podemos entrar?.

Gustavo: Ainda não meu amor, temos que esperar a vovó e vovô saírem.

Noah: Mais por que eles tinham que ver o bebê primeiro?.

Anna: A gente e irmão dele.

Gustavo: Crianças vocês já vai conhecer o irmãozinho de vocês fiquem calmos.

Paulo, Paula e Eliza saíram do quarto e mal conseguiram parabenizar Gustavo já que as três crianças o puxaram para dentro do quarto.

Cecília: Oi meus amores, olha filho você tem visita.- Cecília segurava a mãozinha do nosso filho, ele era tão pequeno.

Madison: Ele e tão pequeno.- Fala se aproximando da mãe.

Noah: Ele tá apertando meu dedo.- Disse animado.

Anna: Parece uma boneca, posso brincar com ele?.

Cecília: Quando ele for mais velho sim Anna, agora ele e um bebê e precisa de muito amor e carinho.

Gustavo: O que temos de sobra não e mesmo crianças?.- Fala se sentando ao lado de Anna

- Sim papai, muito amor.

Cecília adorava ver a relação dos filhos, eles eram inseparáveis e ela esperava que o pequeno Tomás também fosse assim com eles.

Gustavo: Agora o que acham da gente cantar uma música de ninar pro Tomy?.

Gustavo sorriu e ajeitou os três filhos na cama,ao lado de Cecília, ele ficou sentado na poltrona admirando aquela cena, Madison,Anna e Noah cantavam uma canção de ninar para o irmão, Cecília sorria toda boba com aquilo.

You're My SushineOnde histórias criam vida. Descubra agora