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Nos vemos lá em baixo!
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Mesmo sendo um tanto indiferente às almas gêmeas, Im Changkyun acreditava em destino. A diferença entre ele e a maioria, no entanto, é que ele constantemente precisava ser lembrado de que o destino também servia para si - era muito mais fácil acreditar que algumas coisas precisavam acontecer para os outros do que para si.
Quando criança, ele havia aprendido assim: que tudo na vida era evitável, menos a morte e o destino. Não importava por qual caminho ele corresse, ele sabia que o que era seu o encontraria, bom ou ruim, confortável ou penoso. Era um ensinamento materno que ele nunca esqueceria, com o qual ele convivia e que sempre lhe refrescava a memória em momentos como aquele.
Naquele momento, o destino era penoso.
Os sintomas apareceram bem depressa. A segunda troca de olhares deixou Changkyun tonto e o vermelho vibrou diante de seus olhos, o corpo tremendo e os sentimentos confusos. Havia aquela ansiedade em revê-lo, a curiosidade do motivo que o trazia até ali e as mãos suando de forma não característica.
Mas, dessa vez, ele sabia que não era "só" o nervosismo. Era sobre Kihyun, era sobre algo que ele não havia previsto, era sobre o desencadeamento e Changkyun sentiu medo.
Kihyun atravessou a rua, o rosto tranquilo enquanto caminhava despretensiosamente até o ponto de ônibus onde o mais novo permanecia parado como uma estátua. Obviamente o mais velho sentia todos os efeitos colaterais também, mas aquela não era sua primeira vez. Parecia mais fácil se manter neutro quando já havia colocado em sua cabeça que aquilo não passaria dali, mesmo que os efeitos fossem fortes em si.
Todos os sintomas se resumiriam ao nervoso e a cores brilhantes. Só.
Changkyun ofegou quando Kihyun parou bem na sua frente. Ele retribuiu a pequena reverência e ficou o observando, sem saber o que fazer, quando Kihyun sorriu. Hoseok e ele eram bastante diferentes, mas Changkyun se sentiu irritado porque os dois eram covardemente lindos e ele não gostaria de estar reparando tanto assim.
— Olá — Kihyun começou, pela primeira vez parecendo nervoso aos olhos de Changkyun. Aquilo o acalmava, de certa forma, pois era confortável saber que não era o único ansioso com a situação — De antemão eu já queria me desculpar por ter vindo até aqui. Fui te procurar no café, mas o gerente disse que você demoraria um pouco, então me passou o endereço. Sinto muito, estou sendo mais invasivo do que pretendia.
Minhyuk. A cabeça de Changkyun o amaldiçoou imediatamente.
— Está tudo bem — respondeu, negando levemente. Os olhos fugiam dos dele e as mãos trêmulas estavam escondidas nos bolsos, enquanto a mente xingava Minhyuk de todos os palavrões dos quais se lembrava — As aulas já acabaram e a calçada é pública, então...
Kihyun cobriu a boca, rindo baixo, e instantaneamente Changkyun arregalou os olhos, as mãos fugindo dos bolsos para negar com algum desespero.
— Meu Deus, desculpe! Eu não quis ser grosseiro, eu só-
— Tudo bem, Changkyun, eu compreendi o que você quis dizer — Kihyun o acalmou, os olhos se encontrando em uma conexão que trouxe uma sensação esquisita de relaxamento.
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TERCEIRO TOM | changkiho
Fiksi PenggemarWonho e Kihyun haviam se descoberto almas gêmeas no ensino médio. Já estavam juntos há quase nove anos quando as coisas começaram a desandar, de forma que se tornou impossível ignorar o desencadeamento incompleto. Porém, no dia em que Wonho finalmen...