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Havíamos vencido o jogo de baseball, um ponto na frente, Finn me deu trabalho dessa vez, acho que ele sempre da trabalho para qualquer jogador, ele é realmente bom.

- Você vai ficar para o lançamento do meu foguete? -perguntou o garoto de cabelos loiros avermelhados, enquanto me encarava.

- Claro que sim. Quero ver o que sua mente de nerd consegue fazer.- falei rindo, enqua Tô ele me encarava com uma falsa expressão de ofendido.

Quando meu amigo finalmente terminou os preparativos, observamos de longe o foguete subir e fazer o truque que Finn havia programado, um pequeno paraquedas.

- Uau, isso foi tão legal, queria saber como fazer esse tipo de coisa.

- Obrigada. Você já sabe fazer todo tipo de coisa,é um dos melhores jogadores da nossa idade, e as meninas adoram você.

- Bem, isso que você fez também é muito legal, Finn.- e honestamente, eu não ligo pra essas garotas. Pensei comigo mesmo, mas não verbalizei meus pensamentos, Finn é meu amigo, mas não quero correr o risco de contar que  também gosto  de garotos e alguém escutar, e  ser chamado de bixa ou viado, ja que acima de tudo tenho uma reputação a zelar, uma reputação que demorou muito para ser construída, ele já deve ter percebido, quando olho demais para algum colega de sala, ou companheiro de equipe, mas só é educado demais para tocar no assunto.

Quando  saímos do campo, fomos direto a uma mercado que ficava próximo do local, uma parte minha contia expectativa já a outra parte pedia em desespero para que ele não estivesse lá.

Mas ele estava, encostado na mesa de jogo, com o corpo levemente curvado, cabelo loiro caído de modo descuidado, fazendo com que seu rosto ficasse coberto, a camiseta regata e calça jeans de lavagem clara, ele parecia um modelo mesmo usando roupas simples, talvez fosse por seu porte físico invejável, ou simplesmente por sua beleza surreal, que o assemelhava a um anjo. Olhei para minhas próprias roupas, camiseta, calça jeans e um tênis qualquer,eu parecia estranhamente comum, isso me alegraria alguns a os atrás, mas agora me incomoda, parecer normal perto dele não me agradava de modo algum. Não é como se isso fosse fazer diferença, ele não optaria para mim de qualquer modo, mas mesmo assim uma esperança boba cresceu no meu peito.

- Para com isso, senão vai fazer um rio de baba no meio da cidade,Yamada.

- Parar com o que? - perguntei na defensiva, estacionado minha bicicleta, com a cabeça baixa para esconder meu  rosto vermelho por ter sido pego no flagra, como uma criança de 4 anos sendo pega pelos pais fazendo algo errado.

- De encarar o Vance, tenta disfarçar o fato de que você tem uma queda nele maior do que essas garotas bobas tem uma queda por você.

- Eu sei que devia disfarçar, mas eu simplesmente não consigo, ele é bonito demais para não apreciar.

- Eu Não acho que ele seja tão surreal quanto você diz, mas ele realmente é bonito, tipo o Robin.

- Eles não tem nada haver.

- Mas os dois são bonitos.

Neguei levemente com a cabeça, Robin era extremamente obvio com seus sentimentos mas Finn nunca tinha percebido, eu achava  Vance muito mais bonito, talvez fossem os olhos que pareciam diamantes, ou os cabelos loiros que o igualavam a um anjo. Finn olhou para o garoto pela janela e franziu o cenho.

- Ele é assustador, já vi ele ser detido pela Polícia uma vez, logo depois de dar uma surra em dois caras e usar um canivete para escrever no braço de um deles.

- Ele não é tão ruim, considerando que seu melhor amigo quase foi expulso do colégio várias vezes por arrumar brigas.

Meu amigo deu de ombros e entrou no local, indo para seção de refrigerantes, o barulho do sino preso a porta fez com que o anjo loiro desviasse os olhos do seu jogo e olhasse naquela direção, seu olhar recaiu sobre mim, me deixando nervoso e com uma sensação estranha no estômago. Quando ele se demorou demais me olhando eu rapidamente segui meu amigo, olhando para minhas roupas tentando encontrar algo errado, tentando entender o motivo do seu olhar ter se demorado demais em meu corpo e rosto. Caras como ele não olham para ninguém por tempo demais, e se olhassem , com certeza não seria para um cara como eu, simples e comum demais, minhas chances com ele sai abaixo de zero.

Podia sentir o olhar dele queimando minha pele enquanto Blake e eu estávamos as coisas que tínhamos pegado, o que só me fez ficar mais confuso ainda,tive vontade de perguntar o por que dele estar olhando,caras como você não se interessam por pessoas como eu , balançei a cabeça para espantar os pensamentos, ou acabaria criando esperanças para algo impossível.

(...)

- Desde quando você sabe?- soltei derrepente a pergunta que estava presa na minha garganta.

- Sei o que?- ele olhou parecendo realmente confuso, milésimos de segundo depois ele entendeu, e seus olhos brilharam em compreensão.- Umas quatro ou cinco semanas, sobre o Vance é claro, sobre os garotos no geral eu acho que já tem um três meses, mas eu não teria percebido se o Robin não tivesse deixado escapar em uma das nossas tardes de estudo.

- O Robin sabe?- meus olhos deveriam estar com o dobro do tamanho agora.

- Sim, ele disse que não entendia o motivo de você sair com garotas mesmo quando seus olhos seguiam os garotos todas as vezes que você se distraia.

- Bem,  Eu saio com garotas por que também gosto delas, mas também gosto de garotos, e não eu não sigo os garotos com os olhos quando estou distraído.

- Sim, você faz.- ele disse rindo, dei um soco leve no braço dele, rindo  dá minha própria situação também.

- Acho que ele não gosta de mim da mesma forma, mas honestamente eu não julgo, se eu tivesse a aparência dele , eu com certeza não olharia para um cara como eu.

- Um cara como você? Quer dizer um dos caras mais bonitos, populares, gentis, engraçados e cobiçados do colégio? Sério Bruce, tem meninas do terceiro ano do ensino médio que se matariam por um mísero olhar de interesse seu.

- Elas só são assim por que faço parte do time de baseball, e faço parte do ciclo de amizade dos caras mais velhos.

- Que nada, você é bonito, só não enxerga isso por ser humilde demais.

Neguei levemente com a cabeça, não ia insistir no assunto, fomos embora logo depois, já que estava ficando escuro, na manhã seguinte ainda era sábado, mas mesmo assim eu teria que acordar cedo para o treino de baseball.

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pq eu vi esse shipp na minha fy e quis escrever sobre esses fofos.

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Eu não imaginei ( The Black phone)Onde histórias criam vida. Descubra agora